terça-feira, 28 de setembro de 2010

Tem música “evangélica” que não é cristã...



Obviamente que não estou aqui para generalizar, porém, o que existe no mercado religioso denominado evangélico é nada mais que o subproduto da mediocridade.


O chamado povo de Deus perdeu o senso da arte e da beleza. A maioria dos deuses surge da mentalidade do homem ou de uma projeção de si mesmo. Arte produzida pelos evangélicos do Brasil é a criação de um “Deus” feio, repetitivo e violento.


Pergunto-me com freqüência a razão de uma imaginação de um “Deus” carrancudo e vingativo. Penso também porque chamam de arte músicas que no máximo possuem três ou quatro notas. É uma pura simplificação da incapacitação da produção da qualidade musical.


O simples fato de a Bíblia ser citada numa música não lhe concede o direito de ser cristã. Músicas que não acrescentam nada. Triunfalistas que negam o sofrimento da vida e jogam no lixo a rica teologia do reino de Deus que no final e não agora derrotará todo mal.


Estas supostas músicas evangélicas que são cantadas nas igrejas conduzem o povo na sua ignorância ao precipício da heresia. Todo movimento gnóstico utiliza linguagem cristã, mas sem conteúdo cristão. Os gnósticos falam de Deus Pai e de salvação. O problema está no conteúdo. Está diametralmente oposto ao conteúdo bíblico ensinado pelos apóstolos e pais da igreja. Portanto, o que é cantado nas igrejas é um gnosticismo sincretista. É uma mistura de idéias – religiões de mistérios pagãs e cristianismo (somente as palavras).


Bem disse certa vez João Alexandre que gosto não se discute, se lamenta. Devemos lamentar a arte pseudocristã. Devemos lamentar a miséria de capacidade de produzir arte e beleza. Isto pode ser o fato da falta de comunicação com toda a realidade de Deus presente no universo que a igreja abriu mão.


Existe uma canção “Jeová é o teu cavaleiro” do cantor Kleber Lucas. A letra diz o seguinte: “Jeová é o teu cavaleiro, que cavalga para vencer”. Isso parece mais com São Jorge do que com o Deus da revelação bíblica. As pessoas igualam Deus a um santo. É o sincretismo velado. Alessandra Samadello, cantora muito conhecida, numa canção chamada “Meu mundo não é aqui” ela chama as pessoas para uma alienação. Aquele que canta não pensa no que canta. A letra é assim: “Pai, o mundo não é pra mim. Não quero mais ser daqui / Pai, cansado estou de ver. Pessoas sem esperança. Que não querem o Senhor”. Ué, como é que fica o significado da Missão da Igreja neste caso? É para sairmos ou sinalizarmos o reino de Deus? Não quero nem entrar no mérito daqueles que dizem que voarão nas asas do Espírito e que tocarão a Deus. Daqueles que entrarão na dimensão sobrenatural e que declararão palavras de poder que mudarão o estado das coisas.


Sempre vale a boa e velha recomendação de Paulo de que o culto deve ser com inteligência, razão, mente e também com o coração. Bem já dizia Jonathan Edwards de que nenhuma verdade chega ao coração sem antes passar pela mente.


Recomendo a leitura de duas obras fabulosas que abordam muito bem esta e outras questões:


JOHNS, Peter. Ameaça Pagã. Cultura Cristã.


VIEIRA, Samuel. O Império Gnóstico Contra-Ataca. Cultura Cristã.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Não faz parte do pacote...



Acho muito interessante a filosofia imposta pela comunidade de fé. O ambiente religioso importou para o seu arraial o modo de vida da sociedade. Na sociedade as pessoas são conhecidas por “ter” e não por “ser”. Na igreja a pessoa é conhecida pelos cargos que possui. Por esta perspectiva, as pessoas se tornam meros objetos. São funcionários do reino e não cooperadores. Servem por obrigação e status quo e não por prazer.

A esposa do pastor sofre muito com este dilema. Quando um pastor é convidado para assumir um ministério à igreja automaticamente pensa que a esposa vem no pacote. Sonham que ela será líder da M.C.A. Diretora da E.B.D. Enfim, terá que trabalhar mais do que o pastor. Horrível esta idéia!

A esposa não é pastora porque o marido é pastor. Não tem obrigação nenhuma. Será semelhante a qualquer outro membro da igreja. Ou seja, senão quiser fazer nada, ela não fará. Tem este direito. A esposa do pastor tem um excelente ministério que é cuidar do pastor que é o seu marido. Em casa, ela não chama de pastor, mas utiliza palavras de carinho e intimidade que a igreja jamais saberá. Lá ele ouvirá palavras que a igreja não será capaz de pronunciá-las, pois serão ditas com amor no pé do ouvido em direção a cama.

Um outro fator é que a esposa do pastor tem nome e gosta de ser tratada de forma respeitosa pelo próprio nome. Chega da expressão “a esposa do pastor”.

É isso aí!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Deus e o dr. Hawking...


