Protesto veementemente contra matéria publicada no último número do Hora do Povo, onde se divulgam opiniões discriminatórias contra a cidadania homossexual. Que interesses escusos estão subjacentes a esses ataques contra mais de 10% da população brasileira constituída por gays, lésbicas e transgêneros? Como leitor deste jornal, que sempre adquiro de militantes do MR8 de Salvador, espero que haja um pedido de desculpas formal deste periódico à comunidade homossexual, divulgando-se esta carta e as demais que porventura chegarem a esta redação. Atenciosamente,
Prof. Dr. Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia e comendador da Ordem do Rio Branco
Nota da Redação: Prezado Prof. Dr. Comendador Luiz Mott: não acreditamos que o senhor esteja tão desligado da realidade que não atine com nenhuma motivação legítima para a crítica à promoção do homossexualismo. Mas, como foi o que o camarada alegou, esclarecemos: não constitui consideração pela "cidadania homossexual" iludi-la a respeito da grave disfunção, deformação, de que é portadora. Essa deformação, inevitavelmente, acarreta-lhe enormes prejuízos, limitações, e é importante que ela saiba disso. Além disso, e mais importante do que isso, milhões de jovens estão neste momento enfrentando as dificuldades sempre inerentes à identificação com o seu sexo e lutando para alcançar uma identidade adulta. A tentativa de encobrir o caráter patológico do homossexualismo é um desestímulo e uma repressão ao esforço dos jovens para superar as dificuldades, e um incentivo a que eles capitulem na formação de sua personalidade, atrofiem e reprimam a sua sexualidade, adotando arremedos regressivos profundamente frustrantes e penosos. Por outro lado, a atrofia da sexualidade expressa também repressão da agressividade, e ambas, atrofia e repressão, implicam em imensas dificuldades para o pleno exercício da cidadania. Esta é a verdade científica sobre o homossexualismo, camarada Mott, e não conte conosco para encobri-la.
A maior parte das expressões que empregamos em nossa matéria, embora jocosas e populares, não constrangeriam qualquer homossexual, inclusive você. Talvez o que não lhe tenha agradado foi a expressão "aberrações". Mas o que acabamos de descrever é precisamente isso, camarada Mott: uma aberração, uma perversão. Leia no Aurélio: "perversão. Med. Desvio ou perturbação de uma função normal, sobretudo no terreno psíquico". Não é tão fácil para ninguém admitir que é portador de uma perversão, mas isso é um motivo a mais para que não se pavimente o caminho de sua propagação. Quem o faz não é um porta-voz da "cidadania homossexual" , mas presta um desserviço a ela e a todos.
Não lhe devemos nenhuma desculpa, camarada Mott. Mas aceitaremos as suas, se e quando você se encorajar a apresentá-las.
Um comentário:
A resposta do editor foi precisa, pontuada pela ironia, mas por verdades indissociáveis da perversão homossexual.
O que me estranha é ser um jornal de esquerda, pois a esquerda está de mãos dadas com a saga homossexual onde os gays serão "intocáveis", o que, por si só, é uma contradição.
Mott e a liderança gay não aceitam opiniões discordantes, querem uma imprensa subserviente e jogada aos seus pés; o que tem ocorrido em sua maioria. Então, parabenizo os editores do jornal pela coragem de enfrentar o "comendador", título dado pelo governo Lula ao Luiz Mott por serviços prestados à nação. O que é escarnecer da sociedade, pois, os líderes gays não estão preocupados em realmente servir, mas serem servidos; numa cruzada para retirar da sociedade qualquer vestígio da moral divina, nenhuma referência ao Evangelho de Cristo.
Enquanto isso, a maioria dos cristãos considera-os inofensivos, e até se aliam a eles. Uma pena, pois, haverá comunhão entre luz e trevas?
Abraço.
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