Numa análise da situação precária dos seminários pelo Brasil, fui impelido a estudar o pensamento puritano sobre a educação. Para os puritanos era inadmissível um lugar preparatório para futuros pastores em que a Escritura fosse tratada com desprezo. Para quem conhece a história dos puritanos deve saber que eles eram gênios. O mundo europeu foi sacudido pela revolução intelectual dos puritanos. Mentes brilhantes. Coadunavam fé com conhecimento intelectual (razão). Para os puritanos naturalmente torna-se central no currículo o estudo da Bíblia e da doutrina cristã. Esta prática pode ser remontada a Lutero, que havia insistido “acima de tudo, a leitura principal para todo mundo, tanto nas universidades como nas escolas, deveria ser as Sagradas Escrituras... Eu não aconselharia ninguém a enviar seu filho aonde as Sagradas Escrituras não são supremas”. Ah! Se eu soubesse.
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