
Não vou tecer elogios para o evento, pois sei que será de primeira qualidade. Por isso, se você mora no Rio de Janeiro e nas proximidades de Mesquita quero convida-lo para participar deste evento. Entrada franca!
Sempre é bom recordar o que ainda há de bom no circuito evangélico no Brasil. Hoje é impossível ouvir música de gênero gospel. A qualidade em todos os sentidos é horrível. Por isso, eu volto para o passado e medito no que foi produzido com excelência.
O vídeo abaixo traz a memória à pureza do evangelho e contrapõe a realidade que nos encontramos. Ouçam!
Nunca houve tanta criatividade na história. Sou um admirador da “História da Igreja”, e nunca li ou ouvi alguém comentar que no início da era cristã os nossos irmãos fossem tão empreendedores e criativos a semelhança dos irmãos de hoje.
Acho que muitas igrejas não pararam para pensar sobre a possibilidade de criarem uma empresa de marketing. Uma chamada para a propaganda “Como criar um Slogan”. Ou pode até ser: “Como enganar as pessoas sem que elas percebam”. Não gosto de usar esta palavra “como”, pois denota um mecanicismo e pragmatismo. Mas esta expressão defini muito bem a realidade das igrejas atuais. Elas são pragmáticas e mecanicistas.
Existem tantas igrejas e denominações que não se pode mensurar o número. A bagunça é tanta que não é possível nomear estas igrejas. Elas não possuem uma árvore genealógica. Não possuem história. Não possuem um umbigo. Precisa-se pensar sobre uma classificação para estas igrejas emergentes.
É impossível não rir. As pessoas criaram algo cômico e não querem causar risadas? Isso é simulação contraditória. Você faz algo risório e espera silêncio ao invés de riso. Não é possível.
Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus...
D. Martyn Lloyd-Jones pregou um dos seus sermões mais famosos nestas duas palavras: "Mas Deus." Aquela simples conjunção marca a transição que o apóstolo Paulo faz do problema da depravação humana para a sua solução. A única solução possível, diz Paulo, é a aplicação soberana de graça salvadora ao pecador. Você está procurando uma declaração explícita de doutrina calvinista nas epístolas paulinas? Aqui está uma dentre muitas, e esta é clássica. Veja: Todo o argumento de Paulo ao expor a doutrina da depravação humana neste contexto visava afirmar que a nossa queda nos deixa totalmente à mercê de Deus para a salvação. Nossa completa inabilidade, que Paulo há pouco descreveu como um estado de morte espiritual, salienta a absoluta necessidade da soberania de Deus na salvação. É porque nós somos tão espiritualmente incapacitados que a nossa salvação precisa ser obra de Deus e obra de Deus somente.
Esta verdade não surgiu do nada. Paulo já estabelecera a verdade da soberania divina no capítulo 1, onde ele lembrara aos Efésios que Deus os escolheu (4), os predestinou (5), garantiu a adoção deles (5), concedeu-lhes a sua graça (6), redimiu-os (7), perdoou-lhes (7), derramou riquezas da Sua graça sobre eles (8), desvendou-lhes os mistérios da Sua vontade (9), obteve uma herança para eles (11), garantiu que eles O glorificassem (11-12), salvou-os (13) e selou-os com o Espírito (13-14). Todas essas verdades são verdades sobre todo crente. Em resumo, Ele “nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (3). Tudo isso é obra da Sua graça soberana, não motivada por qualquer bem em nós, mas simplesmente "segundo o beneplácito de sua vontade" (5, 9) e "segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade" (11).
Não há sequer um vestígio de Arminianismo nisso. Não há sequer um sussurro de ênfase no livre arbítrio humano. Paulo está expressamente ensinando que toda a salvação é obra de Deus e que Ele é absolutamente soberano no processo. Na realidade, Efésios 2 começa com a passagem no primeiro parágrafo acima, dando ênfase à inabilidade absoluta de pecadores espiritualmente mortos, e então culmina com a declaração de Paulo no verso 10 de que até mesmo as boas obras feitas pelos crentes foram de antemão preparadas por Deus! De que forma Paulo poderia ter sido mais claro ou enfático quanto à verdade da soberania de Deus em nossa salvação?
