quarta-feira, 26 de maio de 2010

Copa do Mundo: Conheça o pastor que compõe a delegação brasileira...



O Pastor Anselmo Alves, 51 anos, não tem o peso de Dunga na seleção brasileira. Não se trata também de um ilustre desconhecido. Evangélico da Primeira Igreja Batista de Curitiba, Anselmo é o guardião de um grupo influente de jogadores no elenco de Dunga. E já tem encontro marcado com os atletas em Johannesburgo assim que a seleção desembarcar na África.

Não foi possível encontrar o pastor entre os jogadores de Dunga no CT do Atlético-PR, quartel da seleção. O motivo: Anselmo Alves está na Itália e de lá parte na próxima semana para Johannesburgo.

A missão do pastor Anselmo é orar e encorajar os jogadores evangélicos, apontados como o núcleo forte da seleção. Entre os 23 convocados por Dunga, sete deles comungam da mesma fé: os zagueiros Lúcio e Luisão, os volantes Gilberto Silva e Felipe Melo, o lateral Daniel Alves, o atacante Luís Fabiano e Kaká.

Pastor Anselmo revelou que orou pela recuperação plena de Kaká e deve continuar com as orações durante a Copa. Desde o Mundial de 2002, o religioso acompanha a seleção. Naquele Mundial, ele foi decisivo na recuperação emocional de Lúcio, declarou o zagueiro.

“Lembro que ele estava arrasado com a falha que cometeu no gol de Owen no jogo contra a Inglaterra (o Brasil depois virou e venceu por 2 a 1, gols de Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo, em confronto válido pelas quartas de final). O Lúcio chorou muito. Nos reunimos e oramos e ele se recuperou para os jogos finais”, contou o pastor em sua página na internet.

De 2002, passando pela Copa de 2006, a presença do pastor Anselmo tem sido constante nas andanças da seleção, em Eliminatórias e outros eventos. Sempre que a seleção está reunida em algum lugar do mundo, ele viaja até o local e ministra aconselhamento, faz um encontro diário, para estudar a Bíblia”, conta o pastor Rogério Leite em seu blog da Igreja Batista Passo D”areia.


“Alguns céticos e perseguidores do cristianismo falam contra, e até especulam que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) paga as despesas de viagem e hotéis para o pastor Anselmo, mas todas essas despesas são pagas segundo ele, por amigos, irmãos da igreja e também jogadores de dentro e fora da seleção.”

Futebol no sangue. Anselmo, antes de se tornar pastor, era jogador de futebol. Nos anos 1980 atuou como ponta-direita do Atlético-PR, mas não teve sucesso como atleta profissional e abandonou a carreira.


Fonte: http://www.patiogospel.com.br/2010/05/copa-do-mundo-conheca-o-pastor-que.html

Só assim eles chegam perto do céu...


Radar on-line
Lauro Jardim

Valdemiro Santiago, chefe da Igreja Mundial do Poder de Deus, está negociando a compra de um jato bimotor Global Express, de 48 milhões de dólares – igualzinho ao que o seu atual concorrente e antigo chefe Edir Macedo possui. Santiago já é dono de um jatinho e um helicóptero, comprados há menos de um ano.

A revista Época, em março deste ano, conseguiu algumas fotos da frota aérea do mais famoso comedor de angu do mundo (a Época fala em 2 helicópteros, enquanto a Veja em 1).

A receita estimada destes insistentes pedidos é de R$ 49.950.000,00. Lembrando que não estão contabilizados aí os dízimos mensais, o dízimo de maio e o cajado de Moisés.

O jatinho que está sendo negociado é avaliado em US$ 48.000.000,00. Com o dólar a R$ 1,8590 (cotação do dia 21/05/2010), Valdemiro precisa de R$ 89.232.000,00. Logo, sua arrecadação acumulada com os dízimos e ofertas precisa ser no mínimo R$ 39.282.000,00.

Alguém duvida que Valdemiro ainda não tem essa fortuna para esbanjar?



Fonte: http://www.pulpitocristao.com/2010/05/valdemiro-santiago-negocia-aviao-de-48.html

terça-feira, 25 de maio de 2010

Conversa Teológica entre Pai e Filho...

Filho: Papai, por que é que nós vamos a igreja?

Pai: Porque a igreja é a casa de Deus.

Filho: Mas as igrejas são muitas. Qual delas é a casa de Deus mesmo? Ninguém pode morar em muitas casas ao mesmo tempo...

Pai: Deus pode. Ele mora em todas as casas ao mesmo tempo.

Filho: Ele mora inteiro em cada uma delas ou é só um pedaço?

Pai: Mora inteiro. Deus não tem pedaços.

Filho: Se a igreja é a casa de Deus, quer dizer que, fora da igreja, Deus não mora?

Pai: Não. Deus mora em todos os lugares.

Filho: Também na Lua e nas estrelas e nas montanhas e nos desertos?

Pai: Sim. Também na Lua e nas estrelas e nas montanhas e nos desertos.

Filho: E na nossa casa? Deus mora lá também?

Pai: Na nossa casa Deus está sempre.

Filho: Se Deus está na nossa casa, na Lua e nas estrelas e nas montanhas e nos desertos, então todo lugar é a casa de Deus. Se todo lugar é a casa de Deus, por que é necessário ir a igreja para encontrar Deus?

