Os comunistas se valem da liberdade da democracia para implantar o mais cruel totalitarismo de todos os tempos. O comunismo é uma espécie de vírus que ataca países de escassa defesa imunológica, tal como as democracias. Como a maioria dos vírus, o comunismo é um micróbio mutante.
Para implantar o comunismo na Rússia Lênin teria feito algumas modificações nos princípios marxistas, que declaram que o comunismo só poderia vingar em países altamente industrializados, como Inglaterra, Estados Unidos, França e Alemanha. Foi a Primeira Mutação.
Mao Tse-tung, na China, também teve que produzir a Segunda Mutação, mudando a doutrina para realizar sua revolução no campo, contra a opinião da União Soviética, que preconizava a revolução urbana.
Gramsci percebeu que, contrariamente a Marx e Lênin, nos países democratas o comunismo não encontraria respaldo para a tomada do poder pela força, como na Rússia e na China, a não ser depois de vencer as trincheiras “da burguesia”, ou seja, o sistema imunológico iluminista, que protegeu o ocidente.
Gramsci representa esta Terceira Mutação, a mais perigosa, que objetiva infectar países sub-iluministas e até iluministas. Este vírus gramscista é resistente a vários tipos de trincheiras (antibióticos ideológicos) e, quando ataca o tecido social, provoca uma devastação tão ou mais perigosa quanto à das outras mutações.
Esta é a essência da estratégia de Gramsci: vencer as “trincheiras”, ou seja, os valores desenvolvidos pelos iluministas, que representam insuperáveis barreiras ao estabelecimento de tiranias comunistas, como: soberania popular (fim do absolutismo); respeito ao direito de propriedade; individualismo; estado de direito; respeito aos direitos individuais; igualdade de todos perante a lei; fim dos privilégios dos poderosos; liberdade de empreender; respeito à vida.
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