terça-feira, 30 de março de 2010

Boa semana. Boa música...


Os meus ouvidos sentiram algo que há muito tempo não sentiam – ouvir música com qualidade.

Sentar, ouvir e degustar as músicas de João Alexandre é acreditar que existe ainda alguém que se preocupa com a arte.

Algumas pessoas ficam chocadas quando digo que não escuto música evangélica. Vou ouvir o que? Véu? Santo dos santos? Voar nas asas do espírito? Tocar em Deus? Os absurdos extrapolam o senso da realidade.

Para mim, a semana que passou foi uma confirmação de que Deus mantém o seu remanescente.

Poesia, arte, sentimento, vida e beleza exalavam das canções entoadas por João Alexandre. Foi um mergulhar na poesia bíblica. A atmosfera era perfumada da graça em canções simples, mas profundas. Compreendi melhor a teopoética. O que dizer quando o João cantou Pixinguinha. Letra maravilhosa do Carinhoso. Será que não é possível entender a graça de Deus derrama sobre os homens? Pseudocrístãos que arrotam uma espiritualidade que não chega aos pés de uma música “secular”. Não tem beleza, poesia e vida. Não conseguem sair da superficialidade.

Espero que Deus levante pessoas corajosas que expressem a beleza de compor que não se encontra nos recônditos da religião. Pessoas que sejam capazes de mergulhar no mundo de Deus que é toda a realidade na qual estamos inseridos. Assim, será possível extrair a beleza do teatro da glória de Deus.

Parabéns João Alexandre pela imensa ousadia de quebrar o conceito de “santo” e “profano”. O espaço era propício – Congresso de Teologia. Mas com certeza alguns radicais se escandalizaram. No entanto, a arte pouco se importa com as reservas daquele que não sabe admirá-la e contemplá-la.

Foi uma semana marcante!

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