terça-feira, 3 de agosto de 2010

Não chore ao pé do meu túmulo...

Não chore ao pé do meu túmulo,
Pois não estou lá.
Não durmo.
Sou mil ventos que sopram,
Sou o reluzir do diamante na neve,
Sou a luz do sol sobre o grão maduro,
Sou a chuva amena do outono.
No suave silêncio da luz da manhã
Sou o pássaro que voa célere.
Não chore ao pé do meu túmulo,
Não estou lá,
Não morri.

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