quinta-feira, 21 de julho de 2011

Esse é o Evangelho. Super pós-moderno. Mega contemporâneo...

"Deus" Precisa Morrer...


por Israel Belo de Azevedo

Para criticar um magnata transnacional das comunicações, um jornalista inglês o comparou a Deus e cometeu a seguinte frase: "Você nunca deve irritar Deus. Deus carrega imenso poder. Deus pode escutar tudo o que você diz. Você deve reverenciar Deus, e agradá-lo, ou Deus vai destrui-lo”.

Talvez o crítico quisesse apenas se referir ao empresário, mas, ao fazê-lo, traçou um perfil de Deus, que não pode ser o meu e nem o seu.

Sim, Deus tem um imenso poder. A Bíblia O chama de soberano.

Sim, Deus escuta o que falamos (e até o que pensamos), mas o que Ele faz com esta informação? Ele usa esses dados para nos socorrer.

Não, Deus não precisa ser reverenciado, porque Sua perfeição não pode ser aperfeiçoada. Nós é que devemos ter prazer em reverenciá-lO. Pela pura alegria da comunhão.

Não, Deus não precisa ser agradado, porque Ele não é um rei bobo que adora ser bajulado. (Bobo é quem O bajula). Nós é que sabemos que, ao fazer as coisas que Lhe dão alegria, mergulhamos numa vida que vale a pena.

Deus não é para ser temido como um déspota caprichoso que destroi inimigos.

Esse conceito de Deus, se alguém ainda o tem, precisa morrer, para nascer aquele Deus que Jesus Cristo revelou em toda a Sua plenitude. O Deus revelado por Jesus é alegre, relaciona-se conosco como um igual, usa todo o seu poder para intervir em nosso favor, participa de nossas festas e procura sempre o nosso bem.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

As pessoas não querem que nós sejamos livres...


Eugene Peterson no seu livro “Viajando na Luz” escreveu:

“Existem pessoas que não querem que nós sejamos livres. Elas não querem que nós sejamos livres perante Deus.

As pessoas não querem que nós sejamos livres para expressar a nossa fé de forma autêntica e criativa no mundo. Elas querem nos controlar. Elas querem nos usar para seus próprios propósitos. Elas mesmas se recusam a viver árdua e abertamente pela fé, mas caçam juntas com mais alguns e tentam obter um senso de aprovação tendencioso insistindo que todos nós nos parecemos e falamos da mesma forma, agimos da mesma forma validando assim a dignidade uns dos outros.

Tais pessoas tentam aumentar os seus números somente na condiçã o que os novos membros do seu grupo ajam, pensem e se comportem da mesma maneira.

Nós ficamos ansiosos com o que os outros vão dizer a nosso respeito. Obsessivamente preocupados com o que os outros vão pensar sobre o que nós devemos fazer. Nós não vivemos mais as Boas Novas. Mas tentamos ansiosamente memorizar e recitar o roteiro que a outra pessoa escreveu para nós. Num caso como esse nós podemos estar momentaneamente seguros, mas nós não estaremos livres. Pode ser que nós sobrevivamos como uma comunidade religiosa, mas nós não iremos experimentar o que significa ser um humano vivo em amor e fé e dispendioso em esperança”.