Pai: Na igreja Deus é mais poderoso.

Filho: Então, há lugares em que Deus é mais poderoso e outros lugares onde ele é menos poderoso?

Pai: Sim, há lugares onde Deus é mais poderoso. Nos lugares onde Deus é mais poderoso é mais fácil acontecer milagres. É por isso que as pessoas de fé fazem longas peregrinações a pé, a cavalo, de ônibus, de avião, aos lugares onde Deus é mais poderoso, para receberem milagres.

Filho: É pra receber milagres que as pessoas procuram Deus? Se Deus não fizesse milagres às pessoas continuariam a procurar Deus?

Pai: Bem...

Filho: O Deus mais fraco é mais fraco mesmo? Ele é mais fraco que o Deus mais forte? Então o Deus mais forte é mais Deus que o Deus mais fraco? Oração que se faz em casa é mais fraca? Deus atende menos?

Pai: ...

Filho: O Deus mais fraco é tanto Deus quanto o Deus mais forte?

Pai: Sim. Ambos são Deus.

Filho: Eu pensava que Deus era forte sempre, igual, na Lua, na rua, na igreja, na casa, na favela, as prisões. Deus está também nas prisões?

Pai: Deus está em todo lugar. Também nas prisões.

Filho: Se Deus é tão forte e pode fazer tudo o que deseja, por que ele não faz os maus ficarem bons? Se Deus está junto com eles, nas prisões, eles deveriam ficar bons...

Pai: Isso eu não sei...

Filho: Eu gostaria que Deus estivesse com a mesma força em todos os lugares. Seu Deus é todo-poderoso e sabe todas as coisas, ele não deveria ter evitado o tsunami, os furacões, os terremotos, a corrupção? Vejo, na televisão, homens corruptos fazendo peregrinações...

Pai: Filho, estou com fome. Vamos comer um hambúrguer com Coca-cola?

Compaixão...

Na minha leitura da obra “Rubem Alves do universo a jabuticaba”, deparei-me no capítulo sobre a Fé nas páginas 129 a 130 algo que causou-me um estalo. Aquela martelada na razão e no coração, então, coloquei-me a pensar. O texto diz o seguinte:

Acho obscena a alegação de que temos de lutar pela justiça porque essa é à vontade de Deus. Quem luta pelos pobres porque Deus manda não ama os pobres. Tem é medo de Deus. Admiro aqueles que já trazem consigo esse sentimento de compaixão sem ter tido necessidade de ler sobre ele nos textos sagrados (visão kantiana, meu grifo). Certamente porque Deus já mora dentre deles. Os outros, que precisam teologar primeiro, é porque Deus mora do lado de fora.


Lembro-me que fiz esta observação em 2005 quando cheguei no seminário, mas fui severamente condenado por isso.

sábado, 22 de maio de 2010

Crenças de Marina Silva criam atrito, e surge primeira dissidência no PV...



BERNARDO MELLO FRANCO
da Reportagem Local


O contraste entre as crenças de Marina Silva e as bandeiras libertárias que inspiraram a criação do PV provocou uma primeira dissidência no partido.

Com palavras de ordem contra a pré-candidata ao Planalto, um grupo de militantes rasgou suas carteirinhas de filiação e articula o lançamento do Partido Livre, dedicado à defesa das minorias e de direitos individuais.

Eles afirmam que a entrada da senadora, evangélica, fez o PV abandonar causas históricas como a legalização do aborto e a união civil de homossexuais.

"Sofremos um estupro ideológico", queixa-se a presidente do futuro partido, Rose Losacco. "Ajudei a fundar o PV e não posso admitir que joguem seu programa no lixo por causa das crenças de uma pessoa", diz.

Para receber Marina, os verdes criaram uma cláusula de consciência que permite a filiados se opor a itens do estatuto do partido por convicções religiosas.

Avalista da ideia, o presidente do partido, José Luiz Penna, é o principal alvo dos rebeldes. "Ele parece o Fidel Castro, não sai nunca do poder. Está usando até aquele bonezinho verde", ataca Rose. "Hoje o PV apoia todos os governos. Virou um partido de aluguel".

No cargo desde 1999, Penna não quis comentar as críticas e a criação da nova legenda.

A dissidência promove hoje seu primeiro encontro nacional, em Belo Horizonte. Vai anunciar apoio a Dilma Rousseff, do PT. A justificativa é que ela apoiaria as causas renegadas por Marina.

Os dissidentes dizem ter "quase 100 mil" assinaturas, bem menos que as 468 mil exigidas para fundar um partido. Apesar disso, fazem planos ambiciosos. "Vamos mostrar que o Livre veio para mudar a história do Brasil", promete o vice-presidente Carlos Taborda".

O grupo ainda não atraiu políticos com mandato, mas sonha com o ministro Juca Ferreira (Cultura), que se licenciou do PV para apoiar Dilma. Ele já recusou o convite.

Por enquanto, o maior desafio é escapar da sigla PL, usada pelo antigo Partido Liberal (atual PR). "Queremos cair fora dessa coisa de rótulos. A gente se considera livre", diz Rose.

Esta semana, o PV sofreu outra baixa em protesto contra Marina. O presidente do Grupo Gay da Bahia, Marcelo Cerqueira, decidiu trocar o partido pelo PT. Em abril, um vereador verde de Alfenas (MG) acusou a senadora de se recusar a receber uma bandeira arco-íris.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u738987.shtml

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Reflexões sobre Dietrich Bonhoeffer...

