sexta-feira, 29 de maio de 2009

Pastores enxeridos e fofoqueiros...

Alguns pastores passam do limite da sua ação. Para eles o cuidar de pessoas é se intrometer na vida e nas decisões do outro. Não são capazes de fazer com que as pessoas caminhem com as suas próprias pernas. Estes pastores emitem opiniões em diversas áreas: sexual, financeira, familiar, profissional e cultural. Pensam que estão habilitados para mudar o rumo da vida das pessoas.
Existem alguns pastores que não sabem guardar segredo. Você relata algo para ele, e depois em questões de minutos toda a igreja está sabendo. Fofoqueiro! Acham que fazem um bem compartilhando a vida dos outros. O pastor pensa que a vida do cristão deva ser um livro aberto. Enquanto que a sua própria vida e os seus pecados ficam trancados a sete chaves. Não sabem o que é segredo. Por isso, aprendi a não contar nada.
Um fator agravante é quando o pastor e a sua esposa fazem fofoca. O pastor compartilha com a esposa e ela tem a incumbência de colocar o fogo na mata. Raça de hipócritas! Depois não conseguem entender o porque que na sua igreja o pecado prolifera. Cuidado com aquilo que você fala para o seu pastor! Ele pode usar a sua vida e o seu pecado como exemplo no púlpito, e ainda dizer o nome.

O que é educação? Alguém sabe dizer? São Paulo não sabe...

Miséria e mediocridade dominam o ambiente educacional do Estado de São Paulo. Os professores são despreparados. Falo com conhecimento de causa. A minha mãe é professora do estado, e felizmente é uma profissional preparada. Estudou. Isso é raridade no currículo de muitos professores. O reflexo está no resultado do futuro de muitos alunos que não sabem ler e escrever. Muitos não sabem somar e subtrair – o que é o básico.
A nova cartilha de educação veio comprovar e ratificar a precariedade da educação do Estado de São Paulo. Ilustrações que incentivam a criança e o adolescente a desvalorizarem a mulher. A desenvolverem uma vida promíscua. Na cartilha sobre poesias havia conteúdo apologético ao estupro, desvalorização do ser humano, o incentivo ao uso das drogas. O pior está na posição do Secretario de Educação do Estado de São Paulo em que declarou que o conteúdo é de boa qualidade, mas inapropriado para a escola. Um conteúdo desse tipo é inapropriado para qualquer idade. É um lixo. Faz mal ao cérebro. A pessoa que qualifica e recomenda este material, a sua imaginação, criatividade, e capacidade de julgar o que é bom, belo e construtivo não funciona mais. O cérebro escorreu pela descarga.
O que será da educação no Brasil? Inúmeros alunos são lançados para esta sociedade e desconhecem a mão esquerda da direita. A culpa é deles? Não, de forma alguma. É a desqualificação e o despreparo de pessoas que exercem funções que não deveriam ocupar.

Crescimento dos evangélicos pode mudar o Brasil, publica Época...


BRASIL - A edição de aniversário da Revista Época, publicada em 25 de maio, apresenta uma série de matérias com previsões para o Brasil em 2020.
O crescimento evangélico é abordado em uma das matérias. Baseado em dados estatísticos do SEPAL (1) , estima-se que 50% da população brasileira poderá ser evangélica. E se a previsão se cumprir, o aumento no número de fiéis ajudará a mudar a “cara” do país. Uma das hipóteses para o crescimento dos evangélicos, segundo a matéria, é a flexibilização e adaptação à sociedade.
Para a revista, a influência evangélica em 2020 contribuirá para a diminuição no consumo do álcool, o aumento da escolaridade e a diminuição no número de lares desfeitos, já que a família é prioridade para os evangélicos. No entanto, não se sabe se a violência deve continuar a acontecer.
Como isso pode acontecer sem infringir princípios básicos da fé, deve ser uma reflexão para os cristãos.


(1) Serviço de Evangelização para a América Latina.
Fonte: Portas Abertas

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Obama declara: Os EUA não são uma nação cristã, mas foram moldados pelo islamismo para melhor...

por Don Feder

Uma parte do discurso de Obama no Parlamento da Turquia disse: “Não nos consideramos uma nação cristã”. Esse discurso me lembra uma piada antiga: O Cavaleiro Solitário e seu ajudante índio estão cercados por índios hostis. O homem mascarado vira-se para seu fiel companheiro e pergunta: “O que iremos fazer agora?” Seu ajudante responde: “O que você quer dizer nós, cara pálida?”

Como outros esquerdistas, Obama tem o infeliz hábito de projetar suas ilusões no povo americano.

Ele estava na Turquia como parte de sua turnê de repúdio aos EUA, durante a qual ele gratificou vergonhosamente os desejos do antiamericanismo europeu. (“Temos sido arrogantes e prometemos não mais torturar terroristas e sempre escutar os ‘aliados’ que quase perderam as duas guerras mundiais e a Guerra Fria. E nos últimos 15 segundos eu disse o quanto lamento o episódio de Wounded Knee?”)

