Grande foi a contribuição quando Kant pensou sobre o assunto. De fato, ele ofereceu uma nova compreensão do conhecimento e da experiência.
Conhecer faz parte do processo intuitivo da experiência. O conhecimento vem daquilo que é revelado. O indivíduo faz uma experiência com os sentidos e desenvolve o conhecimento. Conhecimento este que é limitado. Ninguém conhece aquilo que não está. Ninguém experimenta o absconditus. Portanto, isso faz com que a idéia de conhecimento ilimitado caia por terra.
Pensar é o conceito livre. Por mais que o indivíduo pense, ele não terá o conhecimento. O fato de pensar o levará a refletir sobre a Coisa Em-Si. A Coisa Em-Si não é revelada. Este termo é usado para fazer menção do transcendente. Como posso conhecer aquilo que não está aqui? Cabe então pensar sobre ele. O ato de pensar reduz muito aquilo que não podemos fazer a experiência. Pode acontecer também que neste ato de pensar denominamos algo que não seja. Conclui-se então, que conhecer é dependência do que está aqui se revelar com mais intensidade. O conhecimento não precisa de uma lógica ordenada, ele simplesmente brota. Ele nasce da circunstância, da vida e do momento. É um processo espiritualizante em que o indivíduo se torna o objeto de estudo e ao mesmo tempo é o sujeito do conhecimento que avalia o objeto. Por sua vez, o pensar é a autonomia do homem. Ele fantasia, ilustra, imagina, cria, sonha. No pensamento o indivíduo é livre. Ele não presta satisfação a ninguém. No pensamento ele é crítico, revolucionário e indefinido. Assim, temos a nítida diferença sobre o que é conhecer e pensar.
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