Algumas pessoas se enganam quando se intitulam calvinistas. Crer nos cinco pontos do calvinismo não faz você um calvinista. A doutrina reformada é ampla e muito abrangente. Se você se diz um calvinista, o que o calvinismo pensa sobre a obra missionária? Sobre a política (tese da minha dissertação)? Sobre o dinheiro? Vida social? Casamento? Criação? Igreja? Mas quero discutir sobre um determinado ponto. O que o calvinismo pensa sobre a justiça (tese da minha dissertação)? Não digo somente sobre a justiça divina, mas aquela que foi instituída para os homens na terra com a aprovação de Deus.
Os nossos irmãos do passado – os Puritanos – tinham uma compreensão e uma ação que nos faltam hoje. Não toleravam a injustiça, e muito menos corrupção, abuso do poder e má administração governamental (Leia “Santos no Mundo”). Calvino nas suas obras trabalha muito bem sobre estes temas, é claro que a tradição puritana bebe de Calvino. O grande problema dos calvinistas modernos é a sua condição de pacifistas. Se levantam calúnias e difamações contra nós, devemos e podemos sim apelar para a justiça terrena e confiar que a divina também está em ação, isto é trabalhar com o ponto da teologia sistemática sobre a imanência de Deus. Ele usa os recursos que estão aqui presentes entre nós, para efetuar o seu querer e a sua justiça. Tenho aprendido com o meu mestre (não vou citar o nome) que a fé reformada nos leva a uma ação prática de usufruir os direitos constituídos por Deus entre os homens. Precisamos ler e lembrar aquilo que os nossos pais na fé produziram e fizeram.
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