Na Turquia esmagadoramente muçulmana, Barack Hussein Obama, como ele foi apresentado (agora que a eleição terminou, não há problema em usar seu nome do meio), declarou o conceito de que “os EUA como nação cristã” é um mito.

Obama disse: “Embora, conforme mencionei, tenhamos uma população cristã muito grande (sim, por volta de 75 a 80%), não nos consideramos uma nação cristã ou uma nação judaica ou uma nação muçulmana”.

Será? Mas o Pacto do Mayflower não proclamou a intenção dos Peregrinos [os fundadores evangélicos dos EUA] de estabelecer uma colônia para “o avanço da fé muçulmana”? E quanto ao lema “Em Alá Confiamos” em nossas moedas e notas de dólar, sem mencionar o que veio a ser chamado de hino nacional americano, “Alá Abençoe a América”?

Falando sério, se ao declarar que os EUA não são uma nação cristã Obama está se referindo a uma minoria como a diretoria esquerdista do jornal The New York Times, ele acertou em cheio.

Por outro lado, se ele quer dizer a nação em geral, ele azarou.

Em 3 de abril uma pesquisa de opinião pública da revista Newsweek mostrou que 62% dos americanos consideram os EUA como “uma nação cristã”. Mas para aqueles que são como Obama, a emoção predominante dos EUA não é decidida pela maioria, mas pela elite cultural — os indivíduos que receberam o privilégio de moldar a consciência nacional pelo resto de nós.

Devido à ignorância ou cegueira deliberada, por toda a história americana, a maioria dos americanos, inclusive seus líderes, não entendiam que os EUA são uma república secular — uma nação sob Rousseau, Darwin e o Manifesto Humanista (I e II).

Patrick Henry comentou: “Nunca é demais frisar o fato de que esta grande nação foi fundada não pelas religiões, mas por cristãos; não na base de religiões, mas na base do Evangelho de Jesus Cristo”.

A Constituição americana é datada “no ano de nosso Senhor, 1787,” em referência não a Alá, Krishna ou Buda, mas a Jesus Cristo. O juiz da Suprema Corte Joseph Story, em sua obra sobre a Constituição publicada em 1833, observou que os fundadores dos Estados Unidos acreditavam “que o Cristianismo tem de receber incentivo do Estado”.

No caso de 1931 de U.S. v Macintosh (decidido antes de o judiciário federal começar a desconstruir a Primeira Emenda), a Suprema Corte declarou: “Somos um povo cristão”.

Todos os presidentes dos Estados Unidos, inclusive B. Hussein Obama, fizeram juramento com a mão em cima da Bíblia para defender a Constituição. Em todos os casos, exceto um, era a Versão do Rei James.

Falando dos antecessores de Obama — nitidamente “menos inteligentes” e “laicos” do que o “Supremo Messias” e provavelmente lacaios da direita religiosa — a opinião deles é unânime:

O Presidente George Washington disse: “É impossível governar acertadamente sem Deus e sem a Bíblia”. Por Bíblia, o fundador dos EUA não estava se referindo ao Corão ou ao Bhagavad Gita.

O Presidente John Adams disse: “Os princípios gerais sobre os quais os fundadores [dos EUA] obtiveram a independência [dos EUA] foram… os princípios gerais do Cristianismo”.

O Presidente John Quincy Adams disse: “A maior glória da Revolução Americana foi esta: Uniu num vínculo indissolúvel os princípios do governo civil aos princípios do Cristianismo”.

O Presidente Andrew Jackson disse: “A Bíblia é a rocha sobre a qual está firmada nossa República” — de novo, em referência à Bíblia cristã, não ao Lotus Sutra.

O Presidente Abraham Lincoln disse: “Inteligência, patriotismo, Cristianismo e uma confiança firme nAquele que nunca abandonou esta terra agraciada são ainda suficientes para resolver, da melhor forma, todas as nossas dificuldades atuais”. As “dificuldades atuais”, que Lincoln cria que o Cristianismo resolveria favoravelmente, era uma guerra civil na qual mais de 600.000 morreram.

Antes do esquerdista McGovern tomar o Partido Democrático (agora sob a direção de George Soros), os presidentes do próprio partido de Obama também cantavam no coro dos EUA como nação cristã.

O Presidente Woodrow Wilson disse: “Os Estados Unidos nasceram como uma nação cristã. Os EUA nasceram para exemplificar a devoção dos elementos da justiça que têm origem na revelação das Sagradas Escrituras”.

O Presidente Franklin D. Roosevelt, falando da 2ª Guerra Mundial, disse: “Hoje, o mundo inteiro está dividido, dividido entre a escravidão humana e a liberdade humana — entre a brutalidade pagã e o ideal cristão”.

O Presidente Harry S. Truman, escrevendo ao Papa Pio XII, disse: “Esta é uma nação cristã… Não é a toa que os valorosos pioneiros que partiram da Europa para estabelecer colônias aqui, no comecinho da sua aventura colonial, declararam sua fé na religião cristã e fizeram amplos preparativos para sua prática e apoio”.

O Presidente John F. Kennedy, no meio da Guerra Fria, disse: “Contudo, a mesma convicção revolucionária pela qual lutaram nossos ancestrais é ainda relevante ao redor do mundo, a convicção de que os direitos humanos não se originam do Estado, mas das mãos de Deus”.

