segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Devo pensar sobre a minha vida...

31 de dezembro
Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos
Jeremias 8:20

Não estou salvo! Esta é a sua triste situação? Advertido quanto ao julgamento por vir, chamado a escapar da morte para a vida, mas, apesar disso, agora mesmo você não está salvo! Você conhece o caminho da salvação. Lê sobre este caminho na Bíblia; dos púlpitos, ouve a respeito deste caminho; seus amigos o explicam para você, que o rejeita. Você ficará sem desculpas, quando o Senhor Jesus vier para julgar os vivos e os mortos.

O Espírito Santo colocou a sua benção sobre a Palavra que tem sido pregada para você. Tempos de refrigério vieram da presença de Deus. O seu verão e a sua sega passaram, e você ainda não está salvo. Os anos transcorreram, um após outro, rumo à eternidade, e seu último ano logo chegará. Tanto a aflição quanto a prosperidade falharam em impressioná-los. Lágrimas, orações e sermões foram desperdiçados em favor de seu coração endurecido. É provável que você continuará nessa condição? O tempo conveniente nunca chegou para você; por que ele deve chegar? Talvez você não achará qualquer tempo conveniente, até que esteja no inferno. Antes que outro ano se inicie, creia em Jesus, que é capaz de salvá-lo. Consagre as últimas horas deste ano, permitindo que elas o conduzam à fé humilde em Jesus. Tenha certeza de que este ano não terminará deixando-o com um espírito não-perdoado. Creia agora e viva. “Livra-te, salva a tua vida; não olhes para trás, nem pares em toda a campina; foge para o monte, para que não pereças” – [Gênesis 19:17].

SPURGEON, C. H. Leituras Diárias, Vol. 1.
São José dos Campos, SP. Fiel. 2004.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

ANO NOVO

Uma Oração Puritana


Ó SENHOR,

Os dias passados de nada me servem,

exceto os que foram passados na tua presença, em teu serviço, para tua glória.

Que a tua graça me preceda, siga, guie, sustente,

santifique, e auxilie a cada hora,

que em momento algum eu possa me apartar de ti,

mas seja guardado pelo teu Espírito

provendo cada pensamento,

falando em cada palavra,

dirigindo cada passo,

fazendo toda obra prosperar,

edificando cada linha de fé,

e fazendo-me desejoso de

espalhar teu louvor,

testificar teu amor,

levar adiante teu reino.

Lanço meu barco sob as águas desconhecidas deste ano,

tenho tu, ó Pai, como meu porto,

tu, ó Filho, como meu leme,

tu, ó Santo Espírito, enchendo minhas velas.

Guia-me ao céu com meus lombos cingidos,

minha lâmpada acesa,

meu ouvido aberto aos teus chamados,

meu coração cheio de amor,

minh’alma livre.

Dá-me tua graça para minha santificação,

teus confortos para encorajamento,

tua sabedoria para ensino,

tua mão direita pra guia,

teu conselho para instrução,

tua lei para julgamento,

tua presença para equilíbrio.

Que o meu temor seja temor a ti,

e teus triunfos sejam minha alegria.


Tradução: Márcio Santana Sobrinho

Extraído de: The Valley of Vision:

A Collection of Puritan Prayers & Devotions,

editado por Arthur Bennett, p.112.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Na simplicidade ele viu a glória de Deus

Lucas 2: 25-32

Não esperamos grandes acontecimentos para ver a glória de Deus?

Será que a revelação de Deus se resume nas minhas meras expectativas e exigências?

Simeão homem simples. As Escrituras definem este homem como justo e piedoso. Princípios básicos para um cristão. Era justo porque fazia bem aos homens. Tinha caráter. Tinha integridade. Era fiel. Piedoso porque vivia a risca os preceitos da lei. Cumpria os mandamentos.

Simeão era um diferencial. Na história do Antigo Testamento não há registrado da permanência do Espírito Santo na vida de alguém. Era passageiro e temporário. Deus assim fazia quando usava um homem ou uma mulher. Um rei. Um profeta. Mas em Simeão o Espírito Santo estava sobre ele, mesmo sem o acontecimento do Pentecoste. O termo é evidente, Simeão era um homem cheio do Espírito Santo.

Idoso. Esperançoso. Fiel a uma promessa que recebera do Espírito Santo que não morreria sem ver o Salvador. Ele creu. Presenciou. Mas como Simeão chegou ao templo? Ele não sabia que José e Maria levariam o menino Jesus para cumprir a Lei de Moisés. Ele foi conduzido pelo o Espírito Santo. Aqui está a diferença. A permanência do Espírito Santo em nós e a nossa sensibilidade para a sua ação nos conduz a lugares onde a glória Deus se manifestará.

Todos esperavam algo sobrenatural. Principalmente as facções políticas da época. Mas enrolado em panos, sem qualquer vestígio de majestade dos requisitos humanos estava o menino Jesus nos braços de Simeão. O Espírito Santo abre os seus olhos para enxergar naquela criança a revelação e a glória de Deus para todas as nações.

Precisamos de um redirecionamento da nossa visão. Além do mais, o que mais necessitados é sermos cheios do Espírito Santo para sermos conduzidos a lugares em que Deus se manifestará. Não mais em templos de pedras, concretos e aparatos da exuberância arquitetônica humana. Mas no interior da nossa alma. O templo agora é a nossa vida. As visões da ação de Deus que eram vistas nos templos de pedras, agora devem ser vistas nos templos de carnes – a nossa vida. Permita que o Espírito Santo abra os seus olhos para que você veja a glória de Deus nascer no seu coração. Que você e outros possam ver Jesus na sua vida com glória e poder. Seja simples, justo e piedoso e verás a glória de Deus.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

O socialismo reina

por Ipojuca Pontes em 03 de dezembro de 2007

O autor é cineasta, jornalista, escritor e ex-Secretário Nacional da Cultura.

Resumo: Comparando-se as despesas da antiga nomenklatura russa com os gastos parasitários do governo Lula e agregados do PT, ver-se-á que Lenin tinha razão: a divisão das classes sociais entre explorados e exploradores é um fato.

“Para nós, socialistas, a divisão da sociedade em classes, no curso da história, é o fato essencial”

Lenin

O sanguinário Lenin, ele mesmo desfrutador de boas mordomias, estava, por vias tortas, coberto de razão: a divisão da sociedade entre os privilegiados dirigentes da máquina estatal e os demais integrantes da sociedade é um dado fundamental para o entendimento do universo socialista que se pretende “igualitário”.

Para se ter uma idéia real de como funciona a coisa, basta examinar - sem loucas pressas – os padrões de vida dos dirigentes de Cuba, China ou da extinta URSS – e, em seguida, confrontá-los com a forma de vida da classe proletária de cada um desses paraísos utópicos. Se o leitor quiser encarar a dura realidade dos fatos encontrará sobre o tema, por toda parte, centenas de livros, filmes, fotos, gravações, informes especiais e documentos (hoje tornados públicos e, até então, secretos).

Um dos exemplares pioneiros é o livro escrito pelo iugoslavo Milovan Djilas, nos anos de 1940, “A Nova Classe – Uma análise do sistema comunista” (Editora Agir, 4ª Edição, 1982). Nele, o ex-membro do Comitê Central do Partido Comunista, e um dos teóricos do sistema marxista-leninista, explica porque, uma vez no poder, a burocracia do partido socialista fatalmente monopoliza o Estado e se apropria de todos os seus bens. “A nova classe dirigente” – escreve Djilas – “torna-se uma classe exploradora, passa por cima de todos os valores morais e instala sua ditadura pela força, terror e controle ideológico. Seu objetivo é a própria emancipação”. Para Djilas, que viveu longo tempo no estomago da baleia revolucionária, um fato é incontestável: “A nova classe dominante só se interessa pelo proletariado e os pobres na medida em que eles lhes são necessários para o aumento da produção e a manutenção de privilégios”.

Para os interessados na leitura, recomendo o alegórico “Animal Farm” (A revolução dos bichos), de George Orwell (Penguin, NY, 1972), ou a textura filosófica de “Meu país e o mundo”, de Sakharov (Seuil, 1975), livros que descrevem a atmosfera de opressão tentacular criada pela elite comunista no poder. São obras consideradas obrigatórias. Mas para o conhecimento objetivo das mordomias desfrutadas pela “aristocracia vermelha”, o leitor encontrará, sem problemas, “A Nomenklatura – Como vivem as Classes Privilegiadas na União Sovietica”, do historiador Michael Voslensky (Editora Record, 2ª Edição, Rio, 1982), livro pouco metafórico, mas nem por isso menos substancial no exame da dolce vita levada pelas castas socialistas no poder.

Voslensky não brinca em serviço; entrega tudo de bandeja. Ele mostra como a elite dirigente goza a vida de privilégios em moradias e dachas de luxo; e se refina no uso de limusines importadas com motoristas full time; e na degustação de vinhos finos e pratos raros em restaurantes exclusivos; e no usufruto de produtos estrangeiros adquiridos gratuitamente em lojas sofisticadas; e na freqüência de clínicas de massagens (com direito aos prazeres do sexo) e de centros de repouso especiais; e nas viagens bem remuneradas com direito a tarjetas de crédito – em suma, o leitor se dará conta de como a canalha bolchevique flutuava num universo vertiginoso de mordomias nababescas, auferidas em cima do suor proletário.

Claro, Voslensky não se reporta aos privilégios usufruídos pela dinastia vermelha da China, a começar pelas prerrogativas do Grande Líder (genocida) Mao tse-Tung, que tinha sempre à mão, em inúmeros palácios, dezenas de adolescentes para o desempenho da sua lascívia degenerada. Nem tampouco faz o inventário preliminar da fortuna pessoal de Fidel Castro, proprietário (para o deleite próprio e da camarilha do PC cubano) de 59 mansões, residências e propriedades com piscinas (de proporções olímpicas), campos de golfe e caça, ginásios para a prática de esportes, zoológicos privados, rinhas de galo, estábulos para cavalos puro sangue, etc. etc. – para não mencionar a fortuna pessoal, avaliada pela revista Forbes em 900 milhões de dólares.

(A análise de Voslensky não fica só no registro das mordomias decorrentes do abuso do poder: ela vai à essência mesma da exploração ao identificar o parasitismo da elite socialista no momento em que ela passa a custar mais do que rende à sociedade).

E aqui chegamos ao cerne da questão: o escândalo das mordomias usufruídas pela elite petista estabelecida em Brasília, que atinge proporções avassaladoras. Segundo reportagens veiculadas no Globo, os três poderes ali instalados abusam em matéria de privilégios. Reportando-se, por exemplo, aos gastos da Presidência da República, o jornal revela que eles passaram de R$ 223 milhões, em 2003, para R$ 350 milhões, em 2006.

