quarta-feira, 13 de maio de 2009

Abnegação pastoral...

Abnegação é a autonegação. Ela é absolutamente necessária a todo cristão. Mas é duplamente necessária ao ministro do evangelho. É requerido do ministro uma redobrada santificação e dedicação a Deus. Sem abnegação nem por uma hora ele poderá servir a Deus.
Árduos estudos. Conhecimento e pregação de forma excelente são gloriosos, porém também são pecados de hipocrisia quando feitos para a nossa própria glória. Se o seu objetivo não for ensinar a respeito da glória de Deus, o que você faz no púlpito?
Agostinho fez esta observação: “O pregador deve esforçar-se para ser ouvido com entendimento, com boa vontade e com obediência. Não tenha ele dúvidas de que fará isso, mais com fervorosa orações do que com todo vigor da sua oratória. Orando por si e por seus ouvintes, ele se disporá a ser um suplicante, antes de ser um mestre. Portanto, ao chegar e ao sair, trate de elevar sua voz a Deus, e faça a sua alma subir em fervorosa aspiração”.
Se os pastores deixassem de lado o seu tempo de conforto. Se os pastores deixassem de lado os seus prazeres de entretenimento, e passasse mais tempo com o joelho dobrado a realidade ministerial seria outra. Muitos pastores não conseguem abnegar algum bem material em prol do desvalido. Outros não conseguem colocar as mãos no bolso e abençoar uma ovelha necessitada. Alguns não choram por seus rebanhos. Aquele que não ora por seu rebanho não lhe pregará poderosamente. Desta forma, o pastor deve orar “dia e noite” por seus ouvintes.

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