O Presidente Thomas Jefferson disse algo incrivelmente parecido: “Será que as liberdades de uma nação podem estar garantidas quando removemos sua única base firme, uma convicção na mente das pessoas de que essas liberdades são presente de Deus?”

Entretanto, o “Supremo Messias” consegue alegremente proclamar que os EUA não são mais uma nação cristã.

Num discurso de 2007, Obama confirmou essa opinião: “O que quer que tenhamos uma vez sido no passado, não somos mais uma nação cristã”.

Com isso o presidente aceitou a possibilidade de que os EUA foram uma nação cristã no passado, mas não são mais. Contudo, quando foi que o predomínio do Cristianismo na vida dos americanos terminou — com a decisão da Suprema Corte de abolir as orações nas escolas em 1962, com sua decisão Roe v. Wade de 1973 de legalizar o aborto ou com Bill Clinton deixando manchas de sêmen no vestido de uma estudante estagiária, em 1995?

Embora insistisse que “nós” não consideramos os EUA uma nação cristã, Obama apelou para o sentimentalismo quando chegou o momento de tocar no assunto da “religião da paz”. “Queremos transmitir nosso apreço profundo para com a religião islâmica, que fez muito durante tantos séculos para moldar o mundo para melhor, inclusive o meu próprio país”.

Além de confusa, a declaração de Obama foi convenientemente vaga.

Moldar o mundo para melhor? De que jeito? Propagando pela espada seu credo? Estabelecendo o conceito de dhimmitude — de que os descrentes são obrigados a se converter para o islamismo ou se submeter ao governo islâmico? Transformando mulheres em propriedade? Subjugando os Bálcãs, a Grécia, a maior parte da Espanha e parte da Europa Oriental por centenas de anos? Destruindo Constantinopla e Bizâncio, o Império Romano Oriental, apagando as glórias de um milênio? Promovendo o fanatismo sanguinário do xiitismo e do wahabismo e monopolizando o terrorismo internacional desde pelo menos a década de 1970?

O islamismo moldou os EUA para melhor? Pelo menos Obama não disse que “teve um impacto profundo” — como um avião de passageiros colidindo com um edifício elevado.

É difícil imaginar uma religião que tenha feito menos para moldar os EUA do que o islamismo, inclusive o zoroastrismo e a cientologia. Muitos dos princípios nos quais os EUA foram fundados, ou vieram a representar — tolerância religiosa, democracia, liberdade e igualdade — são detestáveis para o islamismo tradicional.

Numa pesquisa de opinião pública do Washington Post/U.S. News (26-29 de março), embora a maioria aprove os esforços de Obama para alcançar o mundo muçulmano, 48% confessaram ter uma opinião desfavorável do islamismo, a percentagem mais elevada desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

Na mesma pesquisa, 55% disseram que lhes faltava uma compreensão básica da religião da paz.

Conhecimento produzirá desprezo. À medida que a população muçulmana nos Estados Unidos (agora estimada em 1 milhão) cresce, os americanos cada vez mais encontrarão a rica herança religiosa e cultural que os seguidores de Maomé estão trazendo para os EUA — como os assassinatos de honra.

No ano passado, no subúrbio de Jonesboro, um imigrante paquistanês estrangulou sua filha de 25 anos com uma corda bungee, por tentar escapar de um casamento arranjado.

Em pleno Dia de Ano Novo, 2008, os corpos crivados de bala de Sarah e Amina Said (idades 17 e 19) foram encontrados num táxi abandonado. O pai delas, o imigrante egípcio Yaser AbdelSaid, foi preso pelos assassinatos. Said havia ameaçado matar suas filhas por terem namorados. Ele achava que elas agora eram moças imorais!

Muzzammil Hassan, da região de Buffalo, era o próprio modelo de um muçulmano moderno e moderado. Em 2004, Hassan fundou a TV Bridges [Pontes] para neutralizar as imagens negativas do islamismo e exibir as muitas estórias de “tolerância, progresso, diversidade, serviço e excelência muçulmana”. Pare, você está me matando! — um infeliz golpe de linguagem quando se debate o islamismo.

Hassan era um motivo de orgulho tão grande para sua religião que, em 27 de abril, ele recebeu o primeiro prêmio por excelência em seus esforços para apresentar ao público um islamismo diferente aos olhos do público. Ele recebeu o prêmio da filial em Pensilvânia do Conselho de Relações Islamo-americanas, onde alguns dos líderes têm ligação com o terrorismo. Presentes no evento estavam o governador Ed Rendell e o deputado federal Joseph Stestak, ambos do Partido Democrático. Stestak foi o palestrante.

Em 12 de fevereiro de 2009, o grande exemplo do Islamismo moderado foi preso e acusado de decapitar a esposa, que havia afirmado que ele cometia abusos físicos e emocionais, e estava no processo de se divorciar dele. O lema da TV Pontes é: “Conectando pessoas por meio da compreensão” — o irônico é que no caso de Aasiya Hassan, a cabeça dela não está mais conectada ao corpo dela.