Em especifico, os milhões de reais são torrados em gastos com a manutenção dos palácios do Planalto e Alvorada (com 6 suítes, salas de cinema e música, academia de ginástica, piscina olímpica e aquecida, sauna com salas de massagens e adega para 3 mil garrafas), viagens e hospedagens, despesas com funcionários, seguranças, mordomos, serviçais e automóveis de luxo com motoristas full time. Mais ainda: com taças “de pé lapidado a mão e selo de ouro” e aquisições de bebidas importadas (Romanée-Conti, R$ 11 mil a garrafa) e gêneros alimentícios refinados - além do uso de cartões de créditos milionários, com pagamento de várias despesas consideradas “sigilosas” por causa da “segurança da sociedade e do Estado”.

Em suma, comparando-se as despesas da antiga nomenklatura russa com os gastos parasitários do governo Lula e agregados do PT, ver-se-á que Lenin tinha razão: a divisão das classes sociais entre explorados e exploradores é um fato. E ela reina absoluta a partir de Brasília, onde a elite do socialismo petista tem direito a tudo enquanto ao povinho miúdo só resta as 90 pratas do bolsa-família. Se tanto.



A revolução dos espertos

por João Nemo em 04 de dezembro de 2007
João de Oliveira Nemo é sociólogo e consultor de empresas em desenvolvimento gerencial.

Resumo: Nelson Rodrigues estava certo: num determinado dia um idiota subiu num caixote de cebolas e começou a fazer um discurso. De repente, os imbecis descobriram que estavam em número maior, e o desastre começou, durando até hoje.

Afinal, a quem pertence o mundo? Nos anos 70, quando a rua da badalação em São Paulo era a Augusta, surgiu uma historieta que nunca se soube se tem fundamento ou é pura invenção. Os mais “maduros” a conhecem e, resumidamente, é o seguinte: um boyzinho “esperto” enfia, rapidamente, o seu fusca na vaga em que um carrão estava prestes a estacionar. O dono do carrão reclama, dizendo que, evidentemente, já estava manobrando para estacionar ali. O garotão responde insolente: “o mundo é dos espertos” e segue para o barzinho. Então, o outro simplesmente dá uma ré e amassa todo o fusquinha com uma sonora pancada. Para o garotão perplexo ele diz pela janela antes de ir embora: “está enganado, meu filho, o mundo é dos ricos”.

Mais ou menos na mesma época, o nosso saudoso Nelson Rodrigues vergastava em colunas diárias as ridículas hipocrisias da esquerda brasileira, criando toda uma tipologia: o padre de passeata; a freira de mini-saia; Palhares, o canalha; a grã-fina de narinas de cadáver; a estagiária de calcanhar sujo; a psicóloga da PUC e por aí vai, com um certo destaque para a esquerda etílica do Antonio’s e Dom Helder, “o humilde”. Diferentemente de alguns imitadores ilustres de hoje que à época militavam na esquerda, Nelson jamais se preocupou em ser politicamente correto ou nada equivalente, já que essa terminologia lhe é posterior. Entre as inúmeras e saborosas crônicas, três ou mais abordaram, como paródia, um dos seus temas analíticos preferidos ou uma das suas obsessões, como preferia dizer: “a invasão dos idiotas”. Creio que o nome talvez recebesse certa influência orwelliana, mas a estrutura de análise faz-me recordar a Rebelião das Massas de Gasset.

Resumidamente, dizia Nelson que os cretinos sempre viveram bem adaptados ao mundo e o mundo a eles, porque esses personagens eram os primeiros a se reconhecer como tal e se esgueiravam nas sombras admirando os mais capazes. Havia um sadio equilíbrio. Os melhores faziam tudo e os idiotas, ora, faziam filhos e pronto. Citava como referência uma boa senhora, telefonista aposentada, que declarava sem constrangimentos não ser muito boa do “intelectual” e, respeitosamente, ele a considera a última idiota confessa de que teve notícia, pois nalgum dia um deles havia subido num caixote de cebolas e iniciado um discurso. Em poucos minutos juntara-se em torno uma multidão ululante: outros idiotas naturalmente. Dessa maneira descobriram que estavam em maior número e o resultado foi que, progressivamente, o mundo acabou ficando à mercê deles a ponto - dizia Nelson - de que só eles passaram a ter acesso a tudo: cargos, fortuna, influência, aplausos, prestígio, amantes etc. Citando textualmente: “...eles explodem por toda parte: - são professores, sociólogos, poetas, magistrados, cineastas, industriais. O dinheiro, a fé, a ciência, as artes , a tecnologia, a moral, tudo, tudo está nas mãos dos patetas”.

O efeito colateral disso seria que muitos dos “melhores”, para sobreviver, passaram a fazer-se passar por imbecis. Dizia Nelson que, freqüentemente, lambem as botas dos idiotas como cadelinhas amestradas. Diria eu que há os que aderem com entusiasmo aos “valores” e aos costumes da verdadeira classe dominante, mas há, também, quem cultive secretamente certo bom senso e até o desprestigiado exercício do raciocínio, embora de público assuma, prudentemente, a “persona” de idiota.

Não seria de esperar, porém, que esse fosse o fim da história e é a partir disso que gostaria de dar minha humilde contribuição. Creio que o quadro já evoluiu da seguinte maneira: surgiu uma outra categoria que espreitava o panorama e que prima pelo oportunismo. Trata-se do esperto. Na verdade, nada a ver com o garotão da Augusta e então vamos chamá-lo de “neo-esperto” ou, se preferirem, “esperto verdadeiro”. O representante dessa categoria pode ser mais ou menos talentoso, mas pode também ser mais ou menos estúpido, não importa. O que o distingue é a capacidade de tirar proveito da terra arrasada resultante da ascensão dos idiotas e da subseqüente submersão do mérito. Quem conheceu essa raspa de tacho que se encontra nos cargos de governo atualmente, sabe do que estou falando. De um modo geral eram o rebotalho das suas turmas na universidade: a “turma do fundão” a que já me referi uma vez. Só escapa o presidente, é claro, que lá nunca esteve e, justiça seja feita, nunca manifestou essa pretensão. Mas são todos tremendamente espertos embora, para continuar sendo justo, isso não seja um atributo exclusivo de petralhas e filopetralhas. Também não depende de inteligência nem de falta dela: é uma questão de adestramento. Ocorre que essa gente, quando adquire poder e cultiva seu viés revolucionário, torna-se um problema muito sério. A arte consiste em falar aos idiotas como se fosse um deles - o que não é necessariamente falso – e utilizar, sempre que possível, o talento dos simuladores, que para não se desmascararem submetem-se como se fossem, de fato, desprovidos de discernimento quando, na verdade, são desprovidos de caráter.

Uma das técnicas que melhor evidenciam o processo de hegemonia dos espertos é o manejo desonesto aplicado a idéias nobres como liberdade, democracia, justiça etc. Mais ainda a maneira como são usadas as instituições, ritos e formalidades, esvaziados do seu conteúdo, para legitimar abusos de toda sorte e impor sofregamente a vontade dos novos senhores. Não há escrúpulos porque, na verdade, não acreditam em nenhuma dessas coisas. Consideram-nas apenas úteis pois, segundo a sua mitologia, são instrumentos de dominação que eram antes usados pelas elites e que agora estão a seu serviço, ou seja, a serviço do bem. Como os idiotas não notam a diferença e os falsos idiotas fingem não perceber, a armadilha funciona à perfeição.

Exemplos dessas espertezas não faltam e podemos citar alguns:

- Entre nós, tornaram-se comum os decretos, medidas provisórias ou mesmo projetos de lei contendo os chamados dispositivos transgênicos, ou seja, no meio de um texto que estabelece regras para determinado assunto é embutido um artigo de natureza diversa que passa contrabandeado, porque os nossos legisladores, mesmo os que seriam contra, não costumam ler com atenção tudo o que votam nem querem se aporrinhar.

- São dados títulos que sugerem exatamente o inverso do que propõem. Que tal um “estatuto da igualdade racial” que, de cabo a rabo, implanta regras racistas, discriminatórias e divide a população em facções em litígio atrás de certas garantias ou privilégios?

- Vale a pena ler o conjunto de reformas constitucionais propostas pelo Napoleão de hospício que infelicita os venezuelanos. Como se trata de um plebiscito, junto com a reeleição eterna, criação do “Poder Popular” e outras técnicas bolchevistas, vêem umas iscas do tipo: redução da jornada de trabalho para 6 horas diárias.

- O presidente Callamares e seus inúmeros ministros apresentam argumentos incríveis para justificar a prorrogação da tal CPMF. Chegam a formar uma antologia de sofismas, mas a medalha de ouro, a meu ver, é ganha quando fingem ignorar que todos pagam esse tributo embutido em tudo. Mesmo que se trate de gente recolhida na “turma do fundão”, só pode ser uma esperteza na maior cara dura.

Agora, o que tira realmente essa gente do sério, o que fere os seus brios revolucionários levando-os à exasperação, é quando algum atrevido, além de não ser, se nega a aceitar o papel de idiota. Rejeitar as suas espertezas é a suprema injúria, desorganiza o seu mundinho mental, deixando-os com os brios “mais eriçados que as cerdas bravas do javali”, como diria o velho Nelson.

Chávez, depois de desrespeitar todas as normas da boa convivência diplomática, se pudesse mataria o Rei Juan Carlos por causa daquele “por qué no te callas?”. Callamares dispara perdigotos em discursos desconexos porque há quem esteja fazendo oposição à voracidade desmedida do primeiro e único bom governo “destepaís” em quinhentos anos. O ricaço da Augusta deu sorte, porque hoje nem os ricos escapam, a não ser que se façam de idiotas, coisa que já virou costume.