Na verdade, esta é a mensagem central de Efésios 2: a salvação é inteiramente obra de Deus. Não devemos pensar que a redenção depende de qualquer obra, movimento, atividade ou escolha livre por parte do pecador. Por isso os versos 8 e 9 constituem uma declaração sucinta da tese do capítulo inteiro: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie." (8-9).
"Mas Deus!" - aqui nós vemos a única possível cura para a depravação humana, a graça de um Deus amoroso:
Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.
Segundo a pretensão do educador comunista Paulo Freire e dos adeptos da Teologia da Libertação, como o ex-frade comunista radical Leonardo Boff, a tal teologia da libertação tem por objetivo LIBERTAR seus adeptos.
Estupefatos, perguntamos: libertar do quê? Afinal de contas, se são comunistas, Frei Boff e seus sequazes não querem libertar, porém escravizar ou matar, pois só isso sabem fazer os comunistas. No entanto, com sua barba bíblica e sua pose de profeta iluminado, o ex-frei cativa o coração dos ignorantes deslumbrados. No mundo superficial de hoje, pose é mais importante que substância.
Quando perguntado sobre os atentados contra o Word Trade Center, Boff disse que lamenta que, em vez de três não fossem vinte e cinco os aviões, pois assim matariam mais americanos, aliviando o problema das favelas do Rio de Janeiro. Ele não explica como a morte de americanos vai aliviar a miséria das favelas brasileiras. No entanto, esta resposta paranóica é reveladora da quantidade de ódio que inspira a teologia da libertação do ex-frei.
Na Teologia da Libertação ocorre uma mudança semântica. Afinal de contas, que é que esta vertente da teologia, que nada tem de teologia e tudo de marxismo, deseja libertar? Libertar quem? Libertar do quê? A resposta é óbvia, embora nem o ex-frei o saiba: Frei Boff e seus seguidores desejam “libertar” a população dos últimos resquícios da cultura iluminista ou de qualquer influência ocidental, ou seja, desejam retroceder suas pobres vítimas ao obscurantismo medieval, para que sejam doutrinados pela religião de ódio marxista-leninista-gramscista.
Os comunistas se valem da liberdade da democracia para implantar o mais cruel totalitarismo de todos os tempos. O comunismo é uma espécie de vírus que ataca países de escassa defesa imunológica, tal como as democracias. Como a maioria dos vírus, o comunismo é um micróbio mutante.
Para implantar o comunismo na Rússia Lênin teria feito algumas modificações nos princípios marxistas, que declaram que o comunismo só poderia vingar em países altamente industrializados, como Inglaterra, Estados Unidos, França e Alemanha. Foi a Primeira Mutação.
Mao Tse-tung, na China, também teve que produzir a Segunda Mutação, mudando a doutrina para realizar sua revolução no campo, contra a opinião da União Soviética, que preconizava a revolução urbana.
Gramsci percebeu que, contrariamente a Marx e Lênin, nos países democratas o comunismo não encontraria respaldo para a tomada do poder pela força, como na Rússia e na China, a não ser depois de vencer as trincheiras “da burguesia”, ou seja, o sistema imunológico iluminista, que protegeu o ocidente.
Gramsci representa esta Terceira Mutação, a mais perigosa, que objetiva infectar países sub-iluministas e até iluministas. Este vírus gramscista é resistente a vários tipos de trincheiras (antibióticos ideológicos) e, quando ataca o tecido social, provoca uma devastação tão ou mais perigosa quanto à das outras mutações.
Esta é a essência da estratégia de Gramsci: vencer as “trincheiras”, ou seja, os valores desenvolvidos pelos iluministas, que representam insuperáveis barreiras ao estabelecimento de tiranias comunistas, como: soberania popular (fim do absolutismo); respeito ao direito de propriedade; individualismo; estado de direito; respeito aos direitos individuais; igualdade de todos perante a lei; fim dos privilégios dos poderosos; liberdade de empreender; respeito à vida.
Acabei de ler um excelente texto de Dostoievski. A obra é conhecida como “Os mais Brilhantes Contos de Dostoievski”. Para quem gosta de Dostoievski, é uma obra-prima.
