“Assumir a responsabilidade sobre o mundo criado é uma característica básica distintiva do ser humano a diferenciá-lo dos animais. No exercício do seu domínio sobre o mundo, o homem deve lembrar sempre que não é o dono, mas somente o administrador. Deve reconhecer-se criatura, não pretendendo ocupar o lugar de Deus. Mas, tampouco, deveria renunciar ao domínio responsável sobre o mundo, ficando no nível do animal. O ser humano é mesmo humano quando aceita, por uma parte, que é criatura, e, por outra, que não é um animal. Quando o ser humano se ilude e pretende ficar no lugar de Deus acaba violentando e destruindo o mundo criado e, concomitantemente, se autodestruindo. Quando o ser humano quer ficar no nível animal, não assumindo a sua responsabilidade sobre o mundo acaba imperando entre os homens a lei brutal do mais forte. Quer dizer, o homem animaliza-se”.
RUBIO, Garcia. Unidade na pluralidade: o ser humano à luz da fé e da reflexão cristã.
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