Faço aqui uso de uma terminologia da filosofia. Algo que o filosofo Schopenhauer já mais aceitaria.
O conceito de Abstração é para enfatizar que não se pode fazer teologia sem a vida. O que me parece é que muitos teólogos constroem as suas elucubrações numa torre de marfim. Para Schopenhauer era impossível fazer filosofia sem o corpo. Ele entendia que o pensamento deve estar de acordo com o organismo vivo. Sendo assim, ele desenvolve alguns conceitos de dor, sofrimento, prazer, beleza, etc.
Existem os teólogos profissionais e para estes a vida é desconsiderada. Teologia sem pastoral não serve. A teologia que não está a serviço do outro é inútil. Portanto, a teologia que não está conectada com a vida não pode gerar outra coisa a não ser a morte.
A teologia deve fascinar o indivíduo. A pessoa que não se encanta e não fica maravilhada com a teologia, ela não está em contato a verdadeira teologia. A teologia deve apontar um caminho para a vida. Cabe unicamente para a teologia a responsabilidade de reorientar o sentido da vida, da morte, da dor, do sofrimento, da esperança, do desespero humano, do amor, da paixão, do desejo e principalmente que existe um ser superior que interage com cada área e momento da vida humana que se chama Deus.
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