De acordo com o Projeto de Comunicação e Educação sobre a Mutilação Genital Feminina — a prática de cortar o clitóris e os lábios menores das mulheres em algumas sociedades muçulmanas a fim de mantê-las submissas tornando impossível que elas experimentem prazer sexual — chegou aos EUA.

Em novembro de 2006, Khalid Adem, um etíope vivendo em Atlanta, foi sentenciado a 10 anos de prisão por decepar o clitóris de sua filha de dois anos.

Num vídeo postado no YouTube — filmado secretamente numa mesquita em Nashville, Tennessee — uma menina de 7 anos diz, chorando, como as meninas são surradas durante as aulas de xariá. A menina também fala de seu “marido”. Os grandes meios de comunicação se importam com alegações de abuso físico e sexual somente quando o assunto envolve a Igreja Católica.

A pedofilia e o abuso de crianças não são apenas estranhos costumes praticados em casas de oração muçulmanas.

Das mais que 2.300 mesquitas e escolas islâmicas nos Estados Unidos, mais de 80% foram construídas com dinheiro da Arábia Saudita nos últimos 20 anos. Foi esse mesmo dinheiro que financiou os terroristas que fizeram o ataque de 11 de setembro de 2001.

O Centro de Políticas de Segurança enviou agentes secretos que falam árabe para mais de 100 dessas instituições, descobrindo que de cada 4, 3 estavam infectadas com extremismo e pregações de ódio contra os EUA, os judeus e os cristãos.

É desse jeito que o islamismo está moldando os EUA para melhor.

Se não somos uma nação cristã, então o que é que somos? Obama disse aos turcos: “Consideramo-nos como uma nação de cidadãos que estão ligados por ideais e por um conjunto de valores”.

Valores não são fluídos. Eles têm de ter um ponto de origem.

Por toda a nossa história, a maioria dos americanos nunca duvidou das origens de nossas características éticas: o monte Sinai, Jerusalém, os Dez Mandamentos, o Sermão da Montanha, a Torá, o Novo Testamento — conhecidos coletivamente como nossa herança judaico-cristã.

Para a esquerda secular, que agora ocupa a Casa Branca, a herança dos EUA não está na Bíblia, nem na Declaração de Independência e nem na Constituição (em seu sentido original), mas no humanismo secular, no coletivismo e no multiculturalismo — valores baseados não em padrões eternos, mas em normas culturais predominantes, conforme determina a elite política, midiática e acadêmica.

Obama não quer que nos consideremos uma nação cristã porque a ética judaico-cristã está em conflito com a cosmovisão dele.

Seja o que for que Joel Osteen e Rick Warren nos digam (o Pr. Ken Hutcherson os chama de evangelistas covardes), Obama não é cristão — a menos que você considere os sermões loucos e cheios de ódio do ex-pastor dele, na igreja que ele freqüentou por 19 anos, como Cristianismo.

Os EUA como nação cristã não aceitam uniões civis ou casamento de mesmo sexo — e não consideram todos os atos sexuais como equiparáveis. Mas os EUA de Obama aceitam tudo isso.

Os EUA, com suas raízes judaico-cristãs, crêem na defesa da vida humana inocente — inclusive dos mais indefesos: os bebês em gestação. Os EUA de Obama não crêem nisso. Testemunhe a reputação que ele está adquirindo como o presidente mais pró-aborto da história dos EUA, e os votos dele contra projetos de lei contra o infanticídio quando ele era membro do Senado de Illinois.

Os EUA como nação cristã crêem em governo limitado, não aceitando a idéia falsa de que o governo é Deus. Os EUA de Obama crêem que não há nada que o Estado não possa fazer, nenhum poder que o Estado não deveria ter e nenhuma limitação nos poderes do Estado para taxar, gastar e controlar.

Os EUA como nação cristã compreendem a ordem bíblica de apoiar Israel.

Os EUA de Obama vêem os palestinos (que são antissemitas, antiamericanos, sanguinários, exaltadores da guerra santa) como o equivalente moral dos israelenses (democráticos, pró-americanos, governados pelo Estado de direito). A fantasia de Obama de Israel e Palestina vivendo juntos “lado a lado em paz e segurança” é ilusão ou eufemismo para um acordo temporário que levará à extinção do Estado judeu.

Como a proverbial casa dividida de Lincoln, esses dois EUA não poderão coexistir para sempre. Durante sua presidência, Obama tem a intenção de enterrar os EUA como nação cristã, com um chefe de mesquita presidindo na cerimônia religiosa fúnebre.

Mal posso esperar a próxima viagem cheia de magia e mistério do presidente Obama. Como o Dep. Joe Cannon disse de um colega: “Toda vez que abre a boca, esse homem subtrai da soma total do conhecimento humano”.



Traduzido e adaptado por Julio Severo

Fonte: Don Feder / Julio Severo

terça-feira, 19 de maio de 2009

Quem está no controle?

