sábado, 28 de fevereiro de 2009

William Cowper (1731-1800)...

Escrito há tanto tempo, mas como uma verdade tão atual. Este poema descreve a realidade caótica tanto do sistema educacional quanto da presença paternal.
O que se torna manifesto aqui é um clamor agudo pela participação do pai na formação de seu filho. É um apelo poderoso aos pais, mesmo no século vinte e um, para que estejam ao lado de seus filhos, para que amem seus filhos e que dêem atenção especial à sua educação. Muitos filhos no futuro sentirão falta da companhia dos pais em sua formação.


Se tu desejas que teu filho se torne beberrão ou relapso,

Lascivo, cabeça-dura, ou tudo isso de vez

E que, no tempo oportuno, o gosto final do adolescente

Por gastos folgados e desperdício com coisas da moda

Se torne a tua ruína, e finalmente a dele,

Eduque-o na escola pública, com uma ralé de meninos,

Que são crianças apenas no fazer travessuras e barulho,

E no mais, em cinco a cada de são crescidos como homens,

Em infidelidade e luxúria.

Ali ele aprenderá, antes de dezesseis invernos de idade,

Que os livros são mais úteis, quando penhorados ou vendidos,

E que pedantismo é tudo que as escolas ensinam,

Enquanto que as tavernas ensinam o conhecimento do coração.


Será que os olhos de um pai pouco significa

Que aqueles muitos momentos voem sem proveito?

E será que ele está realmente contente que seu filho não encontre

Comida para alimentar a sua mente que cresce,

A não ser conjunção de verbos e declinação de substantivos?

Para tais, toda a comida mental é fornecida

Por coches públicos no negócio escolar.

Os que alimentam o intelecto de um pupilo com estoques

De sintaxe, e um pouco mais, verdadeiramente

Rejeitam as preocupações deles, quando encerram a aula,

Governados por um relógio, eles mesmos são máquinas.

Talvez um pai abençoado com alguma capacidade de pensar

Não consideraria um abuso ou esforço vão,

Melhorar este dieta, sem ter que gastar muito,

Com verdade saborosa e senso comum salutar,

Para guiar seu filho, por prospecto de deleite,

A alturas, não muito excessivas, mas filosóficas,

Para ali exibir diante de seus filhos admirados,

Mundo que se revolvem além, sua distância e seu tamanho.


Para mostrar-lhe, num inseto ou numa flor

Provas microscópicas de habilidade e poder,

Ocultas de épocas passadas, mas que agora Deus exibe

Para combater com elas, nos dias modernos, o ateísmo.


[Ó Pai] A natureza puxando em teu coração

Condena a parte não paternal e imprudente.

Tu não serias capaz surdo ao pedido mais meigo da natureza,

De jogar teu filho à mercê das ondas de um mar tumultuoso,

Nem de dizer, vá até ali, consciente de que lá existe

Um ninho de vespas, ou areia movediça em seu caminho;

Portanto, governado pela mesmo regra

Da compaixão natural, não o envie para a escola.

Não – Guarde-o melhor. Não é ele teu,

Tu mesmo em miniatura, tua carne e teu osso?

E não esperas tu (esta é a esperança de todo pai),

Já que tua força com os anos haverá de passar,

E que precisarás de algum conforto para suavizar

O último adeus da saúde, como bastão da tua velhice,

Que então, como recompensa por todos os teus cuidados

Teu filho mostre respeito pelos teus cabelos brancos?