sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Leia a íntegra da nota do DEM reagindo à brutalidade de Lula

COMISSÃO EXECUTIVA NACIONAL - NOTA OFICIAL

Ao afirmar que o DEMOCRATAS vota contra a CPMF porque é um Partido sem perspectiva de poder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz previsão sobre um futuro que não lhe pertence, desrespeita a Oposição de forma arrogante e autoritária, além de confrontar a vontade da maioria da população brasileira que rejeita a CPMF e condena a gastança imoral do governo. Sobre a declaração insultuosa, agressiva e inadequada do presidente Lula, a Comissão Executiva Nacional do Democratas vem a público afirmar ao povo brasileiro:

1) mais relevante que qualquer perspectiva de futuro para um líder e um partido político é representar as exigências e as necessidades da população e do país no tempo presente;

2) a razão que leva o Democratas a votar contra a prorrogação da CPMF é o seu compromisso estatutário e a certeza que este imposto é nocivo ao bolso do povo brasileiro e prejudicial ao desenvolvimento do país;

3) a CPMF não é mais necessária ao Brasil. Quem defende a cobrança deste imposto é o presidente Lula porque interessa ao governo seguir gastando e ampliando a máquina pública para tentar transformar o Estado em filial do Partido dos Trabalhadores;

4) apesar da CPMF e da arrecadação recorde de impostos, o governo Lula levou à falência os serviços de Saúde e de Educação, as estradas, o sistema aéreo, sem falar na crise do abastecimento de energia elétrica por falta de investimentos. Em vez de aplicar o dinheiro dos impostos em benefício das pessoas, o presidente Lula, lamentavelmente, só se preocupa com a sua permanência no poder, mesmo quando isto implica risco à democracia e ao Estado de Direito;

5) o presidente Lula precisa entender que o país só vai crescer e ter empregos quando reduzir gastos do Estado e diminuir a carga tributária. E este é o compromisso do Democratas. Que o presidente Lula não nos insulte por defendermos um futuro melhor para o Brasil;

6) não é um presidente da República que passa por cima dos compromissos assumidos; que não defende os valores éticos e que minou a confiança e a esperança das pessoas que vai definir o futuro do País ou o futuro do Democratas;

7) o futuro do povo brasileiro será definido pelo próprio povo que sonha com um governo livre da incompetência e da corrupção. E com um presidente da República que pense menos na perspectiva de seu poder pessoal e mais na perspectiva do país.

Brasília, 29 de novembro de 2007

Rodrigo Maia/ José Agripino/Ônyx Lorenzoni
Presidente Democratas/ Líder no Senado/ Líder na Câmara

domingo, 18 de novembro de 2007

Vontade...

A vontade é dor, é querer. É estar cego na jornada sem alvo.

Para que então serve a vontade? Para nos escravizar em nossos desejos inalcançáveis.

Querer é viver na ilusão, pois tudo o quero não tenho. Aí reside o problema da vontade. Tenho tanta vontade de querer viver, mas não consigo. A vontade é tão forte e selvagem que ela me leva para lugares que desconheço. Para sentimentos que me eram ausentes. De fato, a droga da carne ou da vida é à vontade. Ela é insaciável. Quando eu faço a minha vontade rapidamente tenho outra vontade mais profunda, mais intensa e mais dolorosa do que a anterior. Porque eu quero tanto? Será porque sou um organismo vivo? Qual é o antídoto desta vontade desenfreada e maluca? Os santos homens apelam para a abnegação da vontade. A excluem. Tentam mortifica-la. Mas será que ela morre? Se eu sou aquilo que quero, como a vontade morre? Toda a minha existência reside na minha vontade. Tenho vontade de viver. Assim como cada parte do meu microorganismo quer se expandir, pois os limites se tornam estímulos para a vontade do querer viver. Será possível enxotar o motor de todas as minhas ações, de todos os meus conhecimentos para além de mim? Não. Tenho que viver com ela e domina-la. Mas ela é selvagem. Entendi que não sou porque penso, eu sou porque quero. Então, tudo o que sou hoje tem como base a minha vontade. Ela faz parte de mim. Afirmo esta vida, não quero abandona-la. Mesmo que a minha vontade: venha a me machucar, a me dilacerar e me trazer uma desconhecida dor, mesmo assim eu a quero. Uma menange de prazer e desprazer traz a qualquer um, uma maturidade provada na fornalha da dor.

O cristão autentico dever ser um iconoclasta...

Lembro-me neste exato momento das palavras de João Calvino de que toda mente humana cria para si mesma um ídolo.

O cristão em certa medida não é tão diferente de um ateu ou de um incrédulo. O que precisa ficar claro é que todo homem é criador dos seus próprios ídolos.

Tem cristão que idolatra a Bíblia. Tem cristão que idolatra a igreja. Tem cristão que idolatra o pastor. E tem muitos cristãos que se auto-idolatram.

A mesma força e o mesmo impulso maléfico que destruímos os altares de outras pessoas e de outras religiões, devem ser convergidos para a nossa direção e causar em nós uma profunda tragédia – a queda da nossa torre de Babel.

