terça-feira, 19 de maio de 2009

O mal vicioso chamado pecado...

Todo ser humano tem vicio(s). A possibilidade de não existir sequer um desequilíbrio humano é impossível.
Algumas correntes da psicologia que utiliza o “modelo bíblico” para acoselhamento ferem a condição humana e até mesmo bíblica, porém em alguns aspectos é útil. Força a pessoa a buscar uma nova orientação para vida. O individuo é forçado a fugir e não lidar com a raiz do problema. Não é simplesmente uma mudança de personalidade. Não é uma questão de autodisciplina. Não é desabituar de algo. É uma questão da essência do humano. Gênesis aborda estes assuntos a partir do capitulo seis até o nove. O texto relata que Deus olha para o homem e vê que o seu coração não tem jeito – é totalmente inclinado para o mal. Mesmo que surgisse um mágico e removesse todos os vícios, quanto tempo demoraria a surgir outros mil vícios no homem? Por natureza o homem é vicioso. O vicio é uma companhia inseparável do homem. Ele abandona um vicio hoje e amanha surge dez. Nada melhor do que Lutero para nos ensinar sobre esta questão. Ele assim disse: “Pois até mesmo na cela de monge, eu ainda tinha aquele malandro (sua própria natureza pecaminosa) ali junto comigo”. Em outra ocasião quando foi questionado por uma conduta repreensível, ele então disse: “O cristão precisa ser batizado todos os dias, porque o velho homem aprendeu a nadar muito bem”. Esta é a contingência humana.

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