sexta-feira, 8 de junho de 2007

A cura da alma

De quem depende a cura da alma? Onde está o seu remédio? Que tipo de remédio é eficaz para cura da alma?

Perguntas importantíssimas que devem ser feitas para sabermos de fato quem toma a iniciativa da cura.

Pelagiános defendem a vontade do homem e a sua natureza isenta da culpa do pecado. Agora coitados dos arminiános que não sabem, mas agem como os hereges pelagiános.

A cura não está na vontade humana. A minha justificação não depende da isenção do poder da culpa, mas do remédio que ser-lhe-á dado, que é a graça. Algo que deve ficar claro, é que não existe sanidade e integridade nas forças da criatura em depender da sua natureza, como dizia Pelágio de que a graça não era necessária para a cura da natureza humana. O livre-arbítrio e a lei natural pontos defendidos pelos pelagiános e arminiános, não são a resposta para os dilemas e enfermidades da alma.

Este discurso é uma sabedoria charlatã que anula a cruz de Cristo. Embora não tenha “Orkut” sou adepto da comunidade que se intitula “Odeio o livre-arbítrio” (dentro da visão de Pelágio e de Armínio). Se as forças do livre-arbítrio fossem suficientes para saber como se deve viver e para viver bem, então Cristo morreu em vão [Gálatas 2:21], portanto, estaria eliminado o escândalo da cruz [Gálatas 5:11].

Quero gritar tomado de profunda dor cristã – Rompestes com Cristo, vós que buscai a justiça na Lei, caístes fora da graça [Gálatas 5:4]; desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram a justiça de Deus. Para o que crê, e em ordem a justiça, Cristo Salvador é a finalidade da Lei e o é também da natureza humana corrompida [Romanos 10:3-4].

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