Esta obra me despertou sobre os cuidados médicos que tenho dispensado. Preciso urgentemente fazer uma série de exames, mas tenho resistido. Tenho refletido sobre o valor que dou a minha própria vida. No conto “O Subsolo” Dostoievski diz o seguinte:
Não me cuido, nunca me cuidei, se bem que estime os médicos e a medicina (...) Se não me trato, é pura maldade de minha parte.
Ora, que moléstia tenho causado a mim mesmo. O pior de tudo é que a minha função é ser mordomo.
Já mencionei aqui neste blog a minha opinião sobre a intelectualidade no Brasil. Neste país não há espaço para intelectuais. Aqueles que arrotam um conhecimento na verdade camuflam a soberba da sua própria ignorância. Na minha opinião e na opinião de muitos, o maior intelectual brasileiro em todos os níveis é Olavo de Carvalho. Mas ele não habita no Brasil. Aqui não existe conversa séria. Diálogo para os pseudo-intelectuais no Brasil é ficar discutindo pensamento. Isso não é diálogo nem aqui e nem na China. Para descrever a realidade do Brasil tomo o pensamento de Dostoievski:
(...) dizendo-me que um homem inteligente não consegue nunca se tornar alguma coisa, e que só o imbecil triunfa.
Os tempos não mudam. As pessoas continuam as mesmas. Por favor, não faço apologia ao conceito de História Cíclica. Mas no que tange a respeito do cerne do problema do homem, ele permanece o mesmo. Desconfigurado do seu propósito original, o homem trilha o percurso que define épocas – A Crise de Integridade.
Já dizia o bom e velho senador erudito de Roma, Cícero: “O Tempora, O Mores! Que tempos os nossos! E que costumes!”
O que se percebe é que este sentimento perpetua gerações. Brilhantemente Dostoievski definiu o homem do século XIX. E esta definição não está presa somente para o século XIX, ela é a clarividente prova que o homem não muda. Disse Dostoievski:
(...) meus senhores, o homem do século XIX tem o dever de ser essencialmente destituído de caráter; está moralmente obrigado a isso. O homem que possui caráter, o homem de ação, é um ser essencialmente medíocre.
Somente um louco, um lunático ou um maníaco é destituído de consciência. O ser humano que é são, não pode viver sem o sinal vermelho da sua consciência. Kant já afirmava que há um sentimento de moral e de justiça no consciente do homem. É uma espécie de impressão que o ser humano já nasce com ela.
Não é fácil ter uma consciência. Embora, muitos a desejam, ela pode causar uma profunda agonia. Disse bem Dostoievski:
(...) estou firmemente convencido – a consciência, toda consciência é uma enfermidade.
Ele então continua:
A consciência requintada nos diz, por exemplo: “sim, tens razão, tu és um canalha”. Mas o fato de eu poder verificar a minha própria canalhice, não me consola de jeito nenhum de ser um canalha.
Para que serviu o intelectualismo do século XIX? O apogeu da razão. A secularização da Europa. Os doutores do saber com seus olhares de esguelha e mesquinhos. A desclassificação social que o próprio marxismo causou. Para que serviu tudo isso? A exaltação do culto a razão. Os louvores prestados as universidades que banalizaram o absoluto e o solo de cada ser vivente. Dostoievski ensina:
Eu vos suplico, senhores, prestai atenção uma vez ao gemidos de um homem culto do século XIX que sofre dos dentes há dois ou três dias, quando ele se põe a gemer de modo diferente do primeiro dia, isto é, não unicamente porque tem uma dor, não como um grosseiro camponês, mas como um ser instruído que se pôs em contato com a civilização européia, como um homem “desligado do solo natal e dos princípios nacionais (...)”.
Ângelo Monteiro na sua obra: “O Rapto das Noites ou o Sol como Medida”.
“As coisas mais distantes são aquelas que estão mais perto.
Nós nascemos distantes. Por isso buscamos,
Sem nos deter, a aurora viva
Em que tudo se deu.
E em demanda do que éramos erramos
Até à descoberta”.
