DIANA BRITO
DO RIO
Folha de SP
Sete policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais), a tropa de elite da PM do Rio, acabam de gravar um CD de música gospel.
O grupo se chama Tropa de Louvor, mas é conhecido como "Caveiras de Cristo" --a caveira é o símbolo da corporação. Eles se apresentam com botas e roupas semelhantes ao uniforme da tropa. Nas costas das camisetas pretas, está estampada a frase "Se queres a paz, prepara-te para guerra".
"É um projeto pioneiro no Brasil, já que o Bope sempre foi conhecido como uma tropa de guerra. Hoje vem combatendo com palavras, com esperança", diz o sargento Luiz André Monteiro, 39, baterista e compositor.
Os policiais militares ensaiam pelo menos duas vezes por semana numa capela improvisada no terceiro andar da sede do Bope em Laranjeiras, zona sul do Rio.
O grupo já se apresentou em São Vicente, no litoral de São Paulo, e recebeu convites para ir a Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo.
"Antes do show, apresentamos uma palestra. Vamos pagar as viagens com o dinheiro da venda de nossas camisetas e dos CDs [da banda]. A intenção é pregar a paz", diz o sargento.
Cabo do Bope há dez anos, o contrabaixista Alexander Silva da Costa, 36, diz que fazer parte do grupo de música gospel "ameniza o estresse".
Há alguns anos, durante um confronto na Vila Cruzeiro, na zona norte do Rio, Costa matou um traficante.
Ele diz que não se sente dividido entre trabalho e religião. "Já me perguntaram: como é que pode você, sendo evangélico, ter que matar? Não estamos ali para matar, mas para servir e proteger."
DO RIO
Folha de SP
Sete policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais), a tropa de elite da PM do Rio, acabam de gravar um CD de música gospel.
O grupo se chama Tropa de Louvor, mas é conhecido como "Caveiras de Cristo" --a caveira é o símbolo da corporação. Eles se apresentam com botas e roupas semelhantes ao uniforme da tropa. Nas costas das camisetas pretas, está estampada a frase "Se queres a paz, prepara-te para guerra".
"É um projeto pioneiro no Brasil, já que o Bope sempre foi conhecido como uma tropa de guerra. Hoje vem combatendo com palavras, com esperança", diz o sargento Luiz André Monteiro, 39, baterista e compositor.
Os policiais militares ensaiam pelo menos duas vezes por semana numa capela improvisada no terceiro andar da sede do Bope em Laranjeiras, zona sul do Rio.
O grupo já se apresentou em São Vicente, no litoral de São Paulo, e recebeu convites para ir a Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo.
"Antes do show, apresentamos uma palestra. Vamos pagar as viagens com o dinheiro da venda de nossas camisetas e dos CDs [da banda]. A intenção é pregar a paz", diz o sargento.
Cabo do Bope há dez anos, o contrabaixista Alexander Silva da Costa, 36, diz que fazer parte do grupo de música gospel "ameniza o estresse".
Há alguns anos, durante um confronto na Vila Cruzeiro, na zona norte do Rio, Costa matou um traficante.
Ele diz que não se sente dividido entre trabalho e religião. "Já me perguntaram: como é que pode você, sendo evangélico, ter que matar? Não estamos ali para matar, mas para servir e proteger."
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