Os tempos não mudam. As pessoas continuam as mesmas. Por favor, não faço apologia ao conceito de História Cíclica. Mas no que tange a respeito do cerne do problema do homem, ele permanece o mesmo. Desconfigurado do seu propósito original, o homem trilha o percurso que define épocas – A Crise de Integridade.
Já dizia o bom e velho senador erudito de Roma, Cícero: “O Tempora, O Mores! Que tempos os nossos! E que costumes!”
O que se percebe é que este sentimento perpetua gerações. Brilhantemente Dostoievski definiu o homem do século XIX. E esta definição não está presa somente para o século XIX, ela é a clarividente prova que o homem não muda. Disse Dostoievski:
(...) meus senhores, o homem do século XIX tem o dever de ser essencialmente destituído de caráter; está moralmente obrigado a isso. O homem que possui caráter, o homem de ação, é um ser essencialmente medíocre.
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