Conselho final: se você não está disposto a assumir o papel que lhe é destinado e “babar na gravata”, tome cuidado. Poderá ser vítima de algum “círculo bolivariano” ou então, na melhor das hipóteses, ser atingido por um perdigoto.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Leia a íntegra da nota do DEM reagindo à brutalidade de Lula

COMISSÃO EXECUTIVA NACIONAL - NOTA OFICIAL

Ao afirmar que o DEMOCRATAS vota contra a CPMF porque é um Partido sem perspectiva de poder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz previsão sobre um futuro que não lhe pertence, desrespeita a Oposição de forma arrogante e autoritária, além de confrontar a vontade da maioria da população brasileira que rejeita a CPMF e condena a gastança imoral do governo. Sobre a declaração insultuosa, agressiva e inadequada do presidente Lula, a Comissão Executiva Nacional do Democratas vem a público afirmar ao povo brasileiro:

1) mais relevante que qualquer perspectiva de futuro para um líder e um partido político é representar as exigências e as necessidades da população e do país no tempo presente;

2) a razão que leva o Democratas a votar contra a prorrogação da CPMF é o seu compromisso estatutário e a certeza que este imposto é nocivo ao bolso do povo brasileiro e prejudicial ao desenvolvimento do país;

3) a CPMF não é mais necessária ao Brasil. Quem defende a cobrança deste imposto é o presidente Lula porque interessa ao governo seguir gastando e ampliando a máquina pública para tentar transformar o Estado em filial do Partido dos Trabalhadores;

4) apesar da CPMF e da arrecadação recorde de impostos, o governo Lula levou à falência os serviços de Saúde e de Educação, as estradas, o sistema aéreo, sem falar na crise do abastecimento de energia elétrica por falta de investimentos. Em vez de aplicar o dinheiro dos impostos em benefício das pessoas, o presidente Lula, lamentavelmente, só se preocupa com a sua permanência no poder, mesmo quando isto implica risco à democracia e ao Estado de Direito;

5) o presidente Lula precisa entender que o país só vai crescer e ter empregos quando reduzir gastos do Estado e diminuir a carga tributária. E este é o compromisso do Democratas. Que o presidente Lula não nos insulte por defendermos um futuro melhor para o Brasil;

6) não é um presidente da República que passa por cima dos compromissos assumidos; que não defende os valores éticos e que minou a confiança e a esperança das pessoas que vai definir o futuro do País ou o futuro do Democratas;

7) o futuro do povo brasileiro será definido pelo próprio povo que sonha com um governo livre da incompetência e da corrupção. E com um presidente da República que pense menos na perspectiva de seu poder pessoal e mais na perspectiva do país.

Brasília, 29 de novembro de 2007

Rodrigo Maia/ José Agripino/Ônyx Lorenzoni
Presidente Democratas/ Líder no Senado/ Líder na Câmara

domingo, 18 de novembro de 2007

Vontade...

A vontade é dor, é querer. É estar cego na jornada sem alvo.

Para que então serve a vontade? Para nos escravizar em nossos desejos inalcançáveis.

Querer é viver na ilusão, pois tudo o quero não tenho. Aí reside o problema da vontade. Tenho tanta vontade de querer viver, mas não consigo. A vontade é tão forte e selvagem que ela me leva para lugares que desconheço. Para sentimentos que me eram ausentes. De fato, a droga da carne ou da vida é à vontade. Ela é insaciável. Quando eu faço a minha vontade rapidamente tenho outra vontade mais profunda, mais intensa e mais dolorosa do que a anterior. Porque eu quero tanto? Será porque sou um organismo vivo? Qual é o antídoto desta vontade desenfreada e maluca? Os santos homens apelam para a abnegação da vontade. A excluem. Tentam mortifica-la. Mas será que ela morre? Se eu sou aquilo que quero, como a vontade morre? Toda a minha existência reside na minha vontade. Tenho vontade de viver. Assim como cada parte do meu microorganismo quer se expandir, pois os limites se tornam estímulos para a vontade do querer viver. Será possível enxotar o motor de todas as minhas ações, de todos os meus conhecimentos para além de mim? Não. Tenho que viver com ela e domina-la. Mas ela é selvagem. Entendi que não sou porque penso, eu sou porque quero. Então, tudo o que sou hoje tem como base a minha vontade. Ela faz parte de mim. Afirmo esta vida, não quero abandona-la. Mesmo que a minha vontade: venha a me machucar, a me dilacerar e me trazer uma desconhecida dor, mesmo assim eu a quero. Uma menange de prazer e desprazer traz a qualquer um, uma maturidade provada na fornalha da dor.

O cristão autentico dever ser um iconoclasta...

Lembro-me neste exato momento das palavras de João Calvino de que toda mente humana cria para si mesma um ídolo.

O cristão em certa medida não é tão diferente de um ateu ou de um incrédulo. O que precisa ficar claro é que todo homem é criador dos seus próprios ídolos.

Tem cristão que idolatra a Bíblia. Tem cristão que idolatra a igreja. Tem cristão que idolatra o pastor. E tem muitos cristãos que se auto-idolatram.

A mesma força e o mesmo impulso maléfico que destruímos os altares de outras pessoas e de outras religiões, devem ser convergidos para a nossa direção e causar em nós uma profunda tragédia – a queda da nossa torre de Babel.

Nos tornamos os nossos próprios deuses. Tenho pra mim que muitos cristãos são adeptos do “homo mensura”. Pensam que são medida de todas as coisas. É muito fácil criticarmos os “pagãos” idólatras. No tribunal do juízo da fé de outras pessoas convocamos os melhores promotores de acusação, mas no nosso tribunal convocamos os melhores promotores de defesa. Porque não destruímos os nossos deuses? A nossa idolatria é a mais suja e subversiva que existe. Maquiamos a nossa vida com uma falsa espiritualidade e fé fervorosa, quando na verdade o que estamos fazendo é diminuir o outro e nos exaltando como superespirituais – que falácia. É preciso reconhecer que a nossa adoração é voltada para nós. Sempre que vamos ao culto temos a sensação de que o culto não foi bom – não cantou a música que eu queria, o pastor não foi tão bem e a direção estava horrível. A impressão que dá é que o culto tem que estar do jeito que eu quero porque na verdade sou eu que serei adorado. Quando eu estou à frente tudo é perfeito, porque eu sou bom. Derrube imediatamente o seu poste ídolo. Seja um iconoclasta. Mate o deus que é você mesmo. Coloque por terra o seu altar. O cristão autentico adora somente um Deus.

Desafio você a fazer uma visita ao seu próprio íntimo e se espantar com a terrível visão do paganismo que é o seu coração.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Isto a deixa feliz...

Há poucos dias, a minha esposa conseguiu um trabalho. O interessante é ver como isso a estimula e a deixa cheia de entusiasmo. O trabalho tem uma função muito importante na humanidade – a faz se sentir valorizada, importante e respeitada. E mais do que isto, ela tem direitos. Na nossa sociedade quem não trabalha é quase que um ninguém. Não sei se a frase está no contexto humanidade “homem”, ou se está se referindo ao próprio gênero masculino, mas o trabalho não só dignifica o homem como a mulher também.

Visitas...

Sempre pensei que ao receber visitas em minha casa, principalmente aqueles que vem de lugares longínquos, eu deveria agir da seguinte forma: enche-los de atividades, fazer diversos passeios, deixar com que abram a geladeira como se estivessem em casa, entrar no meu quarto e mexer em tudo. Mas isto não é um sinal que irá fazer as pessoas se sentirem à vontade, bem recebidas e livres. Entendi que ser hospitaleiro é impor limites. É mostrar que nem tudo é para ser acessado. Fazer com que a pessoa se sinta a vontade é não ser chato e enche-la com diversas atividades. É deixa-la de fato livre – à vontade. No sentido de que eu não preciso parar com a minha atividade particular, e quebrar a minha disciplina diária. A visita se sentirá em casa quando ela não for um incomodo e muito menos um empecilho. Ser hospitaleiro é ser o que você é, e deixar que outra pessoa que aparentemente em um determinado momento é uma estranha, ter acesso ao seu modo de vida.

Saudita estuprada por gangue é condenada a 200 chibatadas

Site Folha OnLine

da BBC Brasil

Uma corte de apelação na Arábia Saudita condenou uma mulher estuprada por uma gangue a 200 chibatadas e seis meses de prisão por infringir as leis de segregação por sexo do país.

A mulher, de 19 anos, parte da comunidade xiita, foi estuprada 14 vezes durante o ataque de uma gangue na região leste do país.

Inicialmente, ela havia sido condenada a 90 chibatadas por violar as leis do país que proíbem qualquer forma de associação entre homens e mulheres não relacionados entre si. Ela tinha estado no carro de um homem desconhecido durante o ataque.

Quando a vítima apelou à Justiça, os juízes encarregados do caso afirmaram que ela teria tentado usar a mídia para influenciar a decisão da corte. Eles decidiram então dobrar a pena e condenar a vítima à prisão.

Os juízes também dobraram a pena dos estupradores --originalmente de cinco anos.

Segundo os jornais sauditas, o estupro aconteceu há um ano e meio em uma Província do leste do país.

Sete homens da maioria sunita da Arábia Saudita foram considerados culpados pelo estupro e condenados a penas de um a cinco anos.

As penas foram dobradas depois do apelo, mas ainda assim foram consideradas brandas --o país prevê pena de morte para estupradores.

Os jornais sauditas citaram a declaração de um oficial que afirmou que os juízes decidiram punir a vítima porque ela teria tentado influenciar o poder judiciário pela mídia.

O advogado da vítima foi suspenso do caso, teve sua licença confiscada e enfrenta processo disciplinar.


Opinião

É por isso que são xiitas...


Nada mais tão contraditório do que uma mulher ser estuprada quatorze vezes por uma gangue, e ser condenada a 200 chibatadas. Somente nesta região onde as mulheres têm as suas genitais arrancadas por um castigo escrupuloso. Ainda sim, os acadêmicos pensam no relativismo multicultural – De fato, o que o evangelho tem haver com isto?

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Homenagem

Blog - Reinaldo Azevedo

Um poema para homenagear a “Escatologia da Libertação”, corrente teológica muito influente no Brasil.

Versos Íntimos
Augusto dos Anjos

Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Casamento...

Que coisa interessante é a dinâmica do casamento. Eu não me caso para ser feliz a custa do outro, mas para fazê-lo feliz, e a minha felicidade está em fazer o meu cônjuge feliz. A minha alegria é completa na alegria do meu cônjuge.

Sir Lancelot, o Cavaleiro da Bunda Redonda

por Charles London em 31 de outubro de 2007 - Mídia Sem Máscara

Resumo: Que problema Sir Lancelot arrumou para a Ordem Templária da Bunda Redonda.

É cheio de tédio, de frustração, de queixas, que eu começo a minha semana, embora isso não queira dizer que o que eu recolhi dos últimos sete dias não tivessem me dado alguma satisfação pessoal. Deu sim. Mas esse é o ponto: onde está a satisfação para o maior número, para o nosso povo? Em lugar nenhum. Nada do que acontece aqui nesse Reino parece diminuir o sofrimento pelo qual passa o povo, mesmo até quando ele mesmo sequer reconhece isso.