É, com certeza, o desprezo pelo que há de mais próximo que tem mais impedido a plenitude humana. Precisamente porque as coisas, na sua aparente proximidade, carregam a distância da sua própria origem e a transcendência do seu próprio fim. Porque nascemos antes do agora da nossa imanência é que nos abrimos à busca do que constitui o fundamento, o arché de todos os nossos anseios e interrogações. E é em demanda da nossa própria originalidade radical que, em nosso caminho de permanentes errâncias, pulsamos pela chegada à Descoberta. À Descoberta, em nós mesmos, do Ser. Porque o Alfa está no Ômega. O princípio está no fim. Na ausência de fins, tanto do ponto de vista ontológico, como do ponto de vista axiológico, está a decadência e a morte do Ser, decadência e morte expressas tão bem na vida política, social e econômica de certos povos que historicamente desesperaram da possibilidade de realizar seu próprio projeto existencial.
por Ângelo Monteiro
Hegel mais Wittgenstein passados por um refino irão constituir, um com a sua lógica, outro com a sua dialética, dois excelentes auxiliares para que uma filosofia adquira a mais excelente das pontas. Problemas existenciais ou metafísicos não passam de entraves perigosos no caminho da filosofia para a ponta. Pois sem ponta - e não ponte - não pode, segundo os novos sábios, existir filosofia.
Uma postura mais que importante nesta filosofia consiste, se se quer adquirir uma visão mais abrangente do mundo e do homem, em tomar o café da manhã com Presidente da República de Plantão. Sem o café da manhã com o Presidente a filosofia jamais pode amanhecer de todo. O verdadeiro amanhecer filosófico deve estar sempre à sombra do poder. Pois conhecer é poder: os sofistas já pregavam, na antigüidade, esta sábia doutrina.
Outra postura necessária é o refinamento técnico. Não é só o petróleo que precisa de refino; a filosofia que se preze deve ser, antes de tudo, refinada. Pensar é refinar o pensamento para que ele ascenda à condição de pensamento de ponta. O filósofo moderno autêntico não se arriscaria a desprezar uma mímesis: aquela que o aproxime da lição dos computadores, pois compor e recompor os dados com competência é mais importante que transpor os abismos colocados pelo pensamento. Um Pascal, um Santo Agostinho, um Kierkegaard ou um Nietzsche, sob esse aspecto, se assemelhariam, se muito, a animais pré-diluvianos. Mergulhar nos mistérios da existência, questionar a essência das coisas, ou propor novos valores não devem, definitivamente, ser tarefas de uma filosofia de ponta.
A política, em primeiro lugar, deve ser redefinida. E redefini-la é ter sempre o corpo aberto para todos os ventos novos, e os ventos novos só podem soprar numa só direção. Alternativas diferentes das consagradas nas agendas do dia poderiam ser levadas à conta de obscurantismo. A postura camaleônica torna-se, portanto, condição inarredável do exercício filosófico.
Mas quando a metodologia se transforma num artefato facilmente manipulável por todo aquele que estiver afinado com a lógica de um sistema, que restará para a filosofia? Quando a história toda vira uma reengenharia de probabilidades, o que fazer com o factível ou com o imaginário? O que fazer com o ethos humano, se a ética terá de caminhar de acordo com os interesses vigentes? Se são estes, doravante, que devem regular a conduta dos indivíduos e das comunidades? O que fazer, também, com a antropologia quando o homem não representa senão o último produto de um mercado produtor de bens e valores? Como lidar, finalmente, com os valores quando sua relação com o conhecimento parece dispensar a mediação do sujeito humano?
Onde o lugar da poesia, para o horizonte filosófico, quando o refinamento do último modelo bastará para suprir a morte da linguagem? Que fazer com a palavra quando as cifras se tornarão suficientes para preencher qualquer ausência de significação? Todas as posições, à direita ou à esquerda do espectro ideológico, não passando de variáveis, o que fazer tanto com os atos como com os fatos?
Sim, o que fazer? Ora, agachar-se para receber nos traseiros os raios da última esperança prometida: sob as pontas douradas das estrelas, os chifres do grande Minotauro - símbolo máximo do Poder - elevarão suas pontas sobre a terra pejada de súditos do nada, já que para uma filosofia de ponta só se poderá esperar, unicamente, uma lógica do chifre.
