Para falar de Teologia da Libertação o sujeito deve saber no mínimo um pouco sobre o assunto. Pois bem, reconheço que esta teologia tem alguns pontos que são interessantes e aplicáveis, mas tudo dentro das medidas proporções.
Participei de um encontro sobre esta teologia. Estavam os grandes nomes do assunto – Rubem Alves, Leonardo Boff, etc. Inclusive conversei com eles. A impressão que se tem é que eles e outros insistem em algo que não gera frutos. A Teologia da Libertação não vingou na América Latina, principalmente no Brasil. Mas para estes teólogos isto é loucura. O simples fato de existirem teólogos da libertação no Brasil não quer dizer que o povo seja adepto deste pensamento. O diagnostico é o seguinte: estes teólogos são parecidos com crianças mimadas que não gostam de saber que perderam. Mas perderam o que? O tempo. O espaço. Oportunidade. Atenção do povo. O carisma. O campo. É preciso entender que o povo não quer saber de ideologias baratas de revolução marxista. O povo está numa realidade que estas ideologias não estão presentes e não resolvem o problema. Faço um apelo que é contra os meus princípios – Parem de dar murro em ponta de faca. Desistir nem sempre é sinal de derrota e vergonha, mas de sabedoria, prudência, sensatez e consciência. Esta atitude de crianças mimadas só demonstra o que a teologia de vocês vem produzindo ao longo dos anos – imaturidade, demência, paternalismo, brigas e rachas. É possível pensar em outro modo de se fazer teologia. Assim como escutei da própria boca do Boff: “A nossa teologia é furiosa”. Ou seja, uma teologia que agride e que é baseada no ódio – este ódio é todo voltado para o “imperialismo” Norte Americano. Será que é possível fazer teologia assim?
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