Nos tornamos os nossos próprios deuses. Tenho pra mim que muitos cristãos são adeptos do “homo mensura”. Pensam que são medida de todas as coisas. É muito fácil criticarmos os “pagãos” idólatras. No tribunal do juízo da fé de outras pessoas convocamos os melhores promotores de acusação, mas no nosso tribunal convocamos os melhores promotores de defesa. Porque não destruímos os nossos deuses? A nossa idolatria é a mais suja e subversiva que existe. Maquiamos a nossa vida com uma falsa espiritualidade e fé fervorosa, quando na verdade o que estamos fazendo é diminuir o outro e nos exaltando como superespirituais – que falácia. É preciso reconhecer que a nossa adoração é voltada para nós. Sempre que vamos ao culto temos a sensação de que o culto não foi bom – não cantou a música que eu queria, o pastor não foi tão bem e a direção estava horrível. A impressão que dá é que o culto tem que estar do jeito que eu quero porque na verdade sou eu que serei adorado. Quando eu estou à frente tudo é perfeito, porque eu sou bom. Derrube imediatamente o seu poste ídolo. Seja um iconoclasta. Mate o deus que é você mesmo. Coloque por terra o seu altar. O cristão autentico adora somente um Deus.

Desafio você a fazer uma visita ao seu próprio íntimo e se espantar com a terrível visão do paganismo que é o seu coração.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Isto a deixa feliz...

Há poucos dias, a minha esposa conseguiu um trabalho. O interessante é ver como isso a estimula e a deixa cheia de entusiasmo. O trabalho tem uma função muito importante na humanidade – a faz se sentir valorizada, importante e respeitada. E mais do que isto, ela tem direitos. Na nossa sociedade quem não trabalha é quase que um ninguém. Não sei se a frase está no contexto humanidade “homem”, ou se está se referindo ao próprio gênero masculino, mas o trabalho não só dignifica o homem como a mulher também.

Visitas...

Sempre pensei que ao receber visitas em minha casa, principalmente aqueles que vem de lugares longínquos, eu deveria agir da seguinte forma: enche-los de atividades, fazer diversos passeios, deixar com que abram a geladeira como se estivessem em casa, entrar no meu quarto e mexer em tudo. Mas isto não é um sinal que irá fazer as pessoas se sentirem à vontade, bem recebidas e livres. Entendi que ser hospitaleiro é impor limites. É mostrar que nem tudo é para ser acessado. Fazer com que a pessoa se sinta a vontade é não ser chato e enche-la com diversas atividades. É deixa-la de fato livre – à vontade. No sentido de que eu não preciso parar com a minha atividade particular, e quebrar a minha disciplina diária. A visita se sentirá em casa quando ela não for um incomodo e muito menos um empecilho. Ser hospitaleiro é ser o que você é, e deixar que outra pessoa que aparentemente em um determinado momento é uma estranha, ter acesso ao seu modo de vida.

Saudita estuprada por gangue é condenada a 200 chibatadas

Site Folha OnLine

da BBC Brasil

Uma corte de apelação na Arábia Saudita condenou uma mulher estuprada por uma gangue a 200 chibatadas e seis meses de prisão por infringir as leis de segregação por sexo do país.

A mulher, de 19 anos, parte da comunidade xiita, foi estuprada 14 vezes durante o ataque de uma gangue na região leste do país.

Inicialmente, ela havia sido condenada a 90 chibatadas por violar as leis do país que proíbem qualquer forma de associação entre homens e mulheres não relacionados entre si. Ela tinha estado no carro de um homem desconhecido durante o ataque.

Quando a vítima apelou à Justiça, os juízes encarregados do caso afirmaram que ela teria tentado usar a mídia para influenciar a decisão da corte. Eles decidiram então dobrar a pena e condenar a vítima à prisão.

Os juízes também dobraram a pena dos estupradores --originalmente de cinco anos.

Segundo os jornais sauditas, o estupro aconteceu há um ano e meio em uma Província do leste do país.

Sete homens da maioria sunita da Arábia Saudita foram considerados culpados pelo estupro e condenados a penas de um a cinco anos.

As penas foram dobradas depois do apelo, mas ainda assim foram consideradas brandas --o país prevê pena de morte para estupradores.

Os jornais sauditas citaram a declaração de um oficial que afirmou que os juízes decidiram punir a vítima porque ela teria tentado influenciar o poder judiciário pela mídia.

O advogado da vítima foi suspenso do caso, teve sua licença confiscada e enfrenta processo disciplinar.


Opinião

É por isso que são xiitas...


Nada mais tão contraditório do que uma mulher ser estuprada quatorze vezes por uma gangue, e ser condenada a 200 chibatadas. Somente nesta região onde as mulheres têm as suas genitais arrancadas por um castigo escrupuloso. Ainda sim, os acadêmicos pensam no relativismo multicultural – De fato, o que o evangelho tem haver com isto?

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Homenagem

Blog - Reinaldo Azevedo

Um poema para homenagear a “Escatologia da Libertação”, corrente teológica muito influente no Brasil.