por Julio Severo
A campanha “Brasil Livre da Rubéola” conta com o apoio do UNICEF, agência da ONU que tem sido acusada de fazer parte de uma agenda mundial de controle de população. Não é novidade o envolvimento da ONU e do UNICEF em iniciativas para reduzir a população mundial por meio do aborto, o controle da natalidade e até mesmo medidas de introduzir agentes esterilizantes em vacinas em massa. [http://www.lifesitenews.com/ldn/2002/oct/021030a.html]
Entretanto, embora quase 100% da população brasileira esteja livre de sofrer quaisquer danos da rubéola, 100% da população têm um sistema reprodutivo. Essa é uma grande preocupação para os militantes pró-aborto. Em campanhas de vacinação semelhante em outros países, que as realizaram em nome de uma suposta preocupação com uma doença sem risco significativo, testes indicaram agentes esterilizantes nas vacinas. Como no caso atual da campanha “Brasil Livre da Rubéola”, o alvo eram pessoas em idade reprodutiva. Como no caso do Brasil, o UNICEF estava por trás de todas as campanhas de vacinação que envolviam vacinas contaminadas com agentes esterilizantes.
Na campanha de vacinação em massa contra a rubéola na Argentina em 2006, foi confirmada a presença de agentes esterilizantes nas vacinas. [http://www.diario7.com.ar/nota_completa.php?id=1536] O UNICEF estava por trás da campanha.
Em 2004, numa campanha estatal de vacinação em massa contra a pólio na Nigéria, um cientista constatou agentes esterilizantes nas vacinas. [http://www.lifesitenews.com/ldn/2004/mar/04031101.html] A campanha contou com o apoio do UNICEF.
Durante os anos, o UNICEF tem deixado claro que, por trás de sua suposta preocupação com as crianças, o interesse maior é o aborto e outros meios de redução da população. Nessa questão, o UNICEF é bem parecido com Temporão. Para entender o que realmente quer o UNICEF, considere:
Em 1987, o UNICEF oficialmente apoiou “serviços de aborto de boa qualidade” na Conferência Internacional de Melhores Políticas de Saúde para as Mulheres e Crianças em Nairóbi, Quênia.
Em 1993, o UNICEF aumentou — de 2 para 5 milhões de dólares — sua contribuição para o UNFPA, órgão da ONU que vem apoiando a política da China comunista de forçar esterilização e abortos em mulheres com mais de um filho.
Em 1995, o Supremo Tribunal Federal das Filipinas deteve uma campanha de vacinação em massa contra o tétano. A campanha, apoiada pelo UNICEF, envolvia vacinas contaminadas com o B-hCG, um hormônio que esteriliza e causa abortos espontâneos em mulheres vacinadas.
Fonte: http://www.lifesitenews.com/ldn/2002/oct/021030a.html
Os exemplos da Nigéria, Filipinas e Argentina mostram que vacinas contaminadas com agentes esterilizantes podem fazer parte de “inocentes” campanhas de vacinação em massa contra determinadas doenças como a rubéola. Essas vacinas são administradas sem que os vacinados tenham consciência do que lhes foi injetado. Esse fato ocorre principalmente em países do Terceiro Mundo onde a popularidade e a ampla aceitação de vacinas anti-doenças facilitam a introdução de agentes anti-fertilidade nas vacinas. Assim, campanhas de vacinação se tornam verdadeiras campanhas de controle populacional.
Desde a década de 1970, experimentos de controle da natalidade têm sido conduzidos em países do Terceiro Mundo. Esses experimentos eram realizados por ricos grupos de controle populacional com a finalidade de se desenvolver substâncias esterilizantes que pudessem atuar conjuntamente com a fórmula das vacinas existentes. As experiências iniciais, com o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da ONU, foram com vacinas contra o tétano e difteria. (Proc. Nati. Acad. Sci. USA Vol. 91, pp. 8532-8536, agosto de 1994)
O propósito declarado dos agentes anti-fertilidade é induzir esterilidade temporária fazendo com que o sistema imunológico da mãe se volte contra a gravidez. Não se sabe exatamente quantos tipos de métodos esterilizantes foram desenvolvidos por grupos de controle populacional, mas anos atrás a OMS ajudou a produzir um agente que neutraliza o hormônio humano da gravidez hCG (gonadotropina coriônica humana), um hormônio que o óvulo fertilizado produz no corpo da mulher logo após a concepção. O agente, que geralmente é atrelado às vacinas contra doenças (como tétano, difteria, rubéola, etc.), faz com que o sistema imunológico confunda o hormônio natural da gravidez como se fosse um germe de infecção. Daí, o corpo da mulher não reconhece o sinal da natureza que é hora de se preparar para a gravidez. O resultado é que o óvulo fertilizado acaba sendo rejeitado pelo corpo da mulher, ocorrendo assim um micro-aborto bem no início da gravidez.