Deve haver uma reflexão de como a práxis teológica pode interferir na mudança da realidade. Se olharmos, por exemplo, as idéias do teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer será possível vislumbrar o enfoque que deve ser dado à ética da responsabilidade que cabe a todo cristão.

Não existe ninguém que seja apolítico. Todo ser humano é social e ligado a um sistema. Sempre tomamos partido por algo. A ausência do cristão nos assuntos políticos demonstra a sua negligencia. Quando o cristão se omite em opinar ou até mesmo contribuir para a formação de uma sociedade, ele está contra o seu próprio chamado.

O cristão vive política na igreja, na sua casa, no seu trabalho. É impossível a existência sem autoridades, normas, sanções, mecanismos de participação, formas de decisão.

É preciso enaltecer a coragem que Bonhoeffer teve para manter um dialogo que abrisse mão dos absolutos metafísicos. A contribuição de Bonhoeffer está na sua capacidade teológica de dialogar com a filosofia e as ciências sociais.

O pensamento teológico de Bonhoeffer é a forma prática do cristão e da igreja diante do Estado que impõe a opressão e a morte. O foco da teologia e vida de Bonhoeffer é uma igreja reformada para uma sociedade transformada. No decorrer do pensamento teológico de Bonhoeffer fica nítida a preocupação que ele tinha com a sociedade e com o ser humano. E para tanto, no fazer teológico de Bonhoeffer pode-se concluir que a teologia tem as suas funções bem práticas. Segue uma classificação: 1) A teologia como instrumento da destituição do Estado que nega a sua existência; 2) A teologia como explicação da realidade; 3) A teologia como defesa da fé e como ponte até os não cristãos; 4) A teologia como crítica da vida e da proclamação da igreja; 5) A teologia como amparo para a realidade desesperadora do homem.

Na perspectiva de Bonhoeffer o ser humano aprendeu a dar conta de si mesmo em todas as questões importantes sem apelar para a hipótese de trabalho de Deus. Portanto, Bonhoeffer faz uma alta crítica acerca da apologética cristã que tenta minar a segurança “mundana”.

O sentimento de culpa é um recurso de forte sustentação e manutenção da religião cristã. Procura-se demonstrar ao mundo que atingiu a maioridade que ele não seria capaz de viver sem o tutor “Deus”. Embora já se tenha capitulado em todas as questões mundanas, restam ainda as chamadas “questões últimas” – morte, culpa – às quais apenas “Deus” pode dar uma resposta e por causa das quais ainda se necessita de Deus, da igreja e do pastor. Portanto, de certa maneira nós vivemos dessas chamadas questões últimas das pessoas. Mas o que acontecerá se um dia elas não mais existirem como questões desse tipo, ou seja, se também elas forem respondidas “sem Deus?”

Portanto, Dietrich Bonhoeffer faz a sua reflexão num mundo emancipado, em um tempo completamente destituído da religião. Ele defendia de forma apaixonada a idéia de um cristianismo sem religião.

Bonhoeffer era contra a idéia de que o ser humano era naturalmente religioso. Haja vista a situação de um mundo em que Deus foi banido. Para Bonhoeffer um cristianismo sem religião é, uma fé que se fundamenta não na insustentável e desacreditada noção da “natural religiosidade humana”, mas, ao contrário, na auto-revelação de Deus em Cristo.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

John Piper com interprete_1 de 5_Deus zela por sua glória

John Piper com interprete_2 de 5_Deus zela por sua glória

John Piper com interprete_3 de 5_Deus zela por sua glória

John Piper com interprete_4 de 5_Deus zela por sua glória

John Piper com interprete_5 de 5_Deus zela por sua glória

John Piper - 1ª Mensagem - Conferência Fiel 1994

John Piper - 2ª Mensagem - Conferência Fiel 1994

John Piper - 3ª Mensagem - Conferência Fiel 1994

John Piper - 4ª Mensagem - Conferência Fiel 1994

John Piper - 5ª Mensagem - Conferência Fiel 1994

John Piper - 6ª Mensagem - Conferência Fiel 1994

John Piper - 7ª Mensagem - Conferência Fiel 1994

John Piper - 8ª Mensagem - Conferência Fiel 1994

A massificação do adultério. Uma sociedade regida pelos postulados da mídia...



Na novela “Passione”, da Globo, Estela vai trair o marido, Saulo (Werner Schunemann), com “uns nove [homens] diferentes” até o 23º capítulo da novela, segundo a intérprete da personagem, Maitê Proença. A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Andréa Michael e publicada na Folha desta quinta-feira (20). A íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL. “É tudo muito objetivo: sexo. Ela olha, mostra que quer, os homens veem. Não tem frufru, charminho nem trejeito. Mas isso sem ser vulgar”, explica a atriz. [Sem ser vulgar?!?] Maitê diz ainda que todos os homens com quem sua personagem vai se envolver são bonitos. “É tudo [homem] lindo, lindo. Não tem meio lindo, não.” No decorrer da trama, porém, Estela se apaixona. Além disso, um de seus filhos vai vê-la saindo de um hotel.