Então começo essas bem traçadas linhas com a amargura que me é típica, mas com o cuidado para com a verdade para lá de conveniente em prol da qual eu escrevo. Vejam o caso do Cavaleiro Sir Lancelot, aquele da Bunda Redonda, que agora é visto pelos súditos como mais um pederasta de bom coração em apuros. Ele agora parece se defender na última linha de retaguarda – pois que sua fama de homossexual já se propagou pelo inteiro Reino de Arthur. O Cavaleiro da gay figura dificilmente negará isso, pelo contrário, como sabemos, assumindo com redobrado orgulho, o orgulho gay. Mas como verbas públicas, e não poucas, ajudavam a agradar e a tocar o seu nobre coração, e como Sir Lancelot confessadamente não admitisse possuir recursos próprios que o resguardassem de más conseqüências, empenhou-se então de provar uma suposta inocência no crime de pedofilia. Assumia outros nem tão crimes assim, enquanto os nobres do Reino arranjam um tempo para provar sua inocência no caso da pedofilia e do gasto do dinheiro público a que sua Ordem Templária tinha direito de receber, e ainda recebe, do Reino de Arthur. O Cavaleiro deu os anéis para não perder os dedos. Antes tinha dado a sua Bunda Redonda e sua contribuição à degeneração moral do Reino, mas isso não era coisa da qual se ocupassem uns e outros.

Assim, fecho o raciocínio mostrando que nem tudo é motivo de amargura nesta semana que se inicia: a pedofilia sofrerá um duro golpe no Reino de Arthur! Como a defenderão agora seus propagandistas homossexuais quando justamente um deles a invoca para se protestar inocente? Não, eu não sou pedófilo, afirmou Sir Lancelot, confirmando a impressão corrente e correta de que crime é a pedofilia! Não é o que queriam os demais Cavaleiros da Bunda Redonda até então? Não é o que diziam seus menestréis que não se cansavam de louvar o amor com meninos como o melhor de todos? Que duro golpe na legalização da pedofilia! Que dura decepção para suas Guineveres de voz de frango!

Mas do ponto de vista da Justiça que se pratica no Reino trata-se de um típico caso de cortina de fumaça, de manobra dissuasiva, obra de algum rábula merliniano, como alertou conhecido cronista do Reino, um tal de Azedo, aliás, o mais corajoso cronista do Reino a tratar desse assunto. O rábula em questão, que se perde em milhões de libras-ouro, fruto de saque metódico e continuado dos cofres do Tesouro Real, é a prova cabal que Sir Lancelot está em maus lençóis. E esses lençóis alcançam Camelot, a capital do Reino. Sir Lancelot deu mais do que sua Bunda Redonda pelo Rei Arthur. Isso explica a elevada hierarquia do Merlin do Direito; daí a elevada urgência em defender prontamente os Templários da Bunda Redonda.

Mas indago sobre Sir Lancelot: como pôde esse Cavaleiro ser tão descuidado logo com os lençóis, que deixam marcas do seu amor proibido? Não sabia ele que as paredes e as escadas tinham ouvidos e olhos? E mesmo assim profanou o Templo, beijando súditos na boca? Por enquanto, além de mim, só o cronista Azedo tocou no assunto. O silêncio do medo atordoa, compreende-se. Roma silencia mais uma vez com obsequiosa covardia, com abjeta vergonha, com reconhecida incompetência. Ao invés de reagir, pactua como é do seu feitio. Mais ainda, promove monges templários às maiores alturas, se desmerecendo, se cobrindo de cinzas. Pois diante do rábula enriquecido, tenho certeza que se achicará ao extremo mostrando que a bunda papal é Universal na sua safadeza! Que problema Sir Lancelot arrumou para a Ordem Templária da Bunda Redonda! Assim ficará mais difícil ocultar a origem e o destino dos dízimos reais! E a causa homofóbica da Bunda Redonda, logo agora que o Parlamento podre preparava-se para alçá-la à categoria de Direito Divino, como ficará?

sábado, 20 de outubro de 2007

É religião? 1 - A teologia achada na rua

Por Reinaldo Azevedo

Só existe uma coisa mais esfarrapada do que as explicações do padre Júlio Lancelotti: a sua teologia. Ontem, na Folha, ao tentar explicar por que, afinal, deixou-se “extorquir” por tanto tempo pelo seu correria de estimação, saiu-se com esta: “Se Jesus tivesse tomado muito cuidado, não teria morrido na cruz, né? Teria morrido idoso numa cama”.

Trata-se de uma tolice monumental, mesmo para quem não é cristão, e de uma heresia para quem é. Jesus sempre soube o seu destino, que estava, como poderia dizer Padre Vieira, decidido na “Mente Divinal”. Ou ele não seria “o cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo”. Cordeiro porque oferecido em sacrifício.

Dizer que Cristo não “tomou cuidado” — e, pior, comparar-se a ele numa história de vaudeville de cortiço — é motivo para levar na testa um silêncio obsequioso. É o mesmo que dizer que o Filho de Deus era um tonto fanfarrão, que não media as conseqüências de seus atos. Cadê a CNBB? Cadê dom Odilo Scherer? Até quando esse tipo de ignorância militante vai continuar a nos assombrar? A distorcer a religião ?

Num dos jornais de hoje, nem me lembro qual, Lancelotti, irritado, pergunta a um jornalista se queriam que ele ateasse fogo às vestes em frente à Catedral da Sé. Não seria má idéia, dado o ridículo a que submete a Igreja Católica no Brasil — e, vá lá, ela também se deixa submeter.

Até onde seus pecados são de consciência, ele que se vire. No que respeita à hierarquia católica, tudo caminha para um arranjo vergonhoso. Mais um. No que concerne à teologia, a sua frase sobre Cristo explica a sua atuação. Já tinha lido muita coisa duvidando da eficácia, digamos, política da atuação de Cristo. Mas nunca tinha lido nada que tratasse a figura como um cretino imprudente.

Insisto: Lancelotti ignora, com a sua frase torpe, a essência da religião de que ele é sacerdote. E aceito que ele tente me provar que estou errado. Mas a Igreja Católica silencia. Por isso perde fiéis e é, a cada dia, menos relevante.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

O engano de alguns calvinistas...

Algumas pessoas se enganam quando se intitulam calvinistas. Crer nos cinco pontos do calvinismo não faz você um calvinista. A doutrina reformada é ampla e muito abrangente. Se você se diz um calvinista, o que o calvinismo pensa sobre a obra missionária? Sobre a política (tese da minha dissertação)? Sobre o dinheiro? Vida social? Casamento? Criação? Igreja? Mas quero discutir sobre um determinado ponto. O que o calvinismo pensa sobre a justiça (tese da minha dissertação)? Não digo somente sobre a justiça divina, mas aquela que foi instituída para os homens na terra com a aprovação de Deus.

Os nossos irmãos do passado – os Puritanos – tinham uma compreensão e uma ação que nos faltam hoje. Não toleravam a injustiça, e muito menos corrupção, abuso do poder e má administração governamental (Leia “Santos no Mundo”). Calvino nas suas obras trabalha muito bem sobre estes temas, é claro que a tradição puritana bebe de Calvino. O grande problema dos calvinistas modernos é a sua condição de pacifistas. Se levantam calúnias e difamações contra nós, devemos e podemos sim apelar para a justiça terrena e confiar que a divina também está em ação, isto é trabalhar com o ponto da teologia sistemática sobre a imanência de Deus. Ele usa os recursos que estão aqui presentes entre nós, para efetuar o seu querer e a sua justiça. Tenho aprendido com o meu mestre (não vou citar o nome) que a fé reformada nos leva a uma ação prática de usufruir os direitos constituídos por Deus entre os homens. Precisamos ler e lembrar aquilo que os nossos pais na fé produziram e fizeram.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Lula comemora ditadura ao lado de tirano africano e depois participa de colóquio sobre democracia...

Por Leonêncio Nossa no Estadão desta segunda:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia hoje sua sétima viagem à África sendo recebido às 8 horas da manhã (6 horas em Brasília), na capital de Burkina Faso, pelo capitão Blaise Campaoré. Vai participar das comemorações dos 20 anos da ditadura no país, iniciados em15 de outubro de 1987 - ano em que Campaoré comandou um golpe que resultou no assassinato do então presidente marxista, Thomas Sankara. Assessores e diplomatas do governo brasileiro tentaram desvincular a visita de Lula à festa promovida pelo ditador, mas a propaganda oficial do país africano foi bem ostensiva, ontem, nas ruas e hotéis da capital. A imagem de Campaoré, com a inscrição “20 anos de Justiça e Democracia”, estava nos vestidos de modelos contratadas pelo governo local e em cartazes gigantes espalhados pelas principais vias de acesso ao centro da cidade. Em muros da periferia, outros cartazes colados por opositores lembravam o assassinato de Sankara e convidavam para um seminário sobre o sistema político que o ex-presidente tentou implantar, de forte oposição ao Fundo Monetário Internacional e ao Banco Mundial. O presidente brasileiro é o mais ilustre convidado da festa do golpe, que pôs fim à aventura marxista e sindical de Sankara num dos países mais pobres do continente. Hoje, Burkina Faso sobrevive da lavoura de algodão e tenta atrair investidores externos para suas minas de manganês, ouro e prata. Às 10 horas, Lula e Campaoré se reúnem com empresários dos dois países e em seguida participam do colóquio Democracia e Desenvolvimento na África. Campaoré se define como um líder “democrático” e “aberto ao diálogo”. Desde a independência da França em 1960, o país - conhecido no passado como Alto Volta - passou por cinco golpes de Estado, com uma série de assassinatos de líderes da oposição.

sábado, 13 de outubro de 2007

O posicionamento do bispo...

O bispo Edir Macedo concedeu uma entrevista ao colunista do jornal Folha de São Paulo, Daniel Castro. O bispo defendeu o aborto e disse que aceitaria tranqüilamente um filho homossexual – se existe o demônio da dor de cabeça, da insônia e da dor de barriga, será que o aborto e o homossexualismo também não há demônios para eles? – Bom, ele é muito demagogo na entrevista. Eu duvido de tudo o que ele disse. A questão é o posicionamento liberal, herético e contradizente de seus baluartes da fé e da teologia (quais?). A ruptura que ele faz entre as Escrituras e a vida prática é imensa. Mas o que esperar deste homem que não mede esforços para extorquir dinheiro de gente simples, pobre, oprimida e indefesa.

Todo discurso que é feito do púlpito da Igreja Universal, se é que aquilo pode ser chamado de púlpito, parece mais com o camarim do diabo ou um palanque político, não existe Bíblia. Não existe Cristo. Então, pronunciar que ele é a favor do aborto não me assusta. Sem ele saber, digo isto com ênfase – sem ele saber, escrevo desta maneira porque não o considero um intelectual para discernir a realidade teológica e filosófica que o cerca, ele pode ser malandro e político, mas intelectual não. Ele é um pra lá de um adepto do relativismo multicultural e do universalismo progressivo. Agora com seu poder de mídia – Record News, que durante os intervalos são lançadas propagandas que induzem o aborto, ele irá proliferar este pensamento que comunga com os “fascistóides” ou “comunistóides” como diz Diogo Mainardi, do partido de esquerda liberal do nosso país que está em decadência moral.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Conferência da Fiel...