Via de regra, quando converso com algum cristão sobre as lutas que existem na vida cristã, a tendência é supervalorizar a força do mal. Muitos procuram o diabo em tudo. Outros atribuem todas as catástrofes ao mal. Este mal é a força que se opõe à ação de Deus.
Na mentalidade cristã desta geração, tudo deve ser evitado. As pessoas não conseguem lidar com as múltiplas facetas do agir de Deus na humanidade. Recentemente conversei com uma pessoa que passou por diversas denominações sobre a graça comum e os dons que Deus derramou sobre a humanidade. Ela não conseguia entender que Deus poderia usar uma pessoa não-cristã para transmitir verdades sobre Si mesmo e sobre a fé cristã. Cabe aqui inserir o que Justino Mártir disse: “Toda verdade é verdade de Deus onde quer que se encontre”. Interagir com a cultura e as suas variantes formas é um pecado gravíssimo para esta pessoa. Ao mesmo tempo em que esta pessoa condena os ímpios porque seu entendimento está obscurecido pelo deus deste mundo, ao mesmo tempo a mente deste cristão está obscurecida da mesma forma. O problema agora é: quem está mais no escuro.
Muitos têm concluído que o mundo está sob o controle de Satanás e suas hostes. Os livros tremendamente populares de muitos escritores e líderes contemporâneos sobre “batalha espiritual” contribuíram para um dualismo desenfreado. Este dualismo toca na ação cósmica entre Deus e Satanás, luz e trevas, o bem e o mal. Na atualidade temos uma Bíblia que é voltada para a batalha espiritual. Isso nada mais é que heresia ou uma seita. O autor criou uma Bíblia dentro da Bíblia. Este tem sido um aspecto do impulso gnóstico que sempre volta a aparecer, vendo este mundo como um campo de batalha cósmica entre forças espirituais cujo destino será decidido pela habilidade de seres humanos terrestres com conhecimento e destreza espiritual. Muitos cânticos atuais desenvolvem este conceito de que o homem ter o poder para entrar em dimensões metafísicas para determinar um novo rumo.
Podemos constatar uma nova categoria de caçadores – os caçadores de demônios. O mapeamento espiritual, promulgado por um crescente número de missiólogos, pastores e líderes na tentativa de identificar “pontos quentes” de atividade do mal. O poder de refrear o mal e de anular a sua ação ficou sob a incumbência de homens que não passam de neblina da manhã. Naturalmente, isso soa como algo que foi retirado de um livro medieval de superstições, ma é levado muito a sério por bom número de líderes evangélicos. Se porventura alguém discordar de sua suposta teologia bíblica, tal pessoa será rotulada como um cristão de quinta categoria, ou alguém que foi cegado pelo inimigo para não compreender essa dimensão espiritual.Faz-se necessário destacar a passagem que muitos gostam de usar – “O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” [II Coríntios 4:4]. Não são “encontros de poder” que Paulo tinha em mente ao referir-se a Satanás como “o deus deste século”. Ele não argumentava que um bom Deus reina no âmbito espiritual enquanto um deus mau reina nas arenas “seculares” e “mundanas”. Satanás é apenas um deus deste mundo no sentido que ele está sendo servido como se fosse um deus. Como ministro da ira, Satanás cegou os corações de judeus e gentios, mas é sempre dentro da permissão divina, e essa permissão poderá ser retirada sempre que Deus quiser. Lembre-se da máxima de Lutero: “O diabo é o diabo de Deus”. Ressalto a importância da reflexão de Calvino sobre o tema em que argumentava que todas as influências demoníacas e satânicas do mal estavam e estão sob o comando soberano de Deus que controla tudo. Ele é o verdadeiro Senhor do Universo.

O povo erra por falta de conhecimento...

Não consigo entender o imenso desprezo de alguns cristãos em relação à cultura. Será que não podemos encontrar nada de bom e útil na literatura machadiana? Nos escritos de Eça de Queiroz não existi beleza? Djavan, Lulu Santos, Roupa Nova e outros não conseguem transmitir beleza, verdade e conceitos da fé cristã. Já ouvi canções do Lulu Santos que abordam a restauração da humanidade, de onde ele tirou este conceito?
Quando se despreza a cultura, mas por outro lado se mantêm ativo, seja no nível político e social, a ação de tal pessoa torna-se estridente, severa e iracunda. Não parecemos com os que tem interesse em transformar a cultura, mas como alguns dos anabatistas que derrubaram a cidade Munster (Alemanha), na tentativa de destruir a cultura para implantar um paraíso sobre a terra. Esta atitude leva qualquer individuo a confundir a sua vontade com o reino de Deus.
É fácil entender a razão da subcultura da mediocridade que norteia o ambiente cristão. As pessoas que confundem as coisas celestes e as terrenas tendem a trivializar as terrestres quando acham que, em razão da Queda não existe nada (ou quase nada) verdadeiro, bom ou belo no mundo que não seja especificamente cristão. Assim, temos a subcultura de livros “cristãos”, música cristã e arte cristã. Existe até o “entretenimento cristão”, político cristão, turismo cristão em navios cristãos e assim por diante. Portanto, é imprescindível um retorno para o período áureo da história em que este debate boçal foi refutado. Essa confusão era presente na Idade Média, antes que a Reforma distinguisse e devolvesse a dignidade às duas esferas. Note o comentário de Calvino a esse respeito, contra os “fanáticos” que consideravam os afazeres seculares como “não espirituais” e, portanto, desnecessários:

