Joel Pinheiro
Ateus e secularistas se reuniram em Los Angeles para discutir o futuro do movimento. Em meio a falas de Richard Dawkins e Sam Harris, o debate que ganhou o evento foi: devem adotar uma postura mais cooperativa com os religiosos ou partir para o confronto aberto? Chris Mooney defendeu a posição conciliadoa, e PZ Myers, famoso por ter queimado o Alcorão e desecrado a Hóstia Consagrada, defendeu – com uma postura que lembra mais um menino mimado e birrento do que qualquer outra coisa – o conflito.
Além desse evento, os irmãos Hitchens (Christopher, o ateu, e Peter, o cristão anglicano) travaram um debate amigável em Washington sobre se a civilização pode sobreviver sem Deus. É de certa forma um prelúdio para o debate mais formal – com vencedor e perdedor – entre Christopher e Tony Blair (que se converteu ao Catolicismo depois de deixar o poder), que será realizado em novembro com a pergunta: “A religião é uma força de paz ou conflito no mundo moderno?”.
É uma pena que essa cultura do debate franco com questões claras e posições bem demarcadas não exista no Brasil. Faz falta.
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