Na primeira semana de outubro - 01 a 05 - minha esposa e eu participamos da 23a Conferência da Fiel para Pastores e Líderes. A Conferência tinha o seguinte tema: “Adoração Verdadeira”.

Foi uma semana muito rica e aproveitada da melhor maneira possível.

Eu quero me deter a Conferência. Os divisores da Conferência foram Hermisten Maia e Franklin Ferreira. O Hermisten arrebenta, ele é muito bom. As sua piadas são sarcásticas com um teor de intelectualidade fora do comum – diga-se de passagem, piada boa é aquela que é feita com inteligência, por isso muitos pastores são péssimos em piadas. Mas enfim, vale a pena ouvi-lo. E o Franklin também foi muito feliz no seu assunto sobre avivamento. Criou polêmicas que é normal, principalmente quando ele bateu no Charles Finey. Os “fineyanos de plantão” tremiam nas cadeiras. Fazer o que, ninguém mandou ser pagão...kkk... O congresso foi bom porque estes homens falaram com muita propriedade e tornaram-se os divisores de águas de toda a Conferência.

A sua ausência me mata...

Eu não sei como alguém é capaz de viver só. Claro que existem pessoas que exercem o celibato, mas é muito complicado.

A minha esposa passou três dias na casa de seus pais. Foram dias difíceis. Dormir na cama sozinho é horrível. De fato tenho a certeza que o ser humano precisa de alguém ao seu lado. O casamento é muito bom. A ausência da minha esposa matou-me, torturou-me e criou um vazio profundo. Tudo isto aconteceu, porque ela é a minha metade – carne da minha carne, osso do meu osso.

Que bom que o período do “campo de concentração” está terminado, digo “campo de concentração” porque ficar sem a esposa é estar num estado de torturas múltiplas, mas amanhã ela chega com o seu sorriso que é um encanto.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Civilização, barbárie e relativismo: conteste seu professor petralha!

Por Reinaldo Azevedo

Sempre que se apontam os crimes da esquerda, passados e presentes, lá vêm os neo-relativistas (que nada têm de “neo”, uma vez que defendem algo bem antigo) com a sua ladainha:
- “E o que dizer da história da Igreja Católica?
- “E o que dizer do capitalismo?
- “E o que dizer da colonização da América” (como sabem, um neo-relativista pensa que é índio)?

Nas universidades brasileiras, jovens são verdadeiramente molestados por esse tipo de abordagem de seus professores petralhas. Os estudantes pressentem que o vagabundo está disposto a justificar os crimes da esquerda, mas, muitas vezes, por falta de experiência política, falta-lhes uma boa resposta. Afinal, estão lidando com especialistas em farsa. Vamos enfrentá-los.

Peguemos o caso da Igreja. Sua história sempre foi meritória? Ah, evidentemente não. O papa Bento 16 é o primeiro, em ordem de importância na fé que professa, a reconhecê-lo. A trajetória do capitalismo também não é uma coleção só de virtudes. Mas esperem: com que olhos se quer ver o passado? À luz do que sabemos hoje ou do que se sabia então? E os jesuítas? Só fizeram um bem à América? Quem está perguntando? Um herdeiro dos tupis ou um da cultura ocidental? No segundo caso, a resposta é “sim”.

Recomendo, com entusiasmo, que vocês comprem ou aluguem a série Roma, uma formidável reconstituição de época. Ganhei de presente todos os DVDs e os vi com grande interesse. Não chegam a ser uma alternativa a Edward Gibbon ou a Suetônio, mas contribuem para educar a percepção: vê-se a história segundo o seu tempo, não com os olhos judiciosos de quem emprega critérios contemporâneos para analisar o passado.

No caso dos jesuítas, então, o debate pode ser ainda mais interessante. É farta a bibliografia demonstrando que o alcance humanista (mesmo para a época) de sua pregação era superior àquele da colonização em sua dimensão puramente econômica. Basta ler Padre Vieira. Ainda assim, que se observe: ver um senhor do engenho do século 17 com os mesmos olhos de censura com que, justamente, vemos hoje um explorador de trabalho escravo não é humanismo, mas estupidez.

Voltemos à esquerda. Dá para perdoar o comunismo trazendo para a arena do debate outras experiências históricas, de sorte que ou condenamos tudo ou absolvemos tudo? Fosse eu um comunista, recomendaria que não se fizesse isso. Porque aí seria pior. Para um comunista, melhor é ficar com Lênin, um imoralista muito pouco preocupado com o que a humanidade havia produzido na cultura até então. Melhor ser um intelectual bárbaro do que idiota.

A esquerda intelectual privatiza as palavras. É o caso de “reacionário”, sinônimo de tudo o que há de ruim, atrasado, passadista. A “direita” seria, assim, “reacionária”. Eu não ligo que me chamem de reacionário. Mas sei que não sou. Se olho a trajetória da história humana, entendo que seu aspecto mais virtuoso é a liberdade individual. Não é por acaso que a pedra de toque das democracias é o “habeas corpus”, o “seja dono do teu corpo”. Ele é o reconhecimento, no terreno jurídico, da existência do indivíduo. Observem: quando se instala uma ditadura, qual é a primeira providência dos gorilas? Justamente a suspensão do habeas corpus, que nunca valeu nos países comunistas. Afinal, o corpo individual não existe; só o do estado.

Por que o comunismo é nefasto, entre tantos outros defeitos? Porque despreza, ignora ou esmaga as conquistas da civilização. Ele, sim, é genuinamente reacionário. Faz a história humana caminhar para trás. Pegue-se o caso da União Soviética. Em três décadas de consolidação do socialismo, matou-se mais gente do que o que se conhecia da sangrenta história russa (para ficar na república mais importante) até ali. E por quê? Para se construir qual homem?

Para se construir homem nenhum, uma vez que o indivíduo não existia. O jesuitismo, acreditem, era um avanço no seu tempo: incorporava o humanismo judaico-cristã o, uma novidade para os povos que viviam sob o ditadura da natureza. E certamente colaborou para algumas tantas injustiças. Mas era “progressista” . Trata-se de uma visão canhestra, pobremente marxista, supor que ele era apenas a superestrutura ideológica da colonização. Não era. Os jesuítas foram até o limite do que a cultura cristã havia produzido até ali, inclusive opondo-se à escravidão — até o limite, claro, do que permitia o estado. Quando ultrapassaram esse limite, foram expulsos do Brasil.

A pergunta que vocês têm de fazer aos entusiastas da esquerda, aos amantes do relativismo, a seus professores esquerdopatas e a eventuais fãs da União Soviética é a que segue: o que foi que os comunistas fizeram do estoque que já conhecíamos de liberdades públicas, de liberdades individuas, de tolerância, de convivência com a diferença? Eu respondo: eles o massacraram; preferiram o totalitarismo, pressuposto da “ditadura do proletariado” . Nesse particular (e em muitos outros), não se distingue no nazifascismo.

Cretinos me escrevem, por exemplo, afirmando que Edir Macedo nada mais faz do que repetir o que a Igreja Católica fez no passado. Trata-se de mentira, de ignorância histórica, de falta de leitura. Mas nem vou me dedicar a isso agora. Prefiro fazer uma pergunta: ainda que fosse verdade, caberia reeditar supostas práticas superadas há séculos?

A verdade insofismável é que REACIONÁRIA é a esquerda. Em nome de um suposto futuro, ela despreza a maior de todas as conquistas do homem: a liberdade de consciência. Observem que esta história de que, no fundo, tudo é a mesma coisa nunca serve para elogiar a democracia e sempre é útil para fazer a apologia do comunismo, das esquerdas e do crime em nome de uma causa.

A tese, em suma, de que o crime é uma constante na história humana nunca serve aos inocentes e sempre busca aliviar as costas dos culpados. O comunismo jogou no lixo cinco séculos de cultura humanista e, ainda hoje, se manifesta em metástases. Pauta a ignorância engajada no Capão Redondo e nas redações. Prometeu uma nova civilização. Como deu com os burros n’água, contenta-se em glorificar a barbárie. Quem diria! Um relativista é sempre um absolutista: do crime!

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Um folheto na minha mão...

Recebi num dia desse um folheto evangelístico. Não tinha o carimbo da igreja e a pessoa que me entregou não se identificou.

Esta idéia de folheto pra mim está ultrapassada, pode surtir alguns efeitos, mas sei lá, a questão é o método. Mas enfim, eu fiquei refletindo – será que jogar o papel fora seria errado? A minha dúvida teve origem na maneira como fui orientado na minha adolescência quando saia para evangelizar em cidades distantes com um grupo de jovens de várias cidades do Vale do Paraíba. A orientação que o nosso líder dava era a seguinte: se alguém recusar o folheto ou jogar fora não recolham, pois será instrumento de juízo e condenação para ele. A minha interrogação foi – e agora serei condenado?

Quantos mitos e baboseiras são ensinados para as pessoas. O problema é se elas irão ter uma oportunidade de um dia entenderem que nem tudo é o que dizem ser.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Link para sermões...

Um novo link com os sermões que são pregados na Igreja Centenário dos Batistas.

Os sermões são de minha autoria e do meu amigo de ministério pastor Jonas.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Se é reza eu não sei, mas vale a pena orar assim...

Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde há ódio, que eu leve o amor.
Onde há ofensa, que eu leve o perdão.
Onde há discórdia, que eu leve a união.
Onde há dúvida, que eu leve a fé.
Onde há erro, que eu leve a verdade.
Onde há desespero, que eu leve a esperança.
Onde há tristeza, que eu leve a alegria.
Onde há trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
é morrendo que se vive para a vida eterna.

São Francisco de Assis

Apenas pensei em escrever algo...

É muito engraçado avaliar a vida, principalmente quando o próximo se torna o medidor do padrão de vida.

Para mim é decepcionante ver a garra e a determinação de grandes homens que não se cansam e não param de trabalhar seja na vida profissional, ou seja, na obra do Senhor. Fico triste porque não consigo ser assim, ou pior, tento forçar algo que não sou. Creio que aí está o problema. Mas me frustro com as minhas tentativas de ser um homem melhor, um profissional melhor e um pastor melhor. Penso diariamente quando olho para os grandes homens que merecem todo o respeito e me pergunto – “Caramba, como é que ele consegue ser assim?”.

Aprendi com um grande pastor e missionário Hudson Taylor – “Todos os grandes homens de Deus formas homens fracos que realizaram grandes feitos, porque confiavam que Deus estava com eles”. Entendo que muitas vezes me falta esta confiança – a ansiedade, o medo, a dúvida e a insegurança assolam o meu coração, sou um pecador.