Negaremos nós a verdade que brilhou sobre os antigos juristas que estabeleceram a ordem e disciplinas cívicas com grande equidade? Diremos que os filósofos eram cegos em sua fina observação e artística descrição da natureza? Diremos que os homens eram faltos de entendimento que conceberam a arte do discurso e nos ensinaram a falar razoavelmente? Diremos que são insanos os que desenvolvem a medicina, devotando o seu labor em nosso favor? Não, não podemos ler os escritos dos antigos sem grande admiração. Maravilhamo-nos com eles porque somos compelidos a reconhecer o quanto eram eminentes.
Mas contaremos qualquer coisa como digna de louvor ou nobre sem ao mesmo tempo reconhecermos que vem de Deus? Que nos envergonhemos de nossa ingratidão, na qual nem os poetas pagãos caíram, pois eles confessavam que os deuses tinham inventado a filosofia, as leis e todas as artes úteis. Esses homens a quem as Escrituras denominam “homens naturais” eram verdadeiramente argutos e sagazes na sua investigação das coisas inferiores. Que nós, de acordo, aprendamos de seu exemplo quantos dons o Senhor deixou a natureza humana, até mesmo após ela ter perdido seu verdadeiro bem.

Por que nos preocupamos com a volta de Cristo?

Ouvi e ouço muitos afirmarem um sentimento de desespero em relação à volta de Cristo. Alguns impõem o medo para que as pessoas estejam num estado de “espiritualidade” quando Cristo voltar. Uma vez que não sabemos a hora e o momento, é melhor se prevenir. Pastores diziam-me: cuidado com o que você faz, porque Cristo está para voltar. Será mesmo necessário toda esta tensão? Não posso fazer outra coisa a não ser dirigir atenção para a volta de Cristo? O meu jogo de videogame, baralho e futebol não posso praticar porque à volta de Cristo é iminente? Se Cristo voltar e estiver dançando com a minha esposa ficarei? Deus não ignora os fazeres cotidianos do seu povo. O Senhor não quer que paremos com os nossos afazeres. Trago a baila a perspectiva de Lutero sobre esta questão. Em certa ocasião perguntaram a Lutero o que ele faria se soubesse que Cristo estava voltando amanhã, Lutero respondeu: “Eu plantaria uma árvore”. Noutras palavras, Deus se agrada de nossa atividade comum e fiel neste mundo, de tal forma que Lutero não achava que teria que estar em oração ou “exercícios espirituais” no momento da volta de Cristo para receber a sua benção.

O mal vicioso chamado pecado...

Todo ser humano tem vicio(s). A possibilidade de não existir sequer um desequilíbrio humano é impossível.
Algumas correntes da psicologia que utiliza o “modelo bíblico” para acoselhamento ferem a condição humana e até mesmo bíblica, porém em alguns aspectos é útil. Força a pessoa a buscar uma nova orientação para vida. O individuo é forçado a fugir e não lidar com a raiz do problema. Não é simplesmente uma mudança de personalidade. Não é uma questão de autodisciplina. Não é desabituar de algo. É uma questão da essência do humano. Gênesis aborda estes assuntos a partir do capitulo seis até o nove. O texto relata que Deus olha para o homem e vê que o seu coração não tem jeito – é totalmente inclinado para o mal. Mesmo que surgisse um mágico e removesse todos os vícios, quanto tempo demoraria a surgir outros mil vícios no homem? Por natureza o homem é vicioso. O vicio é uma companhia inseparável do homem. Ele abandona um vicio hoje e amanha surge dez. Nada melhor do que Lutero para nos ensinar sobre esta questão. Ele assim disse: “Pois até mesmo na cela de monge, eu ainda tinha aquele malandro (sua própria natureza pecaminosa) ali junto comigo”. Em outra ocasião quando foi questionado por uma conduta repreensível, ele então disse: “O cristão precisa ser batizado todos os dias, porque o velho homem aprendeu a nadar muito bem”. Esta é a contingência humana.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Pequenas Igrejas & Grandes Negócios...

O nosso tempo é caracterizado pelo “crescimento da igreja”. Deixou de ser uma ambição pastoral para tornar-se uma ciência. O crescimento da igreja pode ser considerado uma ciência exata. Lida diretamente com números, cálculos, soma e nunca subtração. Os métodos e receitas para o crescimento são tantos que as livrarias não comportam tantos livros.
A visão do superfaturamento pastoral é a única regra. Pessoas ocas ocupam as igrejas. A responsabilidade de cuidar, nutrir e fortalecer o rebanho com a Palavra de Deus não é a preocupação pastoral. Ajudar as pessoas a crescerem no amor e a se desenvolverem em comunhão não passa pela mente gananciosa de vários pastores.
Alguns podem ser considerados empresários e não pastores. São muitos os que engajam na sagrada obra do ministério obstinadamente, caracterizados pelo interesse próprio, pela negligência, pelo orgulho, pelo divisionismo e outros pecados.

Os puritanos...