A função dos agentes esterilizantes em vacinas contra doenças é fazer com que o sistema imunológico humano reaja contra a reprodução ou o início de uma gravidez do jeito que reage a uma infecção: combatendo e rejeitando.
Por sua interferência no funcionamento do delicado e complexo sistema imunológico e reprodutivo, os agentes anti-fertilidade nunca são inofensivos. Pode haver muitos riscos potenciais: indução de doenças no sistema imunológico e alergias, agravamento de doenças infecciosas, etc.
Há agentes anti-fertilidade nas vacinas da campanha “Brasil Livre da Rubéola”? É difícil responder, até porque quem criou esses agentes teve a clara má intenção de usá-los da forma mais indetectável e imperceptível possível. Mas o que não é segredo são os sentimentos de Temporão e UNICEF com relação à vida dos bebês em gestação.
Assim, o que temos hoje no Brasil é o presidente de um partido pró-aborto, com um ministro da saúde pró-aborto juntamente com um UNICEF pró-aborto promovendo a inocente campanha “Brasil Livre da Rubéola” ou a “Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola”.
O suposto objetivo da campanha é a erradicação da rubéola e proteger bebês em gestação de contágio possível de suas mães. Quer maior motivo de riso (ou de tristeza) do que um ministro de saúde pró-aborto dizer que quer o bem-estar de bebês em gestação?
Se Temporão tivesse uma preocupação genuína com os bebês em gestação no Brasil, ele sem dúvida lançaria uma campanha para erradicar do Brasil todas as clínicas clandestinas de aborto — sem mencionar, é claro, os próprios serviços do SUS que realizam abortamentos médicos. Além disso, ele também repreenderia Lula pelo apoio, no Brasil e na ONU, que seu governo tem dado ao aborto.
Pesquisa após pesquisa indica que, muito longe de apoiar a ideologia de implantação do aborto no Brasil, a população brasileira é pró-vida. Talvez a propaganda da campanha de vacinação de José Temporão esteja apenas espelhando esse popular sentimento pró-vida brasileiro.
Entretanto, há apenas um problema. Embora a campanha de vacinação seja apresentada como medida para proteger bebês em gestação — razão suficiente para atrair todo o apoio da população que é majoritariamente pró-vida —, Temporão em nada mudou seus sentimentos para com esses bebês. Ele ainda quer a legalização do aborto no Brasil.
Então, o que está por trás de sua suposta preocupação com o risco de alguns poucos bebês pegarem rubéola? Embora o Brasil tenha uma população enorme de quase 200 milhões de habitantes, em 2007 foram registrados apenas 17 casos de defeitos congênitos em todo o Brasil provocados pela rubéola. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nota_rubeola140708.pdf
Esse número é muito inferior ao número de casos registrados na Inglaterra, que tem uma população muito menor do que a do Brasil. Em comparação com o Brasil, que tem 17 casos por ano, a Inglaterra tem 43. http://www.patient.co.uk/showdoc/40024887/
Além disso, os casos de rubéola — que não representam perigo de saúde pública — caíram de 30 mil em 1997 para 326 em 2005. [http://www.cives.ufrj.br/informacao/rubeola/rubeola-iv.html]
Considere agora que se o número de 17 bebês atingidos por rubéola é justificativa suficiente para obrigar um número elevadíssimo da população a se vacinar, então os milhares de abortos por ano não deveriam ser usados como motivo suficiente para se proibir toda propaganda e projeto pró-aborto no Brasil?
Será que as intenções de Temporão são obscuras? Aborto, segundo a ideologia dos engenheiros sociais, é uma medida social para reduzir a população mundial. Daí, o interesse de Temporão na legalização do aborto tem — debaixo de todo o confete de “preocupação com questões de saúde pública” — a marca registrada e óbvia de interesses internacionais que querem reduzir a população brasileira. Para essa finalidade, vale qualquer justificativa, por mais fictícia que seja.