Constantemente me pergunto, onde é que foi que estes pregadores modernos tiraram que os homens de Deus não têm medo, não tem dúvidas e não vacilam algumas vezes? Graças a Deus pela sua revelação das Escrituras e de toda história da humanidade que mostram que todos os homens que Ele levantou e usou os quais tenho uma profunda admiração e procuro conhecer as suas obras, foram homens que passaram pelas mesmas coisas que eu passo. Como disse Camões – “Os bons vi sempre passar no mundo grandes tormentos; e para mais me espantar, os maus vi sempre nadar em mar de contentamento”.

Quantas vezes eu pensei em abandonar a fé, o ministério e chutar o pau da barraca, porque não é fácil a pressão. Mas eu não estou sozinho nestes sentimentos – os homens que revolucionaram a história da fé e da igreja me ensinaram muito, porque sofreram dos mesmos traumas. O beco da dúvida me faz encontrar a porta da fé.

Continuo na trilha, pois a graça tem me bastado para enfrentar cada dia o seu mal. Mas eu parei de comparar a minha vida com a de outras pessoas, porque eu tenho descoberto que as pessoas não são aquilo que elas representam. Quando eu tenho um relacionamento mais profundo com uma pessoa que admiro, e passo a freqüentar o seu dia a dia, descubro então, que ela é igual ou até pior do que eu.

Aprendi que não preciso mostrar nada para as pessoas, para que elas não venham ter uma impressão de algo que na verdade eu não sou. Simplesmente quero ser eu no meu dia a dia. Tentar e sempre tentar vencer os meus medos e pecados. Quero deixar de lado esta loucura da vida moderna de que para ser alguém de sucesso e ter espaços tenho que ser melhor ou igual a alguém. É a minha simplicidade que me fará alguém diferente.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Para pensar...

"Mas eu sinto que o maior destruidor da paz hoje é o aborto, porque é uma guerra contra a criança - um assassinato direto da criança inocente - assassinato pela própria mãe. E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo sua própria criança, como nós podemos dizer para outras pessoas que não matem uns aos outros?..."

Madre Teresa de Calcutá

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Luiz Mott recebe resposta do jornal Hora do Povo

Luiz Mott, líder supremo do movimento homossexual do Brasil, envia carta de protesto ao jornal Hora do Povo, por matéria não favorável aos interesses dos ativistas homossexuais. Vejam abaixo, na seção de cartas do jornal Hora do Povo, a carta de Mott e a resposta do jornal. Quem quiser enviar uma mensagem de elogio à postura corajosa do jornal pode enviá-la para este endereço eletrônico: mailto:hp@osite. com.br

Protesto veementemente contra matéria publicada no último número do Hora do Povo, onde se divulgam opiniões discriminatórias contra a cidadania homossexual. Que interesses escusos estão subjacentes a esses ataques contra mais de 10% da população brasileira constituída por gays, lésbicas e transgêneros? Como leitor deste jornal, que sempre adquiro de militantes do MR8 de Salvador, espero que haja um pedido de desculpas formal deste periódico à comunidade homossexual, divulgando-se esta carta e as demais que porventura chegarem a esta redação. Atenciosamente,

Prof. Dr. Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia e comendador da Ordem do Rio Branco

Nota da Redação: Prezado Prof. Dr. Comendador Luiz Mott: não acreditamos que o senhor esteja tão desligado da realidade que não atine com nenhuma motivação legítima para a crítica à promoção do homossexualismo. Mas, como foi o que o camarada alegou, esclarecemos: não constitui consideração pela "cidadania homossexual" iludi-la a respeito da grave disfunção, deformação, de que é portadora. Essa deformação, inevitavelmente, acarreta-lhe enormes prejuízos, limitações, e é importante que ela saiba disso. Além disso, e mais importante do que isso, milhões de jovens estão neste momento enfrentando as dificuldades sempre inerentes à identificação com o seu sexo e lutando para alcançar uma identidade adulta. A tentativa de encobrir o caráter patológico do homossexualismo é um desestímulo e uma repressão ao esforço dos jovens para superar as dificuldades, e um incentivo a que eles capitulem na formação de sua personalidade, atrofiem e reprimam a sua sexualidade, adotando arremedos regressivos profundamente frustrantes e penosos. Por outro lado, a atrofia da sexualidade expressa também repressão da agressividade, e ambas, atrofia e repressão, implicam em imensas dificuldades para o pleno exercício da cidadania. Esta é a verdade científica sobre o homossexualismo, camarada Mott, e não conte conosco para encobri-la.

A maior parte das expressões que empregamos em nossa matéria, embora jocosas e populares, não constrangeriam qualquer homossexual, inclusive você. Talvez o que não lhe tenha agradado foi a expressão "aberrações". Mas o que acabamos de descrever é precisamente isso, camarada Mott: uma aberração, uma perversão. Leia no Aurélio: "perversão. Med. Desvio ou perturbação de uma função normal, sobretudo no terreno psíquico". Não é tão fácil para ninguém admitir que é portador de uma perversão, mas isso é um motivo a mais para que não se pavimente o caminho de sua propagação. Quem o faz não é um porta-voz da "cidadania homossexual" , mas presta um desserviço a ela e a todos.

Não lhe devemos nenhuma desculpa, camarada Mott. Mas aceitaremos as suas, se e quando você se encorajar a apresentá-las.

O Evangelho segundo Luiz Mott

Por Olavo de Carvalho, de Washington, DC


O líder gay Luiz Mott (foto), que se diz "Professor Doutor" e talvez o seja mesmo, já que os portadores desses títulos abundam nesta parte do universo, enviou ao jornal eletrônico Mídia Sem Máscara uma carta em que faz restrições literárias e teológicas ao meu artigo "Conspiração de Iniqüidades" (aqui publicado em 25 de junho,
http://www.olavodec arvalho.org/ semana/070625dc. html). Sob o primeiro aspecto, ele o chama de "prolixo e pedante texto". Achei particularmente adorável esse negócio de "tetexto" logo na entrada de uma reprimenda estilística. Mas deixemos isso para lá. Os professores doutores, no Brasil, escrevem assim mesmo, e de há muito já desisti de fazer algo por eles.

No que diz respeito ao conteúdo, meu artigo, segundo o referido, "peca pelo abuso dos silogismos e calúnias contra a estratégia do Movimento Homossexual Brasileiro em ter reconhecido seus direitos elementares de cidadania: do mesmo modo como os pastores e padres não podem nos púlpitos ou nas suas televisões citar e defender os versículos bíblicos que estimulam e abençoam o racismo, a discriminação contra as mulheres e a intolerância religiosa, assim também, a Lei deve proteger os homossexuais dos ataques e calúnias de quantos abusam do santo nome de Deus para semear o ódio contra cidadãos homossexuais que jamais foram condenados pelo Filho de Deus, Nosso Senhora Jesus Cristo. Portanto, Olavo de Carvalho, o Papa Ratzinger, os pastores fundamentalistas et caterva podem espernear à vontade, pois a história mais cedo que se espera, fará justiça contra esses fariseus, reconhecendo que também os homossexuais são templos do Espírito Santo e revelam, quando discriminados, a verdadeira face de Jesus. É legal ser homossexual!”.

Eu gostaria de responder a isso, mas creio que não posso fazê-lo. A mensagem, breve o quanto seja, traz tantos pressupostos subentendidos que o simples esforço de elucidar o seu sentido vai consumir praticamente todo o espaço desse artigo.

Em primeiro lugar, se há na Bíblia "versículos que estimulam e abençoam o racismo, a discriminação contra as mulheres e a intolerância religiosa", então, evidentemente, o delito nefando de homofobia não está só nuns quantos padres, pastores e rabinos que "abusam do santo nome de Deus", e sim na própria Bíblia. O livro sagrado dos cristãos e judeus, segundo o Professor Doutor Mott, é criminoso em si. O Professor Doutor se faz de humilde e inofensivo, fingindo criticar apenas uns tantos abusados, quando na verdade ataca e criminaliza duas religiões na sua base mesma, na raiz da sua tradição.

O Professor Doutor não prega abertamente a proibição do livro, mas deixa claro que só está disposto a permitir sua leitura em voz alta se ele for expurgado de todos os trechos considerados inconvenientes. A pergunta "Quem fará a seleção?" é ociosa, pois, de um lado, o Professor Doutor já considerou desqualificados para essa função "o Papa Ratzinger, os pastores fundamentalistas et caterva", subentendendo por esta expressão latina todos os desafetos do movimento gay; de outro lado, ele próprio já fixou o critério seletivo: devem ser excluídos todos os versículos desagradáveis aos gays, às feministas, aos abortistas, aos adeptos de religiões fetichistas e animistas, bem como aos não-cristãos e não-judeus em geral, que se sentem barbaramente discriminados ao ouvir dizer que os primeiros são Filhos de Deus e os segundos são o Povo Eleito. Também não é preciso perguntar o que sobrará da Bíblia depois dessa amputação. Não sobrará nada daquilo que hoje se entende por judaísmo ou cristianismo. O resíduo final não soará ofensivo a ninguém, exceto aos cristãos e judeus, esses discriminadores malditos.

Com relação aos versículos condenados, o Professor Doutor afirma taxativamente que os sacerdotes "não podem" citá-los ou defendê-los nem mesmo dentro de seus templos respectivos. Notem bem. Ele não diz que eles "não devem" fazê-lo. Ele não diz que eles "não poderão" fazê-lo se for aprovada uma lei que os proíba. Ele diz simplesmente "não podem", no presente do indicativo. A proibição vigora, portanto desde já, independentemente de aprovado ou não o projeto de lei dito "anti-homofóbico”. E não estão proibidos só os versículos anti-homossexuais, mas também os anti-feministas, anti-fetichistas, etc. etc. Estão proibidos não por alguma lei aprovada no Congresso, mas pela decisão soberana do Professor Doutor. Mais ainda: a expressão "não poder" não significa apenas ilegalidade ou proibição. Significa impedimento real, impossibilidade objetiva. Tão logo o Professor Doutor anunciou sua vontade, ela se impõe por si mesma como uma lei cósmica, e contrariá-la se torna tão inviável quanto reverter o curso dos astros ou fazer com que dois mais dois dêem cinco.