Nota: A Globo dá cada vez mais o que o povo quer ou o povo se acostumou a querer o que a emissora dá? Acho que as duas coisas. Como fica a consciência de profissionais que, em horário nobre, poderiam ajudar a formar o caráter de uma nação, mas, em lugar disso, só lhe oferecem lixo em embalagem colorida? A Globo está solidificada sobre uma tríplice mensagem: espiritismo, adultério e homossexualismo. Nunca uma telenovela fica sem um ou mais desses fundamentos.

Líder do governo diz que Senado alterou "ficha limpa" e texto deveria retornar à Câmara...

NANCY DUTRA
da Sucursal de Brasília


O líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou nesta quinta-feira que os senadores cometeram um erro na aprovação do projeto "ficha limpa", na noite de ontem. Para o petista, houve um "jeitinho" para atender ao clamor popular da proposta.

"O que o Senado aprovou é uma emenda de conteúdo, que altera o projeto. Os senadores entenderam como uma questão de redação", disse. "Não dá para ter uma Casa funcionando na base do casuísmo."

Uma emenda do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) alterou os tempos verbais em cincos artigos e causou dúvidas sobre o alcance da lei para processos atuais respondidos por políticos. A alteração fala em candidatos que "forem condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado" em vez dos que já "tenham sido condenados".

Vaccarezza afirmou que, constitucionalmente, a matéria deveria ser discutida novamente pela Câmara. O retorno só pode ocorrer, no entanto, se algum partido acionar o STF (Supremo Tribunal Federal). "O clima emocional não vai permitir que alguém questione esse aspecto."

Por conta da possibilidade de que as novas regras valham para as eleições deste ano, o petista disse que os políticos se sentirão "acovardados" por serem responsáveis por supostamente atrasar a tramitação do projeto.

O líder do governo já manifestou em diversas ocasiões o seu entendimento de que o "ficha limpa" não deve vigorar para o pleito de outubro porque mudanças dessa ordem têm de ser feitas um ano antes do pleito.

"Quem não tiver juízo e quiser retardar a validade do projeto, vai à Justiça", defendeu o líder do PSDB na Câmara, João Almeida (BA). O tucano considerou a mudança feita pelos senadores apenas redacional.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u738089.shtml

Ibama admite extinções em Belo Monte...

REINALDO JOSÉ LOPES
da Reportagem Local

"Quatro ou cinco espécies de peixes têm potencial de se extinguir, mas assumimos esse risco. Para o conjunto da Amazônia, faria muito mais mal construir 25 termelétricas do que a usina hidrelétrica de Belo Monte", afirma o biólogo Antonio Hernandes, do Ibama.

Coordenador de infraestrutura de energia elétrica do órgão ambiental, Hernandes falou à Folha em resposta às críticas feitas por um grupo de ictiólogos, biólogos especializados em peixes, ao estudo de impacto ambiental que tornou possível o licenciamento e posterior leilão da usina.

Entre outros problemas, esses cientistas apontam a imperícia na identificação das espécies nativas do trecho do rio Xingu que receberá a usina.

Os bichos teriam sido igualados erroneamente a peixes que só existem em outras bacias hidrográficas. Subestima-se, assim, a presença no Xingu de espécies que ainda nem ganharam nome científico.

Também reclamam que houve desleixo no cadastro dos espécimes coletados em museus, o que pode atrapalhar o estudo da diversidade de espécies quando seu habitat estiver alterado ou mesmo desaparecido. E afirmam que o número real de peixes sob risco de sumir pode ser muito maior do que quatro ou cinco.

O Ibama, porém, discorda.

"Análise crítica"

Os ictiólogos assinam um capítulo de uma análise crítica do estudo de impacto ambiental de Belo Monte. Entre eles está Paulo Buckup, do Museu Nacional da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

"Do meu ponto de vista, o principal problema é que não é possível verificar as identificações dos peixes, o que é fundamental numa fauna em que quase metade das espécies ainda não foram descritas. É como inocentar ou condenar uma pessoa sem apresentar as provas materiais do crime", diz.

Buckup lembra que numerar os espécimes, associando-os de forma precisa ao local onde foram coletados, é a "premissa básica aceita pelos cientistas" para estudos sobre biodiversidade. Hernandes, do Ibama, diz que o material "não foi jogado fora", tendo sido depositado, segundo ele, no Museu Paraense Emilio Goeldi, em Belém.

"É um problema menor. Há coisas mais graves no estudo de impacto, até porque mandaram exemplares aqui para o museu", diz Flávio César Thadeo de Lima, pesquisador do Museu de Zoologia da USP que também participou da análise.

De uma lista de 14 espécies citadas pelo estudo da usina, por exemplo, cinco seriam, na verdade, bichos que nem ocorrem na Amazônia, tendo sido registrados em lugares tão distantes quanto a Bahia, o Uruguai e a Argentina. As demais ocorrem fora da bacia do Xingu, levantando fortes suspeitas de identificação incorreta.

Para Lima, um dos problemas mais graves é que o estudo de impacto não chama a devida atenção para duas espécies que já constam da lista nacional de espécies sob risco de extinção, o pacu-capivara e o carismático cascudo-zebra, sucesso entre aquaristas (leia texto abaixo).

"Eles só existem na Volta Grande do Xingu", diz o ictiólogo, referindo-se à área que será mais afetada pela usina. Hernandes rebate: "Não sabemos se essas espécies realmente só existem lá".