Olavo de Carvalho


Recentemente, o físico Stephen Hawking, contrariando suas afirmações anteriores, disse que o universo bem poderia ter surgido do mero jogo espontâneo das leis físicas, sem nenhuma intervenção de um Deus criador.

Passou o tempo em que as declarações de físicos eram ouvidas como decretos divinos. Hoje elas se arrogam uma autoridade supradivina, julgando e suprimindo o próprio Deus. Mas nem mesmo se contentam em fazê-lo na esfera das puras considerações teóricas: estendem sua jurisdição a todo o campo da existência social, exigindo que a educação, a cultura e as leis se amoldem à sua cosmovisão científica, sob a pena de serem condenadas como atos de fanatismo e crimes contra o Estado democrático.

Ao mesmo tempo, no entanto, os signatários desses decretos pavoneiam-se de uma modéstia epistemológica exemplar, jurando praticar a constante revisão de suas próprias crenças e jamais impor a ninguém alguma verdade científica definitiva, a qual, admitem, nem mesmo existe.

A coexistência, num mesmo cérebro, de presunções tão avassaladoras, com um sentimento tão cândido de abstencionismo crítico, já deveria bastar para mostrar que algo, nesse cérebro, não funciona bem.

Desde logo, raramente vemos um desses pontífices do conhecimento mostrar alguma consciência da distinção entre o mundo real e o objeto de estudos da sua ciência especializada.
O "universo" a que se refere o prof. Hawking não é o da experiência humana geral, mas o universo abstrato tal como conhecido pela ciência física. Nem o prof. Hawking, nem qualquer outro cientista da sua área, pode nos oferecer a mais mínima prova de que o universo da física seja "real".

Ao contrário, não há problema mais espinhoso, para todos eles, que o do estatuto ontológico das partículas estudadas pelo ramo mais desenvolvido e mais exato da ciência, a física quântica. Eles sabem muito, sabem quase tudo sobre essas partículas, mas não sabem o que elas são, nem em que sentido a palavra "realidade" poderia aplicar-se a elas.

O fato mesmo de que a presença do observador modifique o comportamento delas levou muitos desses cientistas às mais extremadas especulações sobre o caráter subjetivo – ou "espiritual" – de todo o universo físico.

Quando não sabemos se uma coisa existe na mente, fora da mente ou em ambos esses lugares ao mesmo tempo, e quando, nesta última hipótese, não sabemos onde está a articulação que une os dois aspectos da coisa, é forçoso reconhecer que tudo o que conhecemos dela é a sua aparência.

O universo da física é um sistema de aparências, de "fenômenos", que coincide com o mundo real sob certos aspectos, mas difere dele em outros. Perguntar se um sistema de aparências poderia ter surgido sozinho ou necessitaria de um Deus para criá-lo não só é uma especulação ociosa, mas, com toda a evidência, não tem nenhum alcance sobre a questão da origem do mundo real.

Quando o prof. Hawking diz que "o mundo" poderia ter surgido sozinho, o que ele quer dizer é que o "seu" mundo, um determinado sistema de aparências fenomênicas, considerado tão somente na sua consistência interna abstrata – supondo-se que esta seja cabalmente conhecida, o que ainda está longe de ser verdade – "pode" ser concebido, sem contradição lógica, como resultado espontâneo da atuação das suas próprias leis, sem a intervenção de um elemento externo.

Dizer isso é praticamente não dizer nada – nem mesmo a respeito do puro sistema de aparências enquanto tal. É apenas afirmar uma possibilidade lógica concernente a um grupo de hipóteses. Transmutar isso numa declaração taxativa de que "Deus não criou o mundo" é um hiperbolismo retórico que raia a insanidade ou o charlatanismo puro e simples.

Nenhum cientista sério tem o direito de ignorar as dificuldades quase insuperáveis que se interpõem entre as leis da física quântica e qualquer afirmação, por modesta que seja, sobre a natureza da realidade em geral. A primeira dessas dificuldades é que a física quântica não está segura nem mesmo quanto ao estatuto de realidade dos seus próprios objetos de estudo.

Para piorar as coisas, o dr. Hawking não está falando nem de física quântica. Está falando do Big Bang, uma teoria que extrai contribuições da física quântica mas não tem um milésimo da credibilidade que, dentro dos seus limites, ela indiscutivelmente possui.

Em termos estritos, o que o dr. Hawking disse é que o Big Bang poderia, em teoria, ter acontecido pela ação espontânea das quatro forças que o compõem, sem nenhuma ajuda externa. Mesmo supondo-se que essa afirmação seja estritamente verdadeira (não tenho a menor condição de confirmar ou negar isso agora), restariam os seguintes problemas:

(1) Se há forças que o precederam e determinaram, o Big Bang não é "a origem do mundo", mas só de uma fase determinada da existência.

(2) De onde vieram as quatro forças? Surgiram do nada ou foram criadas?

(3) Que uma coisa possa acontecer em teoria não prova que tenha acontecido necessariamente.