Não consigo entender o que leva algumas pessoas pronunciarem comentários negativos sobre os puritanos. A única forma correta de entender esses impropérios, é a falta de conhecimento. Via de regra, as pessoas que tentam menosprezar os puritanos, são aquelas que desconhecem o pensamento, a teologia, a vida e a cosmovisão puritana. Não merece nenhum crédito o comentário baseado no preconceito.
Lembro-me do período do seminário. Alguns professores insistiam na crítica severa ao pensamento puritano. Quando confrontados, os tais críticos não sabiam sequer pontuar a teologia puritana. A minha pergunta é – por que criticam?
Alguns são rotulados de puritanos pelo simples fato de manterem a fé conservadora, a piedade e o combate ao pecado.
Os puritanos não foram radicais. Não eram fundamentalistas. Eram ávidos no estudo. Grandes pensadores. Promoveram uma mudança social, cultural, literária e política. A vida, a arte, a música e o intelectualismo são todos apreciados pela teologia puritana. No que tange a sexualidade humana, pensavam para além do seu tempo. Eram adeptos de um bom vinho. Alguns gostavam de charutos.
Será possível que os puritanos foram radicais? Muitos que estão na igreja hoje iriam se escandalizar com o estilo de vida dos puritanos. Aqueles que pensam pejorativamente sobre os puritanos, usam critérios equivocados. O pastor ou o teólogo que deixa de refletir sobre a teologia puritana deixou de levar a sério à vida cristã. Para essas pessoas, o puritanismo tem o estereotipo de legalismo, inflexibilidade, exclusivismo, fanatismo e pietismo doente. Estes adjetivos não cabem para o pensamento puritano.
Na atualidade combater o pecado é ser rotulado de puritano – ainda bem. Levar para a vida prática aquilo que é professado e defendido na teologia, se tornou motivo de chacota.A vida cristã em alguns círculos está em processo de decomposição. Se levar a fé cristã a sério é ser puritano, então, que seja assim. Ainda não descobri, mas até então, a teologia bíblica dos puritanos não transparece perigo nenhum a vida e muito menos a fé.

Abnegação pastoral...

Abnegação é a autonegação. Ela é absolutamente necessária a todo cristão. Mas é duplamente necessária ao ministro do evangelho. É requerido do ministro uma redobrada santificação e dedicação a Deus. Sem abnegação nem por uma hora ele poderá servir a Deus.
Árduos estudos. Conhecimento e pregação de forma excelente são gloriosos, porém também são pecados de hipocrisia quando feitos para a nossa própria glória. Se o seu objetivo não for ensinar a respeito da glória de Deus, o que você faz no púlpito?
Agostinho fez esta observação: “O pregador deve esforçar-se para ser ouvido com entendimento, com boa vontade e com obediência. Não tenha ele dúvidas de que fará isso, mais com fervorosa orações do que com todo vigor da sua oratória. Orando por si e por seus ouvintes, ele se disporá a ser um suplicante, antes de ser um mestre. Portanto, ao chegar e ao sair, trate de elevar sua voz a Deus, e faça a sua alma subir em fervorosa aspiração”.
Se os pastores deixassem de lado o seu tempo de conforto. Se os pastores deixassem de lado os seus prazeres de entretenimento, e passasse mais tempo com o joelho dobrado a realidade ministerial seria outra. Muitos pastores não conseguem abnegar algum bem material em prol do desvalido. Outros não conseguem colocar as mãos no bolso e abençoar uma ovelha necessitada. Alguns não choram por seus rebanhos. Aquele que não ora por seu rebanho não lhe pregará poderosamente. Desta forma, o pastor deve orar “dia e noite” por seus ouvintes.

Desanimados com a igreja...

Este é um sentimento quase que predominante. Muitos pastores e ovelhas não conseguem mais se animarem com a igreja. Em certa ocasião encontrei um pastor batista (esses que são conhecidos pelo adjetivo de “medalhões”) que havia deixado o ministério de uma grande igreja. Perguntei para o pastor o motivo da sua saída, ele então disse: “Não agüento mais a igreja. Não agüento lidar com ovelhas chatas”. Percebi que o seu coração estava ferido.
Um outro caso. Conheço um pastor que pediu exoneração, porque ele passou por um momento difícil na vida familiar com um dos seus filhos. A igreja o culpou. Destratou toda a sua família e não o respeitava como pastor. Até hoje ele anda a vagar de uma igreja a outra.
As ovelhas estão com este sentimento também. Os escândalos. A preguiça. A falta de zelo. A falta de compromisso do pastor leva as ovelhas a perderem a alegria e o prazer pela igreja de Cristo. Até mesmo a sociedade já tem sentido este desanimo.
Cada geração tende a considerar as suas más características como os piores males que a história conheceu. A igreja tem os seus numerosos detratores. Isso faz com que muitos pensem que nunca a igreja foi tão corrupta e impotente como na época atual. É preciso lembrar que o crescimento espantoso e desorganizado da igreja não significa avivamento e muito menos que as igrejas estejam bem. Todavia, um dos mais benéficos resultados do conhecimento da história é colocar os eventos correntes em correta perspectiva. Assim, deste modo será mais fácil entender alguns períodos da igreja. O conforto será que a nossa geração não foi à única a viver tal sentimento. Iremos encontrar a forma correta de lidar com este suposto declínio espiritual. A múltipla e profunda compreensão que a história há de revelar sobre a igreja em variados momentos irá animar o coração a ter esperança no poder renovador do Espírito Santo.
Na qualidade humana, a igreja falha muitas vezes e de muitas maneiras. Não obstante, Cristo cumpriu sua Palavra, e sua Igreja é preservada em todos os momentos. A queda espiritual da alegria e da santidade em dados períodos não foram capazes de arruinar o glorioso plano do Senhor.