Para o funcionário do Ibama, é provável que "90% das espécies" únicas da Volta Grande se encontrem em ambientes similares no rio Iriri, que serão protegidos como contrapartida ao impacto de Belo Monte.

Não é o que os pesquisadores afirmam. "Não sei qual o tamanho da nossa ignorância, mas sei que ela é bem grande", diz Lima. "Teremos um programa de levantamento das espécies antes de qualquer obra, nos próximos três ou quatro anos, então eles poderão tentar comprovar isso", diz Hernandes.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u735536.shtml

Prefeitura de Moscou proíbe parada gay pelo quinto ano consecutivo...

Folha de SP
da France Presse, em Moscou (Rússia)


A Prefeitura de Moscou, na Rússia, proibiu pelo quinto ano consecutivo a passeata gay prevista para 29 de maio, no centro da cidade, para reivindicar os direitos dos homossexuais na Rússia.

Como nos anos anteriores, as autoridades alegaram razões de segurança e os riscos de alterações da ordem públicas, explicou o organizador do evento, Nikolai Alexeiev.

As organizações apelarão da decisão ante um tribunal de Moscou e deverão, inclusive, recorrer à Corte Europeu de Direitos Humanos de Estrasburgo (leste da França).

Desde 2006, quando foi convocado o primeiro desfile do Orgulho Gay em Moscou, a municipalidade se negou a autorizar a manifestação.

Mesmo com a proibição, o desfile foi realizado todos os anos, em meio a confrontos com a polícia.



Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u737987.shtml

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A Patacoada do acordo com o Irã

Como se afirmou aqui desde o princípio, estava claro que o Brasil e a Turquia conseguiriam “convencer” o governo do Irã. O país aceita agora um acordo nos mesmos termos que havia rejeitado antes: entrega urânio enriquecido a 3% e recebe de volta enriquecido a 20%. Pronto! O mundo pode dormir em paz?

Pois é. O IRÃ ANUNCIOU QUE CONTINUARÁ A ENRIQUECER URÂNIO A 20% EM SEU PRÓPRIO PAÍS. O que isso quer dizer objetivamente? Que aqueles 120 quilos a 3% — que, segundo o combinado, serão trocados pelos enriquecido a 20% — não são todo o urânio de que dispõe o país. Assim, o seu programa nuclear continua na mesma toada, coberto pelo sigilo de sempre.

Lula é um dos “culpados úteis” dessa história. Ahmadinejad pode festejar. Por quê? Ganhou tempo. A partir de agora, fica mais difícil para os Estados Unidos defenderem as sanções. Parecerá intransigência. Esse é o resultado parcial da entrada de Lula — com a ajuda da Turquia — como ator global: deixar o Irã mais perto da bomba. E, como lembrou Diogo, o nosso Chamberlain voltará coberto de glórias.

Aliás, uma frase de Churchill entrou para a história quando os primeiros-ministros da Grã-Bretanha e da França — respectivamente, Chamberlain e Daladier — celebraram o Pacto de Munique com Hitler, em 1938: “Entre a desonra e a guerra, escolheram a desonra, e terão a guerra”.


Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Pastor Silas Malafaia anuncia que saiu da Convenção Geral das Assembléias de Deus (CGADB). Assista o vídeo...



O pastor Silas Malafaia anunciou neste sábado, dia 16, em seu programa na Band, a sua renúncia ao cargo de primeiro vice-presidente e o seu desligamento da Convenção Geral das Assembléias de Deus (CGADB).

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Quanto a sua renúncia do cargo e o desligamento da CGADB, disse que teria muito a falar, o que “faria com que muitos arrepiassem os cabelos”, mas preferiu nada dizer e justificar sua saída, apenas com a revelação de que tem uma visão e determinação de Deus para sua vida e para a Igreja Assembléia de Deus Vitória em Cristo, que preside.

Silas Malafaia não entrou em detalhes sobre real motivo do desligamento. Após anunciar sua renúncia ele disse que não se desligou da Assembléia de Deus e ressaltou seu passado e tradicionalismo na denominação. “É uma decisão pessoal. Eu tenho uma visão que Deus tem me dado. Eu não vou abrir mão desta visão”, exclamou.

O pastor citou sua convicção com crescimento da Assembléia Deus, disse que quer paz: “Não estou pedindo para ninguém fazer o que eu estou fazendo. Siga, obedeça seu pastor. Deus é minha defesa e o tempo vai mostrar o porque da minha decisão. Eu não sou pastor da AD por conta da CGADB. Foi Deus que me chamou”, disse.

O Pr. Silas também fez um relatório das mais recentes conquistas do seu ministério, como a inauguração das modernas instalações em sede própria da AVEC – Associação Vitória em Cristo, bem como da assinatura de contrato para transmissão do seu programa para cerca de 120 países, via satélite.

O Pastor Silas não deixou de alfinetar a CGADB. Silas criticou as Assembléias de Deus que ainda dão “importância aos usos e costumes” e a atenção dispensada pela instituição à “política eclesiástica”, da qual ele mesmo se considerou participante até agora, declarando no entanto “estar cansado”, assumindo que não mais compensa para ele.

Silas agradeceu os mais de seis mil votos na eleição da CGADB e aconselhou os pastores evitarem rachas: “ Estou há 33 anos honrando meu pastor. Podia ter aberto igreja, mas eu obedeci a Deus e submeti ao homem”, fala.