(4) Não sabemos sequer se o Big Bang aconteceu ou apenas pode ter acontecido.

Traduzida em linguagem lógica, a declaração do prof. Hawking significa: "Há uma possibilidade de que outra possibilidade seja causa sui e não a decorrência de uma terceira possibilidade." Molto bello, não nos diz nada a respeito do que aconteceu realmente. Muito menos responde à pergunta mais decisiva da filosofia, assim enunciada por Leibniz: "Por que existe o ser e não antes o nada?"

Qualquer que seja a competência de que desfrute na sua área de estudos, o dr. Hawking com frequência comporta-se como um astro do show business, impressionando a platéia com declarações espetaculares que se tornam ainda mais espetaculares quando, uns anos depois, ele as desmente com o mesmo ar de certeza com que as proclamou.


Fonte: http://www.olavodecarvalho.org/semana/100913dc.html

Governo LULA e as FARC por Merval Pereira - GloboNews

A fúria dos batistas “ofendidos”...

Batistas marxistas manifestam-se contra vídeo do Pr. Paschoal Piragine Jr

Julio Severo

“Ofendido” é a palavra que descreve melhor a reação do deputado federal Gilmar Machado ao vídeo do Pr. Paschoal Piragine Jr da Primeira Igreja Batista de Curitiba.

O “ofendido” diz: “Há alguns dias vem sendo veiculado na internet vídeo que orienta os cristãos a não votarem em nenhum dos candidatos filiados ao Partido dos Trabalhadores (PT), do qual faço parte. Sou membro da lgreja Batista Central de Uberlândia há 34 anos, e busco manter meu testemunho e minha conduta coerente com os ensinamentos de Cristo. Sendo assim, considero-me vitima de injustiça de uma orientação contra todos os candidatos do PT”.

No entanto, o vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI) do pastor de Curitiba, que já passou a marca incrível de 1 milhão e meio de visitações, não atacou os ensinamentos de Cristo. As palavras do Pr. Paschoal Piragine trataram somente das ameaças de vários projetos contra a família no Congresso Nacional. Por pura coincidência, a maioria desses projetos é do PT. Igualmente por pura coincidência, as decisões do governo Lula durante oito anos arrastaram o Brasil implacavelmente para um obsessivo direcionamento contra a família. (Confira este vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=4cJZZzWysN4)

O “ofendido” ficou ofendido somente porque, sendo líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, ele achou que Piragine errou ao dizer que o PT é pró-aborto. Machado diz: “Não é verdade que o PT possui uma orientação pela descriminalização do aborto. Em seu IV Congresso, o PT modificou a resolução que fala de aborto e estabeleceu para o atual programa de governo da Dilma o seguinte texto: ‘Promover a saúde da mulher, os direitos sexuais e direitos reprodutivos’”.

A Federação Internacional de Planejamento Familiar, a maior organização de aborto do mundo que possui clínicas de aborto em vários países, nunca diz que promove o aborto. Diz somente que ‘promove a saúde da mulher, os direitos sexuais e direitos reprodutivos’. A linguagem dissimuladora do aborto é hoje a linguagem de “direitos sexuais” e “direitos reprodutivos”. Mas, sendo líder do governo Lula, o ofendido Machado nega com insistência que o PT tenha essa dissimulação, concluindo seu comunicado: “O conteúdo apresentado no vídeo [do Pr. Piragine] não corresponde, portanto, com a realidade do que está sendo defendido pelo PT. Podemos pegar os posicionamentos do PT, comparar com o conteúdo do vídeo e observaremos que não existe veracidade”.

Seguindo essa linha esquizofrênica, os nazistas e comunistas também poderiam alegar que dizer que nazismo e comunismo geram genocídio e crimes “não corresponde com a realidade”.

Contudo, outros batistas ofendidos também apareceram no cenário, igualmente revoltados porque uma suposta “honra” do PT foi atacada.

Uma tal de Aliança de Batistas do Brasil (ABB), em manifesto público, afirmou sua “repulsa a toda estratégia político-religiosa de ‘demonização do Partido dos Trabalhadores do Brasil’”. O documento enfatiza: “A Aliança de Batistas do Brasil sente-se na obrigação de contradizer o discurso que atribui ao PT a emergente ‘legalização da iniquidade’… Enfim, a Aliança de Batistas do Brasil vem a público levantar o seu protesto contra o processo apelatório e discriminador que nos últimos dias tem associado o Partido dos Trabalhadores às forças da iniquidade”.

O bom é que essa ABB é um agrupamento insignificante. Mas não nos esqueçamos de que o governo Lula já teve batistas poderosos do seu lado, inclusive o falecido Pr. Nilson Fanini.

Outro batista ofendido foi o Geter Borges de Souza, que disse numa carta ao Pr. Piragine: “Sou membro da Segunda Igreja Batista do Plano Piloto, trabalho na Câmara dos Deputados a sete anos e tenho acompanhado o PT, o governo federal e os projetos relacionados com as questões ligadas a sexualidade. Tivemos acesso ao vídeo onde o senhor se pronuncia contra o PT e diante dele gostaria de fazer alguns questionamentos. Dizer que o conteúdo apresentado no vídeo é o que está sendo defendido pelo PT não corresponde com a realidade. Podemos pegar os posicionamentos do PT e comparar com o conteúdo do vídeo e observaremos que não existe veracidade”.