Versos Íntimos
Augusto dos Anjos

Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Casamento...

Que coisa interessante é a dinâmica do casamento. Eu não me caso para ser feliz a custa do outro, mas para fazê-lo feliz, e a minha felicidade está em fazer o meu cônjuge feliz. A minha alegria é completa na alegria do meu cônjuge.

Sir Lancelot, o Cavaleiro da Bunda Redonda

por Charles London em 31 de outubro de 2007 - Mídia Sem Máscara

Resumo: Que problema Sir Lancelot arrumou para a Ordem Templária da Bunda Redonda.

É cheio de tédio, de frustração, de queixas, que eu começo a minha semana, embora isso não queira dizer que o que eu recolhi dos últimos sete dias não tivessem me dado alguma satisfação pessoal. Deu sim. Mas esse é o ponto: onde está a satisfação para o maior número, para o nosso povo? Em lugar nenhum. Nada do que acontece aqui nesse Reino parece diminuir o sofrimento pelo qual passa o povo, mesmo até quando ele mesmo sequer reconhece isso.

Então começo essas bem traçadas linhas com a amargura que me é típica, mas com o cuidado para com a verdade para lá de conveniente em prol da qual eu escrevo. Vejam o caso do Cavaleiro Sir Lancelot, aquele da Bunda Redonda, que agora é visto pelos súditos como mais um pederasta de bom coração em apuros. Ele agora parece se defender na última linha de retaguarda – pois que sua fama de homossexual já se propagou pelo inteiro Reino de Arthur. O Cavaleiro da gay figura dificilmente negará isso, pelo contrário, como sabemos, assumindo com redobrado orgulho, o orgulho gay. Mas como verbas públicas, e não poucas, ajudavam a agradar e a tocar o seu nobre coração, e como Sir Lancelot confessadamente não admitisse possuir recursos próprios que o resguardassem de más conseqüências, empenhou-se então de provar uma suposta inocência no crime de pedofilia. Assumia outros nem tão crimes assim, enquanto os nobres do Reino arranjam um tempo para provar sua inocência no caso da pedofilia e do gasto do dinheiro público a que sua Ordem Templária tinha direito de receber, e ainda recebe, do Reino de Arthur. O Cavaleiro deu os anéis para não perder os dedos. Antes tinha dado a sua Bunda Redonda e sua contribuição à degeneração moral do Reino, mas isso não era coisa da qual se ocupassem uns e outros.

Assim, fecho o raciocínio mostrando que nem tudo é motivo de amargura nesta semana que se inicia: a pedofilia sofrerá um duro golpe no Reino de Arthur! Como a defenderão agora seus propagandistas homossexuais quando justamente um deles a invoca para se protestar inocente? Não, eu não sou pedófilo, afirmou Sir Lancelot, confirmando a impressão corrente e correta de que crime é a pedofilia! Não é o que queriam os demais Cavaleiros da Bunda Redonda até então? Não é o que diziam seus menestréis que não se cansavam de louvar o amor com meninos como o melhor de todos? Que duro golpe na legalização da pedofilia! Que dura decepção para suas Guineveres de voz de frango!

Mas do ponto de vista da Justiça que se pratica no Reino trata-se de um típico caso de cortina de fumaça, de manobra dissuasiva, obra de algum rábula merliniano, como alertou conhecido cronista do Reino, um tal de Azedo, aliás, o mais corajoso cronista do Reino a tratar desse assunto. O rábula em questão, que se perde em milhões de libras-ouro, fruto de saque metódico e continuado dos cofres do Tesouro Real, é a prova cabal que Sir Lancelot está em maus lençóis. E esses lençóis alcançam Camelot, a capital do Reino. Sir Lancelot deu mais do que sua Bunda Redonda pelo Rei Arthur. Isso explica a elevada hierarquia do Merlin do Direito; daí a elevada urgência em defender prontamente os Templários da Bunda Redonda.

Mas indago sobre Sir Lancelot: como pôde esse Cavaleiro ser tão descuidado logo com os lençóis, que deixam marcas do seu amor proibido? Não sabia ele que as paredes e as escadas tinham ouvidos e olhos? E mesmo assim profanou o Templo, beijando súditos na boca? Por enquanto, além de mim, só o cronista Azedo tocou no assunto. O silêncio do medo atordoa, compreende-se. Roma silencia mais uma vez com obsequiosa covardia, com abjeta vergonha, com reconhecida incompetência. Ao invés de reagir, pactua como é do seu feitio. Mais ainda, promove monges templários às maiores alturas, se desmerecendo, se cobrindo de cinzas. Pois diante do rábula enriquecido, tenho certeza que se achicará ao extremo mostrando que a bunda papal é Universal na sua safadeza! Que problema Sir Lancelot arrumou para a Ordem Templária da Bunda Redonda! Assim ficará mais difícil ocultar a origem e o destino dos dízimos reais! E a causa homofóbica da Bunda Redonda, logo agora que o Parlamento podre preparava-se para alçá-la à categoria de Direito Divino, como ficará?