Em Abril de 2010, Silas Malafaia reuniu todos os líderes das Igrejas Assembléia de Deus nascidas do Ministério Penha para anunciar que o nome seria mudado para Igreja Assembléia de Deus Vitória em Cristo, mesmo nome do programa do Pastor. O motivo segundo ele é para que o nome do ministério não se confunda com o nome dos bairros onde a igreja esta.



Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/

BOMBA SILAS MALAFAIA SAI DA CGADB PARTE 1

BOMBA SILAS MALAFAIA SAI DA CGADB PARTE 2

VALDEMIRO SANTIAGO ESCULACHA RR SOARES ( MA FÉ E RACISMO)

domingo, 16 de maio de 2010

Precisamos novamente de Homens de Deus...

A. W. Tozer

A igreja, neste momento, precisa de homens, o tipo certo de homens, homens ousados. Afirma-se que necessitamos de avivamento e de um novo movimento do Espírito; Deus, sabe que precisamos de ambas as coisas. Entretanto, Ele não haverá de avivar ratinhos. Não encherá coelhos com seu Espírito Santo.

A igreja suspira por homens que se consideram sacrificáveis na batalha da alma, homens que não podem ser amedrontados pelas ameaças de morte, porque já morreram para as seduções deste mundo. Tais homens estarão livres das compulsões que controlam os homens mais fracos. Não serão forçados a fazer as coisas pelo constrangimento das circunstâncias; sua única compulsão virá do íntimo e do alto.

Esse tipo de liberdade é necessária, se queremos ter novamente, em nossos púlpitos, pregadores cheios de poder, ao invés de mascotes. Esses homens livres servirão a Deus e à humanidade através de motivações elevadas demais, para serem compreendidas pelo grande número de religiosos que hoje entram e saem do santuário. Esse homens jamais tomarão decisões motivados pelo medo, não seguirão nenhum caminho impulsionados pelo desejo de agradar, não ministrarão por causa de condições financeiras, jamais realizarão qualquer ato religioso por simples costume; nem permitirão a si mesmos serem influenciados pelo amor à publicidade ou pelo desejo por boa reputação.

Muito do que a igreja faz em nossos dias, ela o faz porque tem medo de não fazê-lo. Associações de pastores atiram-se em projetos motivados apenas pelo temor de não se envolverem em tais projetos. Sempre que o seu reconhecimento motivado pelo medo (do tipo que observa o que os outros dizem e fazem) os conduz a crer no que o mundo espera que eles façam, eles o farão na próxima segunda-feira pela manhã, com toda a espécie de zelo ostentoso e demonstração de piedade. A influência constrangedora da opinião pública é quem chama esses profetas, não a voz de Jeová.

A verdadeira igreja jamais sondou as expectativas públicas, antes de se atirar em suas iniciativas. Seus líderes ouviram da parte de Deus e avançaram totalmente independentes do apoio popular ou da falta deste apoio. Eles sabiam que era vontade de Deus e o fizeram, e o povo os seguiu (às vezes em triunfo, porém mais freqüentemente com insultos e perseguição pública); e a recompensa de tais líderes foi à satisfação de estarem certos em um mundo errado.

Outra característica do verdadeiro homem de Deus tem sido o amor. O homem livre, que aprendeu a ouvir a voz de Deus e ousou obedecê-la, sentiu o mesmo fardo moral que partiu os corações dos profetas do Antigo Testamento, esmagou a alma de nosso Senhor Jesus Cristo e arrancou abundantes lágrimas dos apóstolos.

O homem livre jamais foi um tirano religioso, nem procurou exercer senhorio sobre a herança pertencente a Deus. O medo e a falta de segurança pessoal têm levado os homens a esmagarem os seus semelhantes debaixo de seus pés. Esse tipo de homem tinha algum interesse a proteger, alguma posição a assegurar; portanto, exigiu submissão de seus seguidores como garantia de sua própria segurança. Mas o homem livre, jamais; ele nada tem a proteger, nenhuma ambição a perseguir, nenhum inimigo a temer. Por esse motivo, ele é alguém completamente descuidado a respeito de seu prestígio entre os homens. Se o seguirem, muito bem; caso não o sigam, ele nada perde que seja querido ao seu coração; mas, quer ele seja aceito, quer seja rejeitado, continuará amando seu povo com sincera devoção. E somente a morte pode silenciar sua terna intercessão por eles.

Sim, se o cristianismo evangélico tem de permanecer vivo, precisa novamente de homens, o tipo certo de homens. Deverá repudiar os fracotes que não ousam falar o que precisa ser externado; precisa buscar, em oração e muita humildade, o surgimento de homens feitos da mesma qualidade dos profetas e dos antigos mártires. Deus ouvirá os clamores de seu povo, assim como Ele ouviu os clamores de Israel no Egito. Haverá de enviar libertação, ao enviar libertadores. É assim que Ele age entre os homens.

E, quando vierem os libertadores... serão homens de Deus, homens de coragem. Terão Deus ao seu lado, porque serão cuidadosos em permanecer ao lado dEle; serão cooperadores com Cristo e instrumentos nas mãos do Espírito Santo...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Richard Dawkins Vs Alister McGrath O Debate 1 de 7

Richard Dawkins Vs Alister McGrath O Debate 2 de 7.