Conheço o Geter pessoalmente. Ele sempre trabalhou atrelado aos deputados evangélicos do PT, e já ocupou o cargo de secretário geral do Movimento Evangélico Progressista (MEP), a maior organização evangélica marxista do Brasil, que desempenhou papel fundamental no esforço para levar as igrejas para elegerem Lula em 2002. Hoje, Geter trabalha na entidade marxista “Evangélicos Pela Justiça” (EPJ), que vê Cuba como referência de desenvolvimento “educacional”.

Um genuíno seguidor de Jesus só veria doutrinação e lavagem cerebral no sistema educacional de Cuba, mas o EPJ, seguindo a linha do MEP (fundado pelo Bispo Robinson Cavalcanti e uma das colunas da revista Ultimato), presta culto ao marxismo.

A “justiça” que Geter Borges, Gilmar Machado e a Aliança de Batistas do Brasil pregam e promovem é amiga do marxismo e, quer eles gostem ou não, é amiga das iniquidades que o marxismo sempre acaba acarretando como enchente.

O Pr. Piragine errou ao citar o nome de um dos partidos que mais promove iniquidades no Brasil? Não. A Palavra de Deus deixa bem claro que a função do sacerdote é ensinar as pessoas a diferença entre o certo e o errado, o santo e o profano e o puro e o impuro. Essa diferenciação deve ser ensinada em todas as áreas, inclusive política.

Desempenhando sua função sacerdotal, Piragine apenas ensinou o povo sobre o certo e o errado. Geter Borges, Gilmar Machado e a Aliança de Batistas do Brasil têm todo o direito de escolher o errado e até de ficarem ofendidos quando seu erro é exposto. Mas não têm direito de chamar de “certo” o que está patentemente errado.

Eles não têm direito de dizerem que estão sendo “injustiçados” quando o PT é exposto em suas iniquidades, pois o PT é o partido que mais impõe o marxismo e suas injustiças no povo brasileiro, transformando o crime do aborto propositado em “questão de saúde pública”, a adoção de crianças inocentes por duplas de pervertidos homossexuais em “questão de direitos civis” e sempre dando nomes elegantes e enganadores para todos os tipos de iniquidade. Quem poderia negar que esses fatos não correspondem à realidade do PT, PV, PSDB e outros partidos e políticos marxistas?

Eu me sinto injustiçado de ver partidos e políticos que defendem o aborto e o homossexualismo desconversando no momento eleitoral unicamente para enganar o povo. Neste momento, em que milhões de eleitores gostariam de ter um só candidato contra o aborto e união civil homossexual, tudo o que encontram são candidatos hipócritas e mentirosos. Isso não é uma injustiça contra o povo brasileiro?

Geter Borges, PT, Aliança de Batistas do Brasil, Gilmar Machado e Lula mentem descaradamente, porque estão possessos do espírito da nossa geração. É um espírito que doutrina a população a aceitar e adorar o governo no papel central de Deus como supremo provedor de todas as necessidades fundamentais na vida das pessoas.

Esse é o espírito do marxismo e seus variados rótulos, o qual move partidos e políticos com discursos populistas, mas com ações contra Deus e a família.

Esse é o espírito do Anticristo.

Um testemunho e conduta cristã coerente com os ensinamentos de Cristo não busca o governo marxista e suas “justiças”, mas o Reino de Deus (Governo de Deus) e sua Justiça.

Um testemunho e conduta cristã coerente com os ensinamentos de Cristo não coopera para a manifestação do governo do Anticristo, mas para a expansão do Reino de Deus (Governo de Deus) e Sua Justiça em todas as esferas, inclusive políticas.

Para não se sentirem ofendidos, os batistas ofendidos têm uma boa escolha: Buscar o Reino de Deus e Sua Justiça. Sem isso, eles ficarão ofendidos toda vez que a iniquidade institucional e ideológica for denunciada.


Fonte: http://juliosevero.blogspot.com/2010/09/furia-dos-batistas-ofendidos.html

A Ressurreição de Jesus - WillIam Lane Craig

A Experiência Imediata de Deus - William Lane Craig

A Teoria da Evolução prova que Deus não existe.... será?

O Argumento Moral - WillIam Lane Craig

O Argumento Teleológico - WillIam Lane Craig

O Argumento Cosmológico - WillIam Lane Craig

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A contramão de Deus – Lucas 15.11-32...



Escrevo este artigo a luz da parábola do filho pródigo. É um evento que retrata a graça compassiva e o acolhimento de Deus que recebe o pecador que retorna.

