Recebi num dia desse um folheto evangelístico. Não tinha o carimbo da igreja e a pessoa que me entregou não se identificou.
Esta idéia de folheto pra mim está ultrapassada, pode surtir alguns efeitos, mas sei lá, a questão é o método. Mas enfim, eu fiquei refletindo – será que jogar o papel fora seria errado? A minha dúvida teve origem na maneira como fui orientado na minha adolescência quando saia para evangelizar em cidades distantes com um grupo de jovens de várias cidades do Vale do Paraíba. A orientação que o nosso líder dava era a seguinte: se alguém recusar o folheto ou jogar fora não recolham, pois será instrumento de juízo e condenação para ele. A minha interrogação foi – e agora serei condenado?
Quantos mitos e baboseiras são ensinados para as pessoas. O problema é se elas irão ter uma oportunidade de um dia entenderem que nem tudo é o que dizem ser.
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