John Stott
A união do povo de Deus sempre foi Sua vontade, bem como objeto de seu desejo. Se este salmo é pós-exílico, ele pode expressar a alegria e solidariedade dos peregrinos reu-nidos para adoração em Jerusalém, com a separação do reino dividido finalmente curada.
O povo da aliança de Deus já é composto de irmãos; mas é bom e agradável se, além do seu relacionamento fraternal, eles viverem unidos (v.1). O prazer da união é agora ilustrado vividamente. Ele é como o óleo precioso o qual desce para a barba, a barba de Arão (de sua cabeça sobre a qual foi derramado) e desce para a gola de suas vestes, e como o orvalho do Hermom, uma expressão de orvalho abundante (v.2,3).
Nós não sabemos porque a união do povo de Deus é como o óleo precioso de Arão e o orvalho abundante de Hermom. Alguns escritores enfatizam que ambos descem, e que seu significado é a influência total do verdadeiro acordo fraternal, santificando todo o corpo. Ao mesmo tempo, já que o óleo aromático seria usado e o orvalho era essencial para a fertilidade da Palestina árida, essas comparações são certamente usadas também para ensinar que a união é tão cheirosa quanto o óleo e tão refrescante quanto o orvalho de Jerusalém. É ali que Jeová ordena a sua bênção, e a vida para sempre (v.3).
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