Na Parábola do Filho Pródigo, o Senhor Jesus trata de inverter o veredito da serpente, mostrando outra espécie de teologia. Uma teologia que encanta e enternece. Ela faz com que a prostituta com doença venérea que não freqüentava sinagoga, tome a decisão de ouvir a Jesus Cristo e voltar para a casa do Pai.

Não é certo, simplesmente deixar os pecadores de lado, como a liderança resmungona faz.

O ensinamento de Jesus é belíssimo. Ele enfatiza as boas-vindas que Deus o Pai dá aos pecadores que voltam para a sua casa.

O texto da parábola tem um toque especial quando se volta para o filho mais velho. Este filho mais velho representava a preocupação que Jesus tinha com os fariseus e todos que eram semelhantes a este grupo religioso. Os religiosos não aprenderam a demonstrar qualquer compaixão e afeição pelos pecadores arrependidos.

Jesus traz a cena à imagem deste filho mais velho. Ele está no campo e ouve canções de celebrações. Aquilo mexeu com o seu coração. Não foi um toque de graça. O seu coração estava incomodado. Por que a festa? Quem merece isso? Quem chegou? Quando descobre que tudo era por causa do retorno do irmão mais novo, ele externa a sua indignação – como isto é possível? Na boca deste irmão podemos ouvir: “Este recebe pecadores e come com eles” [15.2].

O enfoque de Jesus é apontar a função devastadora da religião. Os religiosos ficam perplexos quando um pecador volta para a casa do Pai e é bem recebido. Os religiosos ficam indignados porque na mentalidade deles fazem tudo correto. Não matam. Não fumam. Não bebem. Não adulteram. Não mentem. Não assisti à novela. Não discute. Seguem uma cartilha na tentativa de chamar a atenção de Deus. Não obedecem por amor. Obedecem a Deus na expectativa da barganha. O religioso pensa que por obedecer a uma lista de obrigações será amado e querido por Deus. Isto é um grande engano. O religioso está mais próximo do inferno do que o pecador convicto que sabe que nunca poderá agradar a Deus por suas próprias forças.

O religioso fecha a porta de entrada do céu para o pecador. Deus festeja. Deus grita de alegria. Deus dança e celebra a volta de alguém. O religioso fecha a cara. Externa o ódio. Murmura. A religião aponta o pecado do pecador. A religião traz a tona àquilo que Deus não lembra mais. O religioso é contra o amor. Pois o amor é incondicional. O religioso indaga a Deus – por quê? Por que ele? Ele não merece o seu perdão e amor. Ele não merece ter os mesmos privilégios que tinha quando saiu. É aqui que Jesus apresenta uma face diferente de Deus. Jesus apresenta o Deus que é por nós e não contra nós. Jesus mostra na figura daquele pai o verdadeiro Pai celestial que sabe como ninguém que todos não merecem o seu amor. Mas Deus é festeiro. Nietzsche disse que não podia acreditar num Deus que não sabia dançar. Na sua posição de Pai ele não pode ficar insensível a sua prole. É por não merecermos que Deus nos abraça e diz que somos seus amados. É por não merecermos que Deus nos coloca na mesma posição quando saímos da sua casa e presença. Isto é graça. Isto é redenção. Isto é restauração.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sobre o modo de estudar - o De Modo Studendi...



1. O De modo studendi de Tomás.
O De modo studendi é uma carta de autoria de Tomás de Aquino, aconselhando sobre o modo de estudar. Tomás dava muita importância à correspondência. Victor White observa que não é raro que Tomás deixe de lado seu trabalho em obras maiores para elabo-rar respostas a cartas, especialmente de seus irmãos dominicanos.

O destinatário da carta De modo studendi, um tal "irmão João", é um dominicano jo-vem, iniciando seus estudos, e afoito por mergulhar no "oceano da sabedoria", resolveu escrever ao mestre consumado, perguntando sobre atalhos.

Tomás, que - no Comentário à Ética de Aristóteles - afirma ser o tempo o grande cola-borador (bonus cooperator), começa por responder ao impaciente Frei João que não há atalhos, mas caminhos: pelos riachos é que se chega ao mar e o "difícil deve ser atingido a partir do fácil".


Já no início da carta, Tomás, referindo-se à tarefa de obter o conhecimento, emprega sugestivamente o gerúndio - acquirendo, adquirindo - como que a indicar que a formação intelectual é mais um contínuo processo do que pacífica posse decorrente de uma ação que se perfaz de uma vez. Significativo, nesse sentido, é o uso do verbo incedere, caminhar, marchar. Com efeito, já na primeira questão da Summa, referindo-se à busca pela razão humana da verdade mais elevada, Tomás diz que "só poucos, depois de muito tempo e com mistura de muitos erros, podem chegar". O tempo é bonus cooperator, o grande aliado de quem almeja o "tesouro do conhecimento".

O De modo studendi é um espelho em que se reflete uma concepção de educação total-mente diferente da que prevalece em nosso tempo. Se um grande educador de hoje fosse consultado sobre "o modo de estudar" ou sobre como "adquirir conhecimentos", certa-mente sua reposta dirigir-se-ia a questões técnicas, programático-curriculares, motiva-cionais...: o conhecimento é, para nós, compartimentado, separado da existência. Já Tomás, que pensa no saber como algo integrado à existência, ante as mesmas perguntas, aconselha "sobre como deve ser tua vida".