Parece loucura. Um ministro pró-aborto em nome do bem-estar de alguns poucos bebês em gestação forçando uma vacinação em massa, enquanto em nome de um direito ao aborto ele quer sacrificar centenas de milhares de bebês ao aborto. Faz sentido?
O que está então por trás da campanha “Brasil Livre da Rubéola”? Há boas intenções na “Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola”?
A iniciativa estatal tem a meta de vacinar 70 milhões de brasileiros e abrangerá os estados do Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, além de toda população indígena que vive em aldeias. Nenhum brasileiro das áreas selecionadas terá direito ou a opção de isentar-se, a não ser os aidéticos e pessoas com problemas imunológicos.
Embora seja perda de tempo esperar que o Ministro da Saúde decida aparecer em público para revelar suas reais intenções, é possível obter pistas importantes através da imprensa secular, geralmente atrelada aos interesses do Estado. Vejamos então o que a imprensa está dizendo:
“A campanha faz parte de uma ação preventiva para evitar a disseminação da doença. A ação está dentro do compromisso firmado pelos países das Américas durante a 44ª reunião do Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) de eliminar até 2010 a rubéola e a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) – que pode causar aborto ou malformações no bebê”. — Patrocínio Hoje
“Além da meta de eliminação até 2.010 e dos surtos ocorridos no País, outros motivos que levaram à decisão do Ministério da Saúde pela Campanha são: a gravidade da rubéola em gestantes, com a possibilidade de abortos e natimortos e de seqüelas irreversíveis”. — Portal Novidade
“A campanha nacional, promovida pelo Ministério da Saúde, tem como objetivo erradicar a rubéola até 2010 e terá início no dia 9 de agosto, estendendo-se até 12 de setembro. Em Mogi, serão vacinadas 127.719 pessoas. — Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes
“A Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola pretende vacinar aproximadamente 70 milhões de pessoas de ambos os sexos durante cinco semanas. Essa é a maior campanha de imunização
já realizada no mundo.” — Capital News
“No Brasil, serão aproximadamente 70 milhões. Trata-se da maior campanha de imunização já realizada no mundo”. — Portal Novidade
“O Ministério da Saúde (MS) está preparando uma campanha inédita e de grande dimensão que começa no dia 9 de agosto. A Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola pretende vacinar aproximadamente 70 milhões de pessoas de ambos os sexos durante cinco semanas. Essa é a maior campanha de imunização já realizada no mundo”. — Diário da Serra
Embora a vacinação seja obrigatória, para efeito de propaganda e para não deixar a população assustada, a campanha, segundo o Portal Novidade, terá “um enfoque da vacinação da família”. Será então uma campanha supostamente para o bem-estar das famílias e dos bebês em gestação. Quer propaganda mais linda que essa?
“Estão sendo planejadas estratégias como vacinação em trânsito e em lugares de alta concentração de pessoas; na população institucionalizada; pós-parto e pós-aborto; entre outras”. — Portal Novidade
“A vacina deve ser tomada por todas as pessoas de 20 a 39 anos, mesmo as que receberam recentemente imunização contra a doença”. — Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes
“Todos os cidadãos nestas idades, independente de terem tomado doses anteriormente ou de terem tido ou não a doença, devem tomar a dose.” — Portal Novidade
“É importante ressaltar a importância da vacinação em massa das pessoas entre 12 e 39 anos, mesmo que já tenham sido vacinados anteriormente, tanto na fase adulta quanto na infância”. — Só Notícias
“A rubéola em si não é considerada perigosa para os adultos”. — Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes
“[A rubéola] não apresenta grandes riscos para o indivíduo, sendo a grande preocupação com as mulheres em idade fértil (até os 49 anos) que não tiveram a doença ou que nunca tomaram nenhuma dose da vacina e que devem ser vacinadas antes de engravidar. Nas mulheres não-imunizadas a aplicação é feita até os 49 anos e, nos homens, até 39 anos de idade na rotina”. — O Estadão Matogrossense
Se o objetivo da campanha é realmente eliminar a rubéola, então por que vacinar quem já foi vacinado? Por que obrigar a vacinação de quem já teve a doença? É fato mais que comprovado que a pessoa que já teve rubéola nunca mais a terá. Mesmo assim, o governo insiste em forçar a vacinação de todos, mesmo dos que já tiveram rubéola no passado.