Se os leitores duvidam que a autoridade do Professor Doutor seja divina, onipotente e onipresente, leiam com atenção. Ele acaba de impugnar o texto da Bíblia, e no instante seguinte fala em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só podemos concluir que a fonte de onde ele recebeu a mensagem divina não é a Bíblia nem as tradições baseadas nela. É uma revelação direta, que revoga a anterior e traz ao mundo um novo corpo de mandamentos. Mas, se os senhores, com algum ceticismo, perguntam como chegou ao Professor Doutor essa revelação, é porque não entenderam a dupla afirmativa essencial da sua carta: "Os homossexuais são templos do Espírito Santo e revelam, quando discriminados, a verdadeira face de Jesus". Com relação à primeira parte, é claro que templos do Espírito Santo somos todos nós, membros da espécie humana. O Professor Doutor não iria descer do seu pedestal só para repetir uma mensagem velha de dois mil anos. A novidade que ele introduz aí é formidável: os homossexuais são templos do Espírito Santo não enquanto meros seres humanos, mas enquanto homossexuais. Há, portanto uma forma especial de ser templo do Espírito Santo, a qual não deriva da condição humana em geral, mas da prática do homossexualismo. O macho da espécie torna-se um templo do Espírito Santo no instante em que vai para a cama com outro igual. A sodomia tornou-se o oitavo sacramento, revelado ao mundo pelo Professor Doutor.

Mas não pensem, por favor, que ele é apenas um profeta a mais, um Jeremias ou Isaías qualquer. Seu verdadeiro estatuto espiritual, infinitamente superior, é elucidado na segunda parte da afirmativa, onde ele declara que o homossexual discriminado - ele próprio, modéstia à parte - "revela a verdadeira face de Jesus".

Eis aí resolvido o enigma das fontes da revelação. O Professor Doutor não "recebeu" a revelação de parte alguma, ele simplesmente é a revelação, é o Logos encarnado que vem ao mundo castigar os fariseus, rasgar as páginas da Bíblia e instaurar a nova legalidade cósmica com a lista do que pode e do que não pode.

A diferença, a novidade radical desse acontecimento é que Cristo, na sua primeira vinda ao mundo, excluiu categoricamente a possibilidade de mudar uma só letra que fosse da Lei e dos profetas. O Segundo Advento copidesca, modifica e exclui páginas inumeráveis, institui o sacramento da sodomia e destina às penas do inferno todos aqueles que, como os profetas hebraicos, enxerguem nessa prática alguma coisa de errado.

Tão logo compreendido o sentido da mensagem do Professor Doutor, nota-se facilmente que ela não pode ser respondida. Não se discute com a autoridade divina, sobretudo quando ela não vem pelos canais indiretos da profecia e da tradição, mas pela própria presença do Verbo que se fez banhas e foi sacudi-las na Parada Gay.

Tudo o que posso fazer diante de acontecimento de tal magnitude é imergir em profundo silêncio contemplativo.

***

Não poder responder à mensagem do Professor Doutor não impede, no entanto, que eu faça a respeito uma distinção básica entre o paranóico megalômano ostensivo e o camuflado. O primeiro declara abertamente que é Deus. O segundo deixa isso subentendido nas entrelinhas. O primeiro desmoraliza-se a si mesmo instantaneamente. O segundo fascina a platéia com um discurso apenas vagamente incoerente, mas ao mesmo tempo envolto na aura misteriosa de uma autoridade desconhecida. Uma vez analisado o discurso, ele se revela, ao contrário do que parecia, uma construção lógica perfeitamente coerente, com um só ponto absurdo: a premissa oculta que o sustenta, a fonte mesma da sua credibilidade. Assim, por exemplo, o Professor Doutor pode ao mesmo tempo impugnar a autoridade da Bíblia e falar em nome do Cristo que a consagrou como definitiva e imutável. Parece incoerente, não é mesmo? Vindos logo em seguida um ao outro, esses dois trechos revelariam na mente do seu autor uma desatenção patológica, uma incompreensão radical do sentido do que ele próprio diz. O Professor Doutor Mott, nesse caso, seria apenas um idiota. Mas, por favor, compreendam que o Professor Doutor é o próprio Cristo reencarnado, e a impressão de incoerência se dissipará no mesmo instante. O megalômano ostensivo é apenas um louco vulgar inflado de mania de grandeza. No megalômano camuflado, a mania de grandeza soma-se à astúcia de um sociopata manipulador, capaz de fazer da sua própria loucura uma fonte de autoridade. Ele é muito mais louco, evidentemente, do que o megalômano vulgar, mas não é nem um pouco idiota, como não o era o Doutor Mabuse. É esperto ao ponto de vender sua loucura, com sucesso, como sabedoria divina.

A eficácia hipnótica desse tipo de discurso deriva, na verdade, de um truque bem elementar. A mensagem tem de vir simultaneamente em dois planos: o da contradição aparente e o da premissa oculta que a resolve trocando-a por uma absurdidade substantiva. A contradição, entrevista de longe, provoca no ouvinte um vago desconforto intelectual. Mas, se é um ouvinte de boa vontade, disposto a aceitar o orador como guia confiável, ele atribuirá essa contradição a um erro de percepção dele próprio, não do orador, e por mero automatismo apostará na existência de alguma explicação mais profunda que lhe escapa no momento. Como essa explicação profunda existe realmente, mas o ouvinte não sabe que ela é absurda, a absurdidade oculta adquire então a força estupefaciente de um atrativo mágico, de uma fonte de autoridade secreta e inapreensível. Só a análise integral do raciocínio implícito pode desfazer o encantamento, mas raros ouvintes terão a prudência - e os meios intelectuais - de realizá-la.

Se o Professor Doutor houvesse inventado essa técnica ele seria, além de Deus, um gênio. Mas ela é de uso corrente no movimento revolucionário desde o século XIV pelo menos. O homem são, sabe quanto é difícil agir com justiça para com seus próximos. Mas desde aquela época têm aparecido milhões de pessoas que se julgam habilitadas a implantar o reino da justiça no planeta inteiro. Implícita nessa promessa está a pretensão de deslocar o Juízo Final da eternidade para o tempo. De passagem mística para o supratempo que transcende o fim da História, o Dia do Juízo torna-se um episódio da própria História, trazido ao mundo pelas mãos humanas dos revolucionários gnósticos. Cada revolucionário é, portanto o próprio Cristo vingador, que baixa dos céus com o látego divino para castigar todos os fariseus, entre os quais, é claro, "Olavo de Carvalho, o Papa Ratzinger, os pastores fundamentalistas et caterva".

Não há, pois, grande originalidade no ardil empregado pelo Professor Doutor. Original, sim, é o ato falho que ele comete logo no início da sua mensagem, ao imputar ao meu artigo o delito de "abuso de silogismos". A acusação é monstruosamente extemporânea, pois esse artigo é uma descrição e análise psicológica de certos fatos, e não uma demonstração silogística do que quer que seja. Ao proferi-la, o Professor Doutor nada disse a meu respeito, mas também não atirou no vazio. Acertou em si mesmo. Não pode haver maior abuso da técnica silogística do que usar uma contradição como anzol para fisgar o ouvinte numa premissa oculta absurda, psicótica em sentido estrito.

Para a desgraça da humanidade, esse tipo de discurso é o de uso mais freqüente entre os revolucionários, profetas do mundo novo e justiceiros globais em geral. Tão freqüente, que já o empregam por mero automatismo e rotina, sem nem precisar conscientizar a intenção maligna com que o fazem.

Se o Professor Doutor usa desse ardil demoníaco para se fazer de portador do Espírito Santo, podem estar cientes de que isso é bem mais grave do que todos os pecados sexuais - homossexuais ou heterossexuais, pouco importa - que ele possa ter cometido ao longo da vida. Quando o Apóstolo disse: "Nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas contra os principados e as potestades das trevas", estava aí implícita a seguinte distinção: o que leva o ser humano aos pecados do sexo é o apelo da carne e do sangue. Nenhum crente genuíno e inteligente "combate" esses pecados, nem em si mesmo nem nos outros, mas tenta, com suavidade e paciência, canalizar para algum objetivo espiritualmente legítimo o impulso primário que os move, sabendo, como disse Agostinho, que "as virtudes são feitas da mesma matéria dos vícios". Mas carne nenhuma e sangue nenhum podem inspirar a um ser humano a idéia satânica de fazer-se passar pelo Verbo Divino encarnado para rasgar as páginas do livro que Ele declarou sagrado e intocável. Essa inspiração não tem nada a ver com sexualidade, homo ou hetero: ela vem diretamente dos principados e das potestades, e estes não podem ser melhorados ou transmutados. Não há alquimia, humana ou divina, que devolva o demônio à sua condição originária de anjo.

Espiritualmente, o Professor Doutor está numa encrenca dos diabos, no sentido mais literal da expressão. No fundo, ele sabe disso perfeitamente. Não espanta que deposite suas esperanças não no Deus eterno cuja autoridade ele usurpa, e sim na pretensa justiça da deusa História, essa velha prostituta que muda de clientes a cada geração, servindo a quem lhe pague mais.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

O Governo do Estado precisa cair

O que Calvino admitiu foi a mudança completa no jogo da nação com as autoridades superiores do Estado. Disse ele (Institutas de 1536 e 1559) - "O rei excedeu os seus limites, e não apenas foi perverso contra os homens, mas, ao erguer suas trombetas contra Deus, também ab-rogou seus próprios poderes".

No seu comentário de Daniel, ele admite que reis rebeldes contra Deus poderiam ser derrubados. As autoridades inferiores do Estado poderiam se levantar e resistir ao poder magistrado superior, uma vez que eles servem não ao rei, mas a nação.

Bom, se não enxergamos que o Estado está contra Deus, estamos totalmente cegos. Está na hora de virarmos a mesa e forçar do Estado seja o inferior ou o superior medidas drásticas para o bem-estar da nação.

A ordem foi invertida

O triste depoimento da mãe do homem que foi assassinado com sua esposa, quando parou no sinal de transito no zona sul de São Paulo é de cortar o coração. Ela disse - "A ordem foi invertida. O certo são os filhos enterrarem os pais, e não os pais enterrarem os filhos".

Abaixo ao Estado que está falido. Tanto a magistratura como toda a estrutura do Estado não conseguem mais garantir a segurança da sociedade, sendo que eles foram instituídos para isto. O que será de nós? Ficaremos de braços cruzados esperando que esta barbárie aumente?

O interessante é que a pena de morte sempre cria polémicas sobre a sua aprovação. Mas o que o Estado não percebeu é que a pena de morte já existi e quem executa são os bandidos.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Calamidade no poder judiciário!!!

"O irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Genival Inácio da Silva, o Vavá, foi indiciado no caso por tráfico de influência no Executivo e exploração de prestígio no Judiciário. A PF chegou a pedir a prisão do irmão de Lula, mas a Justiça indeferiu o pedido". Informa reportagem de hoje da Folha.

Por que será que o irmão do presidente Lula não foi preso?