Existem diversos sintomas e posicionamentos que nos desanimam na igreja. Mas há também muitos outros que são capazes de animarmos.Impérios elevam-se e caem. Reinos vem e vão. A Igreja permanece. A Igreja é um lugar curador. Os relacionamentos são duradouros. Milhões de vidas são alcançadas e transformadas. As barreiras que dividem os seres humanos são postas abaixo. A igreja continua forte e imbatível. Precisamos tomar a devida consciência de que ela não está nas mãos de homens. Cristo a conduz, a dirige e a governa. Até mesmo nos momentos de declínio. Parece mais fácil desistir da igreja. Todavia, devemos crer nela, viver por ela, trabalhar e morrer por ela.

O pastorado está difícil...

Os pastores gostam de enfatizar a dificuldade do ministério pastoral. Se um pastor de longa experiência encontra-se com um novel pastor, as suas orientações serão voltadas para as lutas do ministério.

É impossível não concordar que ser pastor não é para qualquer um. No entanto, existe uma característica comum dos pastores que sofrem no ministério – são sozinhos. O rebanho cresce e o pastor não consegue atingir com excelência as suas metas. Ele desgasta-se com inúmeras funções. Esposa e filhos padecem pela a sua ausência. É preciso levar em consideração que: enfermidade, tristeza e solidão irão estar presentes na vida do pastor que assim procede.
A centralização do “poder” nas mãos de um único homem gera transtornos e a desaceleração da obra e da vida espiritual do rebanho. Como é possível um único pastor cuidar de uma grande igreja que cresce a todo instante? Sem dúvida, o pastor será medíocre no seu ofício. Ora, o tamanho do rebanho deve ser determinado pelo número de pastores. Não poderão ser pastoreados todos, se não houver suficientes pastores na igreja, ou se a igreja não for pequena o suficiente para possibilitar o cuidado pastoral de cada membro. Acaso Deus exige que um pastor apascente um país inteiro, ou tantas igrejas ou tantos milhares de almas de que ele não seja capaz de cuidar? Portanto, não seria um absurdo que homens inteligentes ambicionassem isso como se fosse um privilégio?
A natureza da obra pastoral é tamanha, que deve ser realizada pessoalmente pelo pastor. Sucede que alguns pastores têm igrejas maiores que a sua capacidade de ação e, assim não lhes é possível cuidar bem de todo rebanho. Não é cabível imaginar que muitos pastores anseiam por ver suas igrejas cheias, se muitos deles não tem condições de pastoreá-las. Um pastor sábio e prudente deve ter conhecimento dos seus limites. Aquilo que ele não pode fazer bem feito que não o faça.
Alguém pode discordar e perguntar: é possível uma pessoa realizar esta prática? Suponhamos que o questionador admita que não é capaz de fazê-la e que necessita da assistência de outros. Será que ele tem renda suficiente para a sua família, de modo que tenha condições de reparti-la com outras pessoas para poder ter assistência pastoral? Será que o pastor não verá dificuldade quando olhar para a esposa e filhos e perceber que vivem com menos? Sim, alguém poderá responder. E quando a igreja tem recursos financeiros para manter outro pastor, e o atual pastor titular entender que o dinheiro gasto com outro pastor poderia ser transferido para ele e, assim aumentar a sua renda? Sim, alguém afirmaria que isto acontece. Entretanto, não há muitas famílias da igreja que vivem com menos do que o pastor? No entanto, a pergunta deve ir além – não é melhor viver em condições econômicas reduzidas do que perder o seu rebanho? Porventura, seu pão é mais importante do que a salvação das pessoas?
O povo de Deus pode viver na ignorância simplesmente porque você reluta em deixar que a sua família passe alguma necessidade ou que você deixe de ter conforto? Lobos em pelo de cordeiro.
Conheci um pastor muito sábio e cheio de amor pelo seu rebanho. Ele passou por algumas dificuldades na vida que o impossibilitou de pastorear todo o rebanho. Era urgente a presença de outro pastor com ele. Entretanto, a igreja não tinha recursos financeiros. O amor deste pastor pelo bem-estar do rebanho foi tão grande que o levou a tirar do próprio bolso o sustento do outro ministro. Não conheço pastor que procedeu com tanto dedicação ao seu rebanho semelhante a este pastor. Ele foi notável pastor e um exímio pregador do evangelho.
Espero que você pastor priorize o seu rebanho. A vida de pessoas carece de cuidado e atenção. Apenas um pequeno lembrete: não existi ministério solitário.