quinta-feira, 3 de julho de 2008

Nos meios diplomáticos, comenta-se que guerrilha queria entregar Ingrid a... Lula! Não deu! Que pena...

por Reinaldo Azevedo

A reação do governo brasileiro só não foi mais entristecida do que a do equatoriano, que, na verdade, lamentou o resgate. Segundo os vagabundos filoterroristas, deveria ter havido uma negociação para uma solução total do problema. Ou em outras palavras: primeiro o governo colombiano cede às exigências dos terroristas, e estes liberam os reféns depois. Lixo!

Mas a que se deve esse tom meio blasé do Brasil? Celso Amorim chegou a dizer que o sucesso da operação demonstra que as Farc estão enfraquecidas — mais um pouco, ele pergunta: “Só isso?”

Vamos ver. Nos meios diplomáticos brasileiros, dá-se como certo que Alfono Cano, o novo chefão da guerrilha, pretendia entregar Ingrid Bettancourt ao... presidente Lula. Se havia negociações entre representantes do governo brasileiro e o terror, isso não se sabe. A lógica indica que sim, não é? Ou como seria feita a entrega?

O que quer que estivesse em curso dava-se certamente ao arrepio do governo da Colômbia. Como se vê, todo mundo queria tirar uma casquinha dos reféns para exibir seu lado pacificador.

Uribe acabou com a alegria e a megalomania de um monte de espertalhões.

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