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Vazamento de operações da PF

Parecia estar tudo bem, mas como já estamos acostumados algum delator forneceu informações sigilosas da PF para um suposto suspeito da máfia dos caça-níqueis – Compadre Dario Morelli Filho – assim conhecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O então conhecido ministro Tarso Genro (Justiça), será convocado a prestar depoimentos sobre o vazamento das informações da operação Xeque-Mate. O compadre do presidente foi preso na Operação Xeque-Mate, ele disse em depoimento à Polícia Federal que já sabia da existência de grampo em seu telefone, segundo reportagem publicada nesta segunda-feira pela Folha (só para assinantes).

O meu modo de ler este acontecimento é que a justiça brasileira passa cada vez mais no camarim do diabo. Está tudo camuflado, quando você pensa que a coisa está andando, que de fato a PF está fazendo uma limpeza, surge então, alguém como o ministro Tarso Genro para mostrar que nem tudo é como pensamos ou como a mídia divulga. Existem podridões ainda a serem descobertas, mas sempre existirão podridões que serão enxergadas com microscópios que as próprias bactérias possuem. Ou seja, muitas coisas não serão descobertas e malfeitores que delatam informações continuarão no poder. Prejudiciais a justiça, mas desfrutam do nepotismo do presidente.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Parada Gay

Panfleto para Parada Gay orienta como cheirar cocaína

Impresso em 40 mil exemplares, um panfleto produzido para ser distribuído na Parada do Orgulho GLBT de São Paulo orienta os participantes sobre o uso de cocaína.

"Para cheirar, prefira um canudo individual a notas de dinheiro", diz o material, que também traz dicas sobre outras drogas: "Faça uma piteira de papel se for rolar um baseado"; "Compartilhe a droga, nunca o material a ser usado".

A completa desestruturação desta massa está permeando a nossa sociedade com seus valores e princípios destrutivos.

Como é que pode simplesmente pensar na possibilidade de proibir qualquer manifestação pública contra esta laia? Além de agirem contra a natureza da criação, agora os indefinidos querem liberar geral o consumo de drogas.

O Conselho que estudo a aprovação da Lei Homofóbica só pode estar brincando com a população conservadora, ao dizer que eles são gente com a gente. Pessoas humanas que amam e respeitam a vida jamais iriam propagar a difusão de produtos que destroem e dilaceram com a vida humana. Não pode haver silêncio a tamanha podridão que norteia este grupo. O pior de tudo é que governo do estado de São Paulo juntamente com o Ministério da Saúde aprovam tal conduta e slogan do “Parada Gay”. Também o que poderíamos esperar deste governo totalmente liberal. Um Estado falido revela uma massa burra que caminha com passos largos rumo ao precipício do caos e da desordem.

Que fogo cai do céu semelhante à Sodoma e Gomorra e destrua esta laia. A ação e manifestação desta parada não é restrita somente a este grupo de gay’s, mas isso mexe com toda a estrutura da sociedade. Uma ação nunca é solitária, mas sempre solidária.

A cura da alma

De quem depende a cura da alma? Onde está o seu remédio? Que tipo de remédio é eficaz para cura da alma?

Perguntas importantíssimas que devem ser feitas para sabermos de fato quem toma a iniciativa da cura.

Pelagiános defendem a vontade do homem e a sua natureza isenta da culpa do pecado. Agora coitados dos arminiános que não sabem, mas agem como os hereges pelagiános.

A cura não está na vontade humana. A minha justificação não depende da isenção do poder da culpa, mas do remédio que ser-lhe-á dado, que é a graça. Algo que deve ficar claro, é que não existe sanidade e integridade nas forças da criatura em depender da sua natureza, como dizia Pelágio de que a graça não era necessária para a cura da natureza humana. O livre-arbítrio e a lei natural pontos defendidos pelos pelagiános e arminiános, não são a resposta para os dilemas e enfermidades da alma.

Este discurso é uma sabedoria charlatã que anula a cruz de Cristo. Embora não tenha “Orkut” sou adepto da comunidade que se intitula “Odeio o livre-arbítrio” (dentro da visão de Pelágio e de Armínio). Se as forças do livre-arbítrio fossem suficientes para saber como se deve viver e para viver bem, então Cristo morreu em vão [Gálatas 2:21], portanto, estaria eliminado o escândalo da cruz [Gálatas 5:11].

Quero gritar tomado de profunda dor cristã – Rompestes com Cristo, vós que buscai a justiça na Lei, caístes fora da graça [Gálatas 5:4]; desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram a justiça de Deus. Para o que crê, e em ordem a justiça, Cristo Salvador é a finalidade da Lei e o é também da natureza humana corrompida [Romanos 10:3-4].

terça-feira, 5 de junho de 2007

Nomes de "Igrejas"

Depois dizem que "crente" não é criativo!


IGREJA DA ÁGUA ABENÇOADA

IGREJA ADVENTISTA DA SÉTIMA REFORMA DIVINA

IGREJA DA BÊNÇÃO MUNDIAL FOGO DE PODER

CONGREGAÇÃO ANTI-BLASFÊMIAS

IGREJA CHAVE DO ÉDEN

IGREJA EVANGÉLICA ABOMINAÇÃO À VIDA TORTA

IGREJA BATISTA INCÊNDIO DE BÊNÇÃOS

IGREJA BATISTA Ô GLÓRIA!

CONGREGAÇÃO PASSO PARA O FUTURO

IGREJA EXPLOSÃO DA FÉ

IGREJA PEDRA VIVA

COMUNIDADE DO CORAÇÃO RECICLADO

IGREJA EVANGÉLICA MISSÃO CELESTIAL PENTECOSTAL

CRUZADA DE EMOÇÕES

IGREJA C.R.B. (Cortina Repleta de Bênçãos)

CONGREGAÇÃO PLENA PAZ AMANDO A TODOS

IGREJA A FÉ DE GIDEÃO

IGREJA ACEITA A JESUS

IGREJA PENTECOSTAL JESUS NASCEU EM BELÉM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL LABAREDA DE FOGO

CONGREGAÇÃO J.A.T. (Jesus Ama a Todos)

IGREJA BARCO DA SALVAÇÃO

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL A ÚLTIMA EMBARCAÇÃO PARA CRISTO

IGREJA PENTECOSTAL UMA PORTA PARA A SALVAÇÃO

COMUNIDADE ARQUEIROS DE CRISTO

IGREJA AUTOMOTIVA DO FOGO SAGRADO (Sera que é concorrente da BMW?)

IGREJA BATISTA A PAZ DO SENHOR E ANTI-GLOBO

ASSEMBLÉIA DE DEUS DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO

IGREJA PALMA DA MÃO DE CRISTO

IGREJA MENINA DOS OLHOS DE DEUS

IGREJA PENTECOSTAL VALE DE BÊNÇÃOS

ASSOCIAÇÃO EVANGÉLICA FIEL ATÉ DEBAIXO D'ÁGUA

IGREJA BATISTA PONTE PARA O CÉU

IGREJA PENTECOSTAL DO FOGO AZUL

COMUNIDADE EVANGÉLICA SHALOM ADONAI, CRISTO!

IGREJA DA CRUZ ERGUIDA PARA O BEM DAS ALMAS

CRUZADA EVANGÉLICA DO PASTOR WALDEVINO COELHO, A SUMIDADE

IGREJA FILHO DO VARÃO IGREJA DA ORAÇÃO EFICIENTE

IGREJA DA POMBA BRANCA IGREJA SOCORRISTA EVANGÉLICA

IGREJA "A" DE AMOR CRUZADA DO PODER PLENO E MISTERIOSO

IGREJA DO AMOR MAIOR QUE OUTRA FORÇA

IGREJA DEKANTHALABASSI (?)

IGREJA DOS BONS ARTIFÍCIOS

IGREJA CRISTO É SHOW

IGREJA DOS HABITANTES DE DABIR

IGREJA "EU SOU A PORTA"

CRUZADA EVANGÉLICA DO MINISTÉRIO DE JEOVÁ, DEUS DO FOGO

IGREJA DA BÊNÇÃO MUNDIAL

IGREJA DAS SETE TROMBETAS DO APOCALIPSE

IGREJA PENTECOSTAL DO PASTOR SASSÁ

IGREJA SINAIS E PRODÍGIOS

IGREJA DE DEUS DA PROFECIA NO BRASIL E AMÉRICA DO SUL

IGREJA DO MANTO BRANCO

IGREJA CAVERNA DE ADULÃO

IGREJA ESTE BRASIL É ADVENTISTA

IGREJA E.T.Q.B. (Eu Também Quero a Bênção)

IGREJA EVANGÉLICA FLORZINHA DE JESUS

IGREJA CENÁCULO DE ORAÇÃO JESUS ESTÁ VOLTANDO

MINISTÉRIO EIS-ME AQUI

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL CEIO EU NA BÍBLIA

IGREJA EVANGÉLICA A ÚLTIMA TROMBETA SOARÁ

IGREJA DE DEUS ASSEMBLÉIA DOS ANCIÃOS

IGREJA EVANGÉLICA FACHO DE LUZ

IGREJA BATISTA RENOVADA LUGAR FORTE

IGREJA ATUAL DOS ÚLTIMOS DIAS

IGREJA JESUS ESTÁ VOLTANDO, PREPARA-TE

MINISTÉRIO APASCENTA AS MINHAS OVELHAS

BOLA DE NEVE CHURCH

IGREJA EVANGÉLICA ADÃO É O HOMEM

IGREJA EVANGÉLICA BATISTA BARRANCO SAGRADO

MINISTÉRIO MARAVILHAS DE DEUS

IGREJA EVANGÉLICA FONTE DE MILAGRES

COMUNIDADE PORTA DAS OVELHAS

IGREJA PENTECOSTAL JESUS VEM, VOCÊ FICA

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL CUSPE DE CRISTO (?)

IGREJA EVANGÉLICA SUBIMOS COM JESUS

IGREJA EVANGÉLICA DO MONTE DE ORAÇÃO

IGREJA EVANGÉLICA LUZ NO ESCURO

IGREJA EVANGÉLICA O SENHOR VEM NO FIM

IGREJA PENTECOSTAL PLANETA CRISTO

IGREJA EVANGÉLICA DOS HINOS MARAVILHOSOS

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL DA BÊNÇÃO ININTERRUPTA

IGREJA EVANGÉLICA ARCA DE NOÉ RANCHO DOS PROFETAS ( É ISSO AI UAI)

ASAS DE AGUIA UMA VISÃO ALÉM DO ALCANCE POLEIRO DE ANJOS

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL QUERO TE VER NA GLÓRIA

IGREJA DO CAVALEIRO DO CAVALO BRANCO DO APOCALIPSE 6.2 DA RESSUREIÇÃO DO MORTOS - JESUS

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL JESUS VEM SE NÃO VIGIAR VOCÊ FICA FORA (SIGLA: IEPJVSNVVFF)

IGREJA EVANGÉLICA JESUS DEU UM PAU NO DIABO

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL DOS FILHOS DE DAVI