Se o objetivo da escola, hoje, é formar o bom profissional, ou, quando muito, "educar para a cidadania" ou formar para uma análise crítica do mundo; os conselhos de Tomás, no século XIII, incidem sobre a própria estrutura nuclear íntima do ser humano.

2. A educação para a sabedoria.
Assim, já na primeira questão da Suma Teológica, ao procurar caracterizar o que é a sabedoria, Tomás explica que a sabedoria não deve ser entendida somente como conhecimento que advém do frio estudo, mas como um saber que se experimenta e saboreia. Tomás, sempre muito atento aos fenômenos da linguagem, à fala do povo, como fonte de profundas descobertas filosóficas, encanta-se com o fato - para ele experiência pessoal vivida - de que em sua língua latina sapere signifique tanto "saber" como "saborear". Esta coincidência de significados na linguagem do povo - Tomás bem o "sabe" - não é casual: se há quem saiba porque estudou, verdadeiramente sábio, porém, é aquele que sabe porque saboreou.

Se a sabedoria não pressupõe só uma dimensão intelectual, mas está integrada ao todo da existência, não é de estranhar, que, dentre os conselhos dados por Tomás sobre o modo de estudar, encontremos a exortação ao silêncio, à vida de oração, à amabilidade, à humildade, à pureza de consciência, à santidade.

Nesse sentido, deve-se observar também que o alcance semântico da própria palavra studium em latim é muito mais abrangente do que a nossa estudo. Studium significa amor, afeição, devotamento, a atitude de quem se aplica a algo porque ama e, não por acaso, esse vocábulo acabou especializando-se em dedicação aos estudos. Assim, o próprio título do opúsculo de Tomás Sobre o modo de estudar, sugere algo assim como: Sobre o modo de aplicar-se amorosamente.

E, na verdade, o que Tomás propõe é nada menos do que uma dedicação integral, uma consagração à vida intelectual. Um estilo de vida muito exigente, que supõe uma ascese de relacionamento do homem com Deus, com os outros e consigo mesmo.

Na visão compartimentada do conhecimento que temos hoje, esperamos que nosso aluno demonstre teoremas, calcule empuxos, balanceie equações químicas, escreva redações sugestivas e conjugue corretamente os verbos; o que ele é enquanto homem, isto é lá com ele. Já para Tomás, como se vê no De modo studendi, alguém dedicado ao estudo deve, antes de mais nada, cuidar das atitudes da alma.

3. O silêncio como pressuposto da vida intelectual.
Talvez não haja nada mais oposto ao espírito de nosso tempo do que os conselhos de Tomás que recomendam o cultivo do silêncio. E, no entanto, trata-se, como explica, um dos principais filósofos da educação contemporâneos, Josef Pieper, de uma das regras fundamentais da vida intelectual e da vida do espírito.

4. A descoberta da realidade como objetivo da vida intelectual.
No que se refere à vida intelectual, Tomás afirma a existência de uma ordo, de uma di-nâmica própria do conhecimento, daí que o Aquinate freqüentemente compare o sábio ao arquiteto. Certamente, essa ordo exige uma ordenação do próprio objeto de estudo: do mais fácil para o mais difícil; do riacho para o alto mar. Mas a aquisição do tesouro do saber exigirá também uma ordenação interior do sujeito que estuda. A essa ordo in-terius referem-se os conselhos do De modo studendi. Afinal, o conhecimento da realidade é, para Tomás, o objetivo da educação, e mais, a própria realização do homem.

SOBRE O MODO DE ESTUDAR

Tomás de Aquino

Já que me pediste, frei João - irmão, para mim, caríssimo em Cristo - que te indicasse o modo como se deve proceder para ir adquirindo o tesouro do conhecimento, devo dar-te a seguinte indicação: deves optar pelos riachos e não por entrar imediatamente no mar, pois o difícil deve ser atingido a partir do fácil. E, assim, eis o que te aconselho sobre como deve ser tua vida:

1. Exorto-te a ser tardo para falar e lento para ir ao locutório.

2. Abraça a pureza de consciência.

3. Não deixes de aplicar-te à oração.

4. Ama freqüentar tua cela, se queres ser conduzido à adega do vinho da sabedoria.

5. Mostra-te amável com todos, ou, pelo menos, esforça-te nesse sentido; mas, com nin-guém permitas excesso de familiaridades, pois a excessiva familiaridade produz o desprezo e suscita ocasiões de atraso no estudo.