Richard Dawkins Vs Alister McGrath O Debate 3 de 7

Richard Dawkins Vs Alister McGrath O Debate 4 de 7

Richard Dawkins Vs Alister McGrath O Debate 5 de 7.flv

Richard Dawkins Vs Alister McGrath O Debate 6 de 7.

Richard Dawkins Vs Alister McGrath O Debate 7 de 7.

Debate OGalileo - Sementes de mil reais Silas Malafaia (parte 1/6)

Debate OGalileo - Sementes de mil reais Silas Malafaia (parte 2/6)

Debate OGalileo - Sementes de mil reais Silas Malafaia (parte 3/6)

Debate OGalileo - Sementes de mil reais Silas Malafaia (parte 4/6)

Debate OGalileo - Sementes de mil reais Silas Malafaia (parte 5/6)

Debate OGalileo - Sementes de mil reais Silas Malafaia (parte 6/6)

Documentário C.S Lewis (Legendado Português)

SALOMÃO DO REGGAE - BASEADO EM QUE?

Cada vez mais sou fã do cara...

John Piper pede afastamento da igreja

Como muitos de vocês já haviam escutado no sermão dos dias 27 e 28 de março, os presbíteros amavelmente aprovaram no dia 22 de março um recesso ministerial que me levará a ausentar-me da [igreja batista] Bethlehem a partir de 1º de maio até 31 de dezembro de 2010. Entendemos que seria útil poder explicar isso por meio de uma carta que acompanhasse este sermão.

Pedi aos presbíteros considerar esse recesso devido a um crescente sentir no meu interior de que minha alma, meu casamento, minha família e o padrão que tenho levado no ministério necessitam de uma revisão de parte do Espírito Santo. Por um lado, amo o meu Senhor, a minha esposa, os meus 5 filhos e suas famílias, primeiro e antes de tudo; e amo meu trabalho de pregar, escrever e conduzir a Bethlehem. Eu espero que o Senhor conceda-me pelo menos 5 anos como o pastor de pregações e de visão [planejamento ministerial] na Bethlelem.

Mas, por outro, vi algumas manifestações de orgulho na minha alma que, ainda que não tenham chegado ao nível de desqualificar-me do ministério, entristecem-me profundamente, e têm cobrado um alto preço na mina relação com Noël [esposa] e outros que são muito queridos para mim. Como posso desculpar-me de vocês, não por algo em particular, senão por defeitos que são contínuos em meu caráter e em seus efeitos sobre os demais? Eu falarei disso agora, e não duvido que terei de dizer novamente, “perdoem-me”. Como não tenho um fato específico ao qual apontar, simplesmente peço por um espírito de perdão; e quero-lhes assegurar o mais [firmemente] que posso, que não estou fazendo as pazes, senão que estou em guerra contra meus próprios pecados.

Noël e eu estamos sólidos como uma rocha quanto ao nosso compromisso um com o outro, e não há uma pontinha sequer de infidelidade em nenhum dos dois lados. Mas, como dizia aos presbíteros, “sólido como uma rocha” não é sempre uma metáfora que satisfaz emocionalmente, especialmente a uma mulher. Uma rocha não é a melhor imagem da terna companhia de uma mulher. Em outras palavras, o precioso jardim do meu lar necessita ser cuidado. Eu quero dizer a Noël que ela é preciosa para mim de uma forma que, neste momento de nossos 41 anos de peregrinação, pode ser melhor dito ao retirar-me por um tempo de quase todos os compromissos públicos.

Nenhum casamento é uma ilha. Para nós isto é certo em dois sentidos. Um é que Noël e eu somos conhecidos tanto de dentro até a por fora por alguns amigos da Bethlehem – mais ainda por nossos colegas e amigos de há muito tempo, David e Karin Livingston, e logo por um grupo de mulheres confiáveis para Noël e de homens para mim. Prestamos contas, somos conhecidos, temos sido aconselhados e [eles] têm orado por nós. Eu estou profundamente agradecido pelo espírito de graça, da transparência e de confiança que existe entre a liderança de Bethlehem.

A outra forma em que nosso casamento não é uma ilha é que nossas fortalezas e debilidades têm sido conseqüências para os demais. Ninguém em nosso círculo familiar e de amigos permaneceu sem ser afetado por nossos defeitos. É minha oração que este recesso possa chegar a ser de sanidade a começar pelo interior da minha alma, por meio do coração de Noël, até alcançar a nossos filhos e respectivas famílias, e até todos aqueles que têm sido ferido pelos meus erros.

A diferença entre este retiro e o [retiro] sabático que fiz há 4 anos [2006], é que escrevi um livro durante este sabático (Mandamentos de Jesus para o Mundo). Em 30 anos, nunca deixei a paixão de ser produtivo publicamente. Neste retiro, tenho a intenção de deixar tudo. Não escreverei livros. Não haverá preparação de sermões ou pregações. Não escreverei nos blogs. Nem no Twitter. Não haverá artigos. Não haverá reportagens. Existe só uma exceção neste caso – o fim de semana dedicado à Conferência Nacional do Desiring God [Desejando Deus] com a inauguração do Bethlehem College and Seminary em outubro próximo. Noël pensou que eu devia manter três dos compromissos internacionais. Nossa motivação é que ela poderia acompanhar-me nisso, e se planejarmos bem, essas poderiam ser ocasiões especiais para refrigério juntos.

