A identidade de Cristo foi afirmada no seu relacionamento com o Pai – Este é o meu filho. Uma vez que o Pai afirma a identidade do Filho, ele é livre para subir ao calvário. Ele vive todo o seu ministério sem nenhuma necessidade de usar os seus dons, seus atributos ou realizar algum milagre para se afirmar.
O que Jesus fez não foi feito para si. O que Jesus realizou não foi com o intuito de se autorealizar. Nenhum dos seus milagres ele viu como plataforma para a sua autoafirmação. Muito pelo contrário, sua identidade repousava tranqüila e segura nas mãos do Pai que afirmava – Este é o meu Filho. Isto garantiu a segurança para que Jesus exercesse o seu ministério na dependência do Pai. Por isso, suportou as dores, aflições, perseguições e ultrajes. A sua morte na cruz expressa a íntima, profunda e eterna comunhão com o Pai. Ele tinha a plena certeza de que a sua vida estava segura.
Nós vivemos num cenário totalmente distinto. A nossa identidade é construída pelas nossas conquistas. Mantida pela nossa luta para mantê-la e para preservá-la. Isso não nos deixa tranqüilos.
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