6. Não te metas em questões e ditos mundanos.

7. Evita, sobretudo, a dispersão intelectual.

8. Não descuides do seguimento do exemplo dos homens santos e honrados.

9. Não atentes a quem disse, mas ao que é dito com razão e isto, confia-o à memória.

10. Faz por entender o que lês e por certificar-te do que for duvidoso.

11. Esforça-te por abastecer o depósito de tua mente, como quem anseia por encher o máximo possível um cântaro.

12. Não busques o que está acima de teu alcance.

13. Segue as pegadas daquele santo Domingos que, enquanto teve vida, produziu folhas, flores e frutos na vinha do Senhor dos exércitos.

Se seguires estes conselhos, poderás atingir o que queres.

Tipos inúteis de fé...



por J.C. Ryle

Existem dois meios pelos quais um homem pode perder sua alma. Quais são eles?

Ele pode perdê-la por viver e morrer sem nenhuma fé. Ele pode viver e morrer como um animal, ímpio, ateisticamente, sem a graça e incrédulo. Este é um caminho seguro para o inferno. Cuidado para não andar por ele.

Ele pode perder sua alma por aceitar determinado tipo de fé. Ele pode viver e morrer contentando-se com um cristianismo falso e descansando numa esperança sem fundamento. Este é o caminho mais comum que existe para o inferno.

O que quero dizer com fé inútil?

Em primeiro lugar, uma fé é totalmente inútil quando Jesus Cristo não é o principal objeto e não ocupa o lugar principal.

Existem portanto, muitos homens e mulheres batizados que praticamente nada sabem sobre Cristo. A fé deles consiste em algumas noções vagas e expressões vazias. “Mas eles crêem, não são piores que outros; eles se mantêm na igreja, tentam fazer suas obrigações; não prejudicam a ninguém; esperam que Deus seja misericordioso para com eles! Eles confiam que o Poderoso perdoará seus pecados e os levará para o céu quando morrerem”. Isto é quase a totalidade da sua fé.

Mas o que estas pessoas sabem de fato sobre Cristo? Nada! Nada mesmo! Que relação experiencial eles têm com Seus ofícios e obra, Seu sangue, Sua justiça, Sua mediação, Seu sacerdócio, Sua intercessão? Nenhuma! Nenhuma mesmo! Pergunte-lhes sobre a fé salvífica; pergunte-lhes sobre nascer de novo do Espírito; pergunte-lhes sobre ser santi-ficado em Cristo Jesus. Que resposta você terá? Você é um bárbaro para eles. Você lhes perguntou questões bíblicas simples, mas eles não sabem mais sobre elas, experimen-talmente, do que um budista ou um mulçumano.

E mesmo assim, esta é a fé de centenas de milhares de pessoas por todo mundo que são chamadas de cristãs.

Se você é um homem deste tipo, eu o advirto claramente que tal cristianismo nunca o levará para o céu. Ele pode fazer muito bem aos olhos dos homens; pode ser aprovado no conselho da igreja, no escritório, no parlamento inglês ou nas ruas, mas ele nunca o confortará; nunca satisfará sua consciência; nunca salvará sua alma.

Eu o advirto claramente, que todas as noções e teorias sobre Deus ser misericordioso sem Cristo são ilusões sem fundamento e imaginações vãs. Tais teorias são puramente ídolos da invenção humana, tanto quanto os ídolos hindus. Elas são todas da terra, terrestres; nunca desceram do céu. O Deus do céu selou e nomeou Cristo como o único Salvador e caminho para a vida e todos que quiserem ser salvos devem satisfazer-se em serem salvos por Ele, do contrário, de forma alguma serão salvos.

Eu lhe dou um aviso legítimo: Uma fé sem Cristo nunca salvará sua alma.

Mas eu ainda tenho outra coisa a dizer. Uma fé é inteiramente inútil quando se une qualquer coisa a Cristo com respeito a salvação da sua alma. Você não deve somente depender de Cristo para salvação, mas deve depender de Cristo somente e exclusiva-mente de Cristo.

Existem multidões de homens e mulheres batizados que professam honrar a Cristo, mas na realidade O desonram grandemente. Eles dão a Cristo um certo lugar no seu sistema religioso, mas não o lugar que Deus tencionou que Ele ocupasse. Cristo, exclusivamente, não é “tudo em todos” para suas almas. Não!

É Cristo e a igreja; ou Cristo e os sacramentos; ou Cristo e Seus ministros ordenados; ou Cristo e a bondade deles; ou Cristo e suas orações; ou Cristo e a sinceridade e caridade deles, nas quais eles realmente descansam suas almas.

Se você é um cristão deste tipo, eu também o advirto claramente que sua fé é uma ofensa a Deus. Você está mudando o plano de salvação de Deus em um plano da sua própria invenção. De fato você está depondo Cristo do seu trono, dando a glória que Lhe é de-vida a outro.

Eu não me importo quem lhe ensina sua fé, cuja palavra você confia. Se ele é papa ou cardeal, arcebispo ou bispo, diácono ou presbítero, episcopal ou presbiteriano, batista, independente ou metodista; quem quer que acrescente alguma coisa a Cristo, está ensinando incorretamente.