Os presbíteros designaram a um grupo que se mantenha em contato comigo e aos quais eu possa prestar contar durante este recesso. Eles são David Mathis, Jon Bloom, Tom Steller, Sam Crabtree, Jon Grano, Tim Held, Tony Campagna, e Kurt Elting-Ballard. Cinco deles caminharam junto de Noël e de mim pelos últimos 2 meses, ajudando-nos a discernir com sabedoria o alcance e a natureza deste retiro. Eles foram quem levaram a recomendação final aos demais presbíteros no dia 22 de março.

Pedi aos presbíteros que não me remunerassem durante o recesso. Não sinto que se deva pagar. Eu sei que estou causando mais trabalho para muitas pessoas, por isso peço desculpa a todo o grupo da liderança. Não só isso, mas outros também poderiam ter um tempo similar. Muitos dos homens e mulheres que trabalham não têm a liberdade de dar-se um recesso como esse. Os presbíteros não aceitaram o meu pedido [de não receber sustento]. Noël e eu estamos profundamente agradecidos por essa manifestação de amor. Estaremos buscando direção do Senhor para ver de que forma podemos retribuir à igreja este suporte financeiro que nos ofereceram para, de alguma maneira, aliviar a carga.

Pessoalmente, vejo esses próximos meses como uma espécie de recomeço do que espero que sejam os 5 anos mais humildes, felizes e frutíferos dos 35 anos que estamos em Bethlehem e dos 46 de casamento. Vocês poderiam acompanhar-me em oração por esse propósito? E vocês poderiam permanecer junto a sua igreja (Bethlehem) com todas suas forças? Que Deus faça desses 8 meses os melhores que Bethlehem já tenha conhecido. Seria algo que Deus faria, o fazer as coisas mais extraordinárias do mundo quando não estiver aqui. “Assim que nem o que planta nem o que rega é algo, senão Deus que dá o crescimento.”(I Coríntios 3:7)

Eu amo vocês e prometo orar por vocês todos os dias.

Pastor John


Tradução livre para o português por C. L. Grimm com notas explicativas entre colchetes. Retoques mínimos na tradução por Clóvis Gonçalves.

Texto original:

http://www.desiringgod.org/ResourceLibrary/TasteAndSee/ByDate/2010/4555_John_Pipers_Upcoming_Leave/

sábado, 1 de maio de 2010

Comecei a responder algumas perguntas do formspring.me/cristomarques...

Comecei a responder algumas perguntas do http://formspring.me/cristomarques. O post abaixo é uma delas. Muito interessante esta ferramenta.
Façam mais perguntas que na medida do possível e do meu conhecimento responderei.

Temos, em função das tradições religiosas um sentimento de pertença muito forte. Quando nos deparamos com outras reigião que nos fala, também, ao coração, ficamos com um leve setimento de dupla pertença. Mas João, Capítulo 4 derruba isso. Fale


Existe na cultura brasileira o sentimento de pertencer a algo. Isto faz parte de qualquer ser humano – ele precisa pertencer a um grupo. Sendo aqui a questão religiosa, detenho-me neste foco. Mas o sentimento de incompletude do sujeito não permiti que ele pertença somente a um grupo, ele precisa de outro.

Algumas pessoas por razões culturais e tradicionais não abandonam a sua religião de origem. É uma questão de não perder as origens. Ela precisa pertencer ao passado que foi construído por seus antepassados, mas ela não pode ficar fora do contemporâneo. As novas tendências religiosas fazem parte do seu processo de alcançar um sentido para a vida e de alguma forma de se relacionar com o sagrado. Desenvolve-se uma fusão religiosa. É possível dizer numa linguagem psicológica que o ser humano procura a aceitação. É um relacionamento diplomático religioso que se desenvolve.

Existe também o caso de que algumas pessoas que não passaram pela religião de origem familiar e deram um salto para outro segmento de fé, em um dado momento de sua vida ela quase que impelida a fazer uma experiência com as raízes tradicionais-familiares. Jung via a religião exatamente com a função de ligar o consciente a fatores inconscientes importantes. Para Jung, a libido que constrói imagens religiosas, representa o laço que nos liga à nossa origem. Para designar a vivência do contato com tais fatores e a forte emoção descrita pelos que a vivenciam, Jung apropriou-se do termo criado por R. Otto: numinoso. Via, então, a religião como uma observação conscienciosa e acurada do "numinoso", ou seja, um efeito dinâmico ou existência que domina o ser humano; é independente de sua vontade. Este homo religious é recolocado no curso vital de uma tradição que participou na constituição de seu substrato psíquico, uma vez que ele lhe restitui sua pertença espiritual e o faz descobrir as origens profundas de suas representações.

De fato, tudo isto não passa de uma visão da mentalidade que está presente no cenário brasileiro. Existem questões espirituais, teológicas, psicológicas, antropológicas e econômicas em tudo isso. Mas algo deve ser assumido: homem jamais será capaz de livrar-se do “problema Deus”, por isso, existe um profundo dinamismo que o impele para Deus. Na leitura da realidade brasileira isto acontece de diversas maneiras e formas.

Em João 4 Jesus quebra o paradigma da adoração, e não do sentimento de dupla pertença.



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