sábado, 28 de junho de 2008

É totalmente ilógico...

Faz parte do sistema governamental trabalhar com o ilógico. Quase tudo que está sendo implantado no Brasil não faz sentido.

Hoje li uma notícia no Jornal O Globo que me deixou perplexo. Não deveria me sentir mais assim. A notícia era sobre uma adolescente indígena que foi morta pela tia. O crime ocorreu devido a uma crise de ciúmes. A adolescente de 16 anos foi levada para um hospital em Brasília – UnB. Uma morte brutal. A tia introjetou um objeto de 40 cm no órgão genital da sobrinha. O crime exige uma prisão de longos anos. Mas adivinhe? As autoridades e a Funai foram acionadas e a resposta foi simples – “A tia não pode ser presa”. O simples argumento “imbecil”, é o fato dela ser índia. Totalmente incoerente o sistema. Vejamos alguns pontos:

1) Não existe justiça verdadeira no Brasil;

2) A justiça e a ética que estão na Constituição e no Código Civil, não são fragmentados. Não visam exclusivamente uma parte da sociedade;

3) Não existe outra nação (indígena) dentro de uma nação;

4) As tribos indígenas utilizam todos os sistemas e recursos do “homem branco”, mas a aplicação da lei não serve?

5) As tribos indígenas são altamente avançadas na tecnologia, mas o governo acha que eles ainda vivem na era das pedras – sem ética, normas e leis.

6) Não pode existir numa nação um número de pessoas que vivem a parte de um código de ética que visa a sua aplicabilidade em todo território brasileiro.

Existem duas coisas que o povo brasileiro deve ir contra com todas as forças:

1) O Universalismo Progressivo – O Universalismo Progressivo seria o caminho advogado por aqueles que, partidários de forte ideologia ou crenças, procuram progressivamente universalizar o pensamento comum dos cidadãos. Essa busca pela universalização superaria até considerações éticas; os valores devem ser impostos; os métodos a serem aplicados seriam aqueles que funcionam.

Nessa categoria, do universalismo progressivo, na realidade, se incluiriam o comunismo, o islamismo, os movimentos étnicos e tribais geradores de genocídios.

A suposta “harmonia” gerada vem à custa da liberdade de consciência e da liberdade individual. As pessoas são reduzidas a meras peças de um jogo de xadrez no qual se busca a supremacia pela aniquilação do contraditório.

2) O Relativismo Multicultural – Se apresenta como sendo um caminho muito atraente. Parte da observação correta da existência de muitas culturas e especifica uma tolerância abrangente e eclética. Todos devem demonstrar tolerância às expressões da multiculturalidade, ou seja, aos valores e práticas específicas das diversas culturas, em suas áreas de manifestação, presença e influência.

O forçado “respeito cultural” e a tolerância multicultural que gera a tão solicitada harmonia, para que possamos conviver com as diferenças, vem ao custo, mais uma vez, da dignidade do ser humano. Ela acolhe situações e ações que, por serem “culturais” devem permanecer ocorrendo, mesmo quando são inequivocamente condenáveis e erradas. Um exemplo disso seria a aceitação acrítica da mutilação genital feminina (a Anistia Internacional apresenta uma lista de 28 países africanos onde ela é normalmente praticada). Sendo que essas “manifestações culturais” não devem ser questionadas, como, por vezes, devem até ser “protegidas”. Ou seja, mesmo as pessoas de “outra cultura” que não possuem tais práticas, em prol da harmonia, devem se empenhar em defender a “liberdade” de quem as praticam. Tal harmonia sacrifica a ética inerente à própria humanidade.

Muitas coisas estão acontecendo no Brasil para acabar com o conceito de absoluto. Sorrateiramente as mentes das pessoas recebem estas sementes que irão dar frutos que destruirão vidas, famílias e uma nação. O povo brasileiro precisa acordar e tomar uma atitude. Não estou sugerindo placas de igrejas na frente do Planalto. Não é uma luta eclesiástica. Antes de sermos de tal igreja, somos cidadãos brasileiros e como tais, então, devemos lutar em prol da nossa nação. Sem propaganda de igreja. Mas através de uma fé engajada e transformadora, então, os valores do reino serão implantados. Assim o Pai será glorificado.

Um comentário:

guiomar barba disse...

N foi presa por ser índia, e sim por ser brasileira... Se nós não nos cuidarmos acabaremos por termos enfarto com tanta podridão neste Brasil.
Já tive dois irmãos assassinados cruelmente e nenhum criminoso foi morto. Simplesmente porque a "justiça" determinou que foi "suicídio" e o que podíamos fazer? Espero que ninguém na minha família se "suicide" . Abraços, maranata! Guiomar Barba.