Eu não me preocupo com o que você está juntando a Cristo. Se é a necessidade de unir-se a igreja de Roma, ou de ser um episcopal, ou um sacerdote independente, ou desistir da liturgia, ou de ser batizado por imersão. O que quer que seja que você acrescente a Cristo no que se refere a salvação, você ofende a Cristo.

Atente para o que você está fazendo. Cuidado para não dar aos servos de Cristo a honra devida a ninguém, além de Cristo. Cuidado para não dar às ordenanças a honra devida ao Senhor. Cuidado para não descansar o fardo de sua alma em coisa alguma a não ser Cristo e Cristo exclusivamente. Cuidado para não ter uma fé que seja inútil e que não pode salvar.

É horrível não ter nenhuma fé. Ter uma alma imortal confiada ao seu cuidado e negligenciá-la, é terrível. Porém, não menos terrível, é estar contente com uma fé que não lhe pode fazer nenhum bem.

Não permita que esse seja seu caso.

Apascentando ovelha ou entretendo bode...



por C. H. Spurgeon

Um mal acontece no arraial professo do Senhor, tão flagrante na sua impudência, que até o menos perspicaz dificilmente falharia em notá-lo. Este mal evoluiu numa proporção anormal, mesmo para o erro, no decurso de alguns anos. Ele tem agido como fermento até que a massa toda levede.

O demônio raramente fez algo tão engenhoso, quanto insinuar à Igreja que parte da sua missão é prover entretenimento para o povo, visando alcançá-los. De anunciar em alta voz, como fizeram os puritanos, a Igreja, gradualmente, baixou o tom do seu testemunho e também tolerou e desculpou as leviandades da época. Depois, ela as consentiu em suas fronteiras. Agora, ela as adota sob o pretexto de alcançar as massas.

Meu primeiro argumento é que prover entretenimento ao povo, em nenhum lugar das Escrituras, é mencionado como uma função da Igreja. Se fosse obrigação da Igreja, porque Cris-to não falaria dele? “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Lc.16:15). Isto é suficientemente claro. Assim também seria, se Ele adicionasse “e provejam divertimento para aqueles que não tem prazer no evangelho”. Tais palavras, entretanto, não são encontradas. Nem parecem ocorrer-Lhe.

Em outra passagem encontramos: “E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres” (Ef.4:11). Onde entram os animadores? O Espírito Santo silencia, no que se refere a eles. Os profetas foram perse-guidos por agradar as pessoas ou por oporem-se a elas?

Em segundo lugar, prover distração está em direto antagonismo ao ensino e vida de Cristo e seus apóstolos. Qual era a posição da Igreja para com o mundo? “Vós sois o sal da terra” (Mt.5:13), não o doce açúcar – algo que o mundo irá cuspir, não engolir. Curta e pungente foi a expressão: “Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos” (Mt.8:22). Que seriedade impressionante!

Cristo poderia ter sido mais popular, se tivesse introduzido mais brilho e elementos agradá-veis a sua missão, quando as pessoas O deixaram por causa da natureza inquiridora do seu ensino. Porém, eu não O escuto dizer: “Corre atrás deste povo Pedro, e diga-lhes que tere-mos um estilo diferente de culto amanhã; algo curto e atrativo, com uma pregação bem pequena. Teremos uma noite agradável para eles. Diga-lhes que, por certo, gostarão. Seja rá-pido, Pedro, nós devemos alcançá-los de qualquer jeito!”

Jesus compadeceu-se dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca pretendeu entretê-los.

Em vão as epístolas serão examinadas com o objetivo de achar nelas qualquer traço do evangelho do deleite. A mensagem que elas contêm é: “Saia, afaste-se, mantenha-se afastado!”

Eles tinham enorme confiança no evangelho e não empregavam outra arma.

Depois que Pedro e João foram presos por pregar o evangelho, a Igreja reuniu-se em oração, mas não oraram: “Senhor, permite-nos que pelo sábio e judicioso uso da recreação inocente, possamos mostrar a este povo quão felizes nós somos”. Dispersados pela perseguição, eles iam por todo mundo pregando o evangelho. Eles “viraram o mundo de cabeça para baixo”. Esta é a única diferença! Senhor, limpe a tua Igreja de toda futilidade e entulho que o diabo impôs sobre ela e traze-a de volta aos métodos apostólicos.

Por fim, a missão do entretenimento falha em realizar o objetivo a que se propõe. Ela produz destruição entre os jovens convertidos. Permite aos negligentes e zombadores, que agradecem a Deus porque a Igreja os recebeu no meio do caminho, falar e testificar! Permite que os sobrecarregados, que encontraram “paz” através de um concerto, não fiquem calados! Permite que o bêbado, para quem o entretenimento comovente tenha sido o elo de Deus no encadeamento de sua conversão, fique em pé! Não há contestação. A missão de entretenimento não produz convertidos.

O que os pastores precisam hoje, é crer no conhecimento aliado a espiritualidade sincera; um jorrando do outro, como fruto da raiz. Necessitam de doutrina bíblica, de tal forma entendida e experimentada, que ponham os homens em chamas.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

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