Apesar de a rubéola não representar sério risco de saúde para a população, o governo Lula, com seu ministro pró-aborto da saúde, está investindo milhões de nosso bolso para pagar às poderosas empresas farmacêuticas, que muito lucram com campanhas de vacinação. Como explicar o Brasil ter a maior vacinação do mundo (e também provavelmente a vacinação mais cara do mundo) para combater uma doença que não é séria, enquanto pacientes morrem diariamente nos hospitais públicos por falta de medicamentos e equipamentos adequados? Pacientes morrem até por falta de vaga em UTI, porque não há recursos. [http://www.camacarifatosefotos.com.br/cff_fatos.php?cod_fato=8172]
A população alvo da vacinação são mulheres de 12 a 49 anos e homens de 12 a 39 anos. Essa faixa etária é o que se define como idade reprodutiva.
Se 100% da população fosse atingida por uma doença séria e fatal, talvez fosse justificável uma vacinação em massa. Mas a rubéola não é séria nem fatal na vasta maioria dos casos. Na vasta maioria dos casos, essa vacina será inútil, pois a vasta maioria da população não tem problemas com a rubéola. Além disso, 17 bebês em gestação afetados por ano justificam tamanha campanha? Uma preocupação genuína pelos bebês em gestação deveria fazer com que o governo lançasse, em vez de uma desnecessária campanha “Brasil Livre da Rubéola”, uma campanha necessária “Brasil Livre do Aborto”.
Quando um Estado controlador precisa levar a população a aceitar suas imposições, a propaganda usual é que é para o bem dos cidadãos. As piores intenções são acobertadas pelas máscaras mais atraentes e agradáveis. É nesse sentido que, para “salvar” as mulheres que morrem em clínicas clandestinas de aborto, os cidadãos são convencidos de que a legalização do aborto é benéfica para todos.
É nesse sentido que, para dar auto-estima a quem fez a opção homossexual, o governo usa o dinheiro do povo para realizar nos hospitais públicos caras cirurgias de troca de sexo, enquanto cirurgias menos caras para salvar vidas perdem na prioridade, por causa de interesses politicamente corretos. Nos hospitais públicos, onde os recursos são escassos até para necessidades urgentes, vidas são literalmente sacrificadas para que homossexuais possam realizar seus desejos. Como disse o escritor Diogo Costa, cada sonho transexual de mudança de sexo custa o pesadelo de um paciente entre a vida e a morte. Quando o assunto é aborto e cirurgia de troca de sexo, ninguém melhor (ou pior) para entrar em cena do que o Ministro da Saúde José Temporão.
Aborto e contracepção são o primeiro item na lista de objetivos dos controlistas — indivíduos e instituições dedicados a promover a redução da população mundial. Para levar a população mundial a apoiar políticas pró-aborto, os controlistas apelam para a propaganda da explosão populacional e outras estórias de horror. Tudo é válido para se controlar e reduzir a fertilidade humana, até mesmo a promoção do homossexualismo. Do contrário, num país onde o sistema da saúde é um caos, como explicar tantos gastos em cirurgias desnecessárias cujo único objetivo é tentar dar auto-estima a quem pratica o homossexualismo? Pela própria natureza, o homossexualismo é infértil, sendo o sexo “ideal” para alcançar o objetivo da redução da população mundial.
Se aborto, contracepção e homossexualismo têm tudo a ver com controle de população, então evidentemente o Brasil tem um governo de orientação controlista. Um governo controlista usará qualquer meio — por mais benéfico que pareça — para diminuir a fertilidade de sua população.
Vivemos num mundo de ilusórias boas intenções. O diabo se disfarça de anjo de luz e promete o paraíso na terra. Em troca de falsas promessas, ele leva almas à destruição.
Nas campanhas de vacinação em massa na Argentina, Nigéria, Filipinas e outros países, o UNICEF mostrou que sabe aliar as piores intenções com as aparências mais angelicais. No Brasil, temos o compromisso de Temporão de que a campanha de vacinação em massa é apenas para proteger bebês e ajudar as famílias.
Não sei quantas justificativas inocentes e outros coelhos estranhos o UNICEF e Temporão conseguem tirar da cartola. Só sei que é arriscado participar de um espetáculo que pode prejudicar a fertilidade de homens e mulheres que vêem filhos como bênçãos, não como seres descartáveis.