Em 1928 Emil Brunner ofereceu palestras no Seminário Reformado de Lancaster, Estados Unidos. É interessante lembrar como respondeu duas questões referidas a Jesus Cristo. A primeira foi: "Como você pode provar que Jesus é o Filho de Deus, a Palavra encarnada?". E respondeu Brunner: "Aqui você tem a questão do espectador, por excelente. Deixe-me em seu lugar fazer esta pergunta: 'Uma revelação que é possível de prova seria ainda uma revelação?'". A outra pergunta foi: "A afirmação da divindade de Jesus Cristo contradiz os resultados da pesquisa histórico-crítica". Resposta: "A questão então não deve ser decidida pela história. É uma questão de fé. [...] O Cristo real não é visível para o olho do historiador. Ver a revelação de Deus em Cristo é um privilegio gracioso da fé, do crente e não do historiador; ou metafisicamente falando, o órgão com o qual Cristo é aprendido não é o olho científico do historiador, mas o olho espiritual do crente".
Um comentário:
Christopher,
Boas as respostas do Brunner. Porém, apesar da divindade de Cristo não ser passível de prova, é carregada de evidência.
Por exemplo, o argumento de C. S. Lewis: ou Jesus é Deus, um louco ou então um diabo.
